Câmara Corporativa: Leituras

29-09-2009
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• Entrevista a Amartya Sen, Necesitamos una alianza entre el Estado y el mercado• Fernanda Palma, O quarto de Locke: “É certo que na corrupção para acto lícito se pressupõe a falta de transparência e de imparcialidade da Administração. Mas, se ela não se revelar em factos, estamos caídos num Direito Penal de meras intenções e a adoptar uma atitude inquisitória, contra séculos de luzes.”• Nuno Brederode Santos, A DAR À CAUDA: «E dei com "PSD acusa sondagens de manipulação política". No texto de Paula Sá, "o PSD tinha prometido que não iria reagir a sondagens. Mas não resistiu" perante a da SIC e RR de sexta-feira, também publicada no Expresso de sábado. Agostinho Branquinho, "director executivo das campanhas do partido," reage, em jeito varonil: "Ou há manipulação ou essas campanhas não são de confiança." Claro que já meio mundo assinalou a consistência desses números da Eurosondagem - ou da tendência que revelam - com os demais, da Aximagem e da Intercampus, revelados na mesma mãozinha cheia de quarenta e oito horas (fora da qual, até se lhe podiam juntar outros números e indícios). Mas o mais surpreendente é aquela disjuntiva. Ou há manipulação ou não são de confiança. À primeira vista, poder-se-ia até pensar que, havendo manipulação, seriam de confiança. Ou que só havendo a confiança, que é do seu pessoalíssimo e discricionário critério, é que uma sondagem está isenta de suspeitas de manipulação. O critério, reconheço, é tentador: tivesse-me eu lembrado dele e já me teria feito muito jeito nos cruzamentos anónimos da minha vida privada. Mas o facto é que nem me ocorreu e o mérito vai inteirinho para esse olhar vigilante de rapace com que Agostinho Branquinho observa o mundo à nossa volta. A coisa tem tradição: Santana Lopes, na campanha eleitoral em que o PSD se atolou e perdeu, chegou a notificar a humanidade de que iria processar judicialmente as agências que davam números parecidos.» • Paul Krugman, Rescates financieros para incompetentes: “Mi respuesta a esta perspectiva es: ¿y? Si los contribuyentes están corriendo con los gastos del rescate de los bancos, ¿por qué no deberían obtener la propiedad, al menos hasta que aparezcan compradores privados? Pero la Administración de Obama parece estar partiéndose la cabeza para evitar este desenlace.”• Robert Zoellick (presidente do Banco Mundial), La Edad de la Responsabilidad: “La sostenibilidad y la inclusión deben prevalecer sobre el enriquecimiento de unos pocos”.

• Entrevista a Amartya Sen, Necesitamos una alianza entre el Estado y el mercado• Fernanda Palma, O quarto de Locke: “É certo que na corrupção para acto lícito se pressupõe a falta de transparência e de imparcialidade da Administração. Mas, se ela não se revelar em factos, estamos caídos num Direito Penal de meras intenções e a adoptar uma atitude inquisitória, contra séculos de luzes.”• Nuno Brederode Santos, A DAR À CAUDA: «E dei com "PSD acusa sondagens de manipulação política". No texto de Paula Sá, "o PSD tinha prometido que não iria reagir a sondagens. Mas não resistiu" perante a da SIC e RR de sexta-feira, também publicada no Expresso de sábado. Agostinho Branquinho, "director executivo das campanhas do partido," reage, em jeito varonil: "Ou há manipulação ou essas campanhas não são de confiança." Claro que já meio mundo assinalou a consistência desses números da Eurosondagem - ou da tendência que revelam - com os demais, da Aximagem e da Intercampus, revelados na mesma mãozinha cheia de quarenta e oito horas (fora da qual, até se lhe podiam juntar outros números e indícios). Mas o mais surpreendente é aquela disjuntiva. Ou há manipulação ou não são de confiança. À primeira vista, poder-se-ia até pensar que, havendo manipulação, seriam de confiança. Ou que só havendo a confiança, que é do seu pessoalíssimo e discricionário critério, é que uma sondagem está isenta de suspeitas de manipulação. O critério, reconheço, é tentador: tivesse-me eu lembrado dele e já me teria feito muito jeito nos cruzamentos anónimos da minha vida privada. Mas o facto é que nem me ocorreu e o mérito vai inteirinho para esse olhar vigilante de rapace com que Agostinho Branquinho observa o mundo à nossa volta. A coisa tem tradição: Santana Lopes, na campanha eleitoral em que o PSD se atolou e perdeu, chegou a notificar a humanidade de que iria processar judicialmente as agências que davam números parecidos.» • Paul Krugman, Rescates financieros para incompetentes: “Mi respuesta a esta perspectiva es: ¿y? Si los contribuyentes están corriendo con los gastos del rescate de los bancos, ¿por qué no deberían obtener la propiedad, al menos hasta que aparezcan compradores privados? Pero la Administración de Obama parece estar partiéndose la cabeza para evitar este desenlace.”• Robert Zoellick (presidente do Banco Mundial), La Edad de la Responsabilidad: “La sostenibilidad y la inclusión deben prevalecer sobre el enriquecimiento de unos pocos”.

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