Rio da Ponte: O Imperador

02-10-2009
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O jornal Expresso destaca uma afirmação do “imperador” António Borges, que muitos crêem ser um salvador da pátria, futuro líder do PSD, futuro Primeiro-Ministro, futuro campeão da sueca e futuro inventor da cura para a unha encravada! Aliás, há quem pense que o Mundo é uma criação de António Borges, que por modéstia usa o heterónimo “Deus”…O “imperador” diz que Marques Mendes lhe limita a intervenção interna. Curioso: eu achava que no PSD eram os militantes que davam ou tiravam a intervenção interna, numa coisa chamada “eleições”.Em democracia cada um tem a intervenção que quer, dentro da sua liberdade e da confiança que os eleitores (ou militantes) conferem. Se o “imperador” queria mais intervenção, então não fosse cobarde no Congresso de sucessão a Santana Lopes. Não que haja mal em ter medo: se acontece aos melhores, também acontece aos que o não são!Diz ele que Marques Mendes não buscou os melhores para a equipa da revisão do Programa do PSD. Borges só reconhece incontestável qualidade a Balsemão. Por exclusão de partes, não a reconhece a Carlos Coelho nem a Agostinho Branquinho.O pato Borges (eu escrevi pato? foi sem querer!) ignora que Carlos Coelho é reconhecidamente o nosso melhor Eurodeputado (dos mais respeitados em Bruxelas), dos mais conceituados gestores de iniciativas políticas dentro do PSD e o responsável pela formação de quadros do Partido. Ignora também que Agostinho Branquinho lidera a maior distrital do PSD, é grande conhecedor do partido e um marketeer de renome.Esta equipa é estratégica: o fundador do partido, para dar o elemento histórico que a tarefa exige; um organizador nato, para gerir o projecto e mobilizar o PSD; e um especialista em marketing eleitoral, porque muito desta missão é imagem política. Isto para além das restantes capacidades pessoais das pessoas em causa, que são inúmeras.Qualquer um destes senhores está mais habilitado do que um D. Sebastião criado por gente que faz dele escada mas que o gozam nas costas!Finalmente, o “imperador” diz-se aborrecido porque queria levar para o PSD uma “equipa do melhor que há” e que essa proposta não foi aceite. O “imperador” esquece que essas equipas se chamam “Comissões Políticas”. As Comissões Políticas que vão a votos ganham ou perdem. A dele não foi a votos…O que o “imperador” queria era colonizar o PSD com os seus amigos, mas essas coisas não se pedem: conquistam-se!Onde está o grande economista? Onde está o grande estratega? Onde estão os espelhos lá de casa?Já aqui disse que a vaidade tolhe a noção da realidade. E a realidade é simples: o “imperador” não sabe o que é o PSD, apenas sabe que quer ser alguém no PSD. Nas duas hipóteses que teve revelou-se um desastre. No Congresso da sucessão a Santana não soube dizer Presente! No Congresso da revisão estatutária não soube ler o discurso que lhe prepararam.Assim é difícil…Nota 1: O “imperador” foi convidado para colaborar na revisão do programa do PSD, mas como ele queria mandar no projecto, omitiu o convite!Nota 2: O “imperador” é um peixe, animal que (diz-se) costuma morrer pela boca!

O jornal Expresso destaca uma afirmação do “imperador” António Borges, que muitos crêem ser um salvador da pátria, futuro líder do PSD, futuro Primeiro-Ministro, futuro campeão da sueca e futuro inventor da cura para a unha encravada! Aliás, há quem pense que o Mundo é uma criação de António Borges, que por modéstia usa o heterónimo “Deus”…O “imperador” diz que Marques Mendes lhe limita a intervenção interna. Curioso: eu achava que no PSD eram os militantes que davam ou tiravam a intervenção interna, numa coisa chamada “eleições”.Em democracia cada um tem a intervenção que quer, dentro da sua liberdade e da confiança que os eleitores (ou militantes) conferem. Se o “imperador” queria mais intervenção, então não fosse cobarde no Congresso de sucessão a Santana Lopes. Não que haja mal em ter medo: se acontece aos melhores, também acontece aos que o não são!Diz ele que Marques Mendes não buscou os melhores para a equipa da revisão do Programa do PSD. Borges só reconhece incontestável qualidade a Balsemão. Por exclusão de partes, não a reconhece a Carlos Coelho nem a Agostinho Branquinho.O pato Borges (eu escrevi pato? foi sem querer!) ignora que Carlos Coelho é reconhecidamente o nosso melhor Eurodeputado (dos mais respeitados em Bruxelas), dos mais conceituados gestores de iniciativas políticas dentro do PSD e o responsável pela formação de quadros do Partido. Ignora também que Agostinho Branquinho lidera a maior distrital do PSD, é grande conhecedor do partido e um marketeer de renome.Esta equipa é estratégica: o fundador do partido, para dar o elemento histórico que a tarefa exige; um organizador nato, para gerir o projecto e mobilizar o PSD; e um especialista em marketing eleitoral, porque muito desta missão é imagem política. Isto para além das restantes capacidades pessoais das pessoas em causa, que são inúmeras.Qualquer um destes senhores está mais habilitado do que um D. Sebastião criado por gente que faz dele escada mas que o gozam nas costas!Finalmente, o “imperador” diz-se aborrecido porque queria levar para o PSD uma “equipa do melhor que há” e que essa proposta não foi aceite. O “imperador” esquece que essas equipas se chamam “Comissões Políticas”. As Comissões Políticas que vão a votos ganham ou perdem. A dele não foi a votos…O que o “imperador” queria era colonizar o PSD com os seus amigos, mas essas coisas não se pedem: conquistam-se!Onde está o grande economista? Onde está o grande estratega? Onde estão os espelhos lá de casa?Já aqui disse que a vaidade tolhe a noção da realidade. E a realidade é simples: o “imperador” não sabe o que é o PSD, apenas sabe que quer ser alguém no PSD. Nas duas hipóteses que teve revelou-se um desastre. No Congresso da sucessão a Santana não soube dizer Presente! No Congresso da revisão estatutária não soube ler o discurso que lhe prepararam.Assim é difícil…Nota 1: O “imperador” foi convidado para colaborar na revisão do programa do PSD, mas como ele queria mandar no projecto, omitiu o convite!Nota 2: O “imperador” é um peixe, animal que (diz-se) costuma morrer pela boca!

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