Estado Novo

14-07-2009
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Os subsídios de deslocação, dos deputados eleitos por círculos eleitorais onde não residem, podem vir a ter um maior controlo pelo Conselho de Administração do Parlamento.Estes deputados são aqueles que os partidos colocaram nas listas, por meros interesses partidários, mas que não vivem e muitos deles nem sequer conhecem os círculos eleitorais (Distritos) pelos quais concorreram e foram eleitos.A “bronca” rebentou quando o “Jornal de Noticias” noticiou que os deputados José Raul do Santos e José Freire Antunes (ambos do PSD) receberam subsídios de deslocação sem nunca ter colocado os pés no Distrito do Porto, no qual foram eleitos. A noticia foi baseada pelas declarações da Distrital do Porto do próprio PSD.Na edição de hoje do mesmo jornal, Agostinho Branquinho da Distrital do PSD, diz que “ para o PSD/Porto não é letra morta o princípio da aproximação dos eleitos aos eleitores” e que nesse sentido “queremos que os nossos eleitos prestem contas, pelo principio da responsabilidade e da transparência no exercício das suas funções públicas”.Até ao momento, bastava a palavra dos deputados para receberem os respectivos subsídios de deslocação.Se aprofundar-mos a situação o problema de base não reside apenas no pagamento, ou não, dos subsídios de deslocação. O problema reside no facto dos partidos políticos, por interesse de clientelismo, colocarem candidatos em círculos eleitorais que nada dizem aos candidatos e com os quais não possuem qualquer ligação.Temos candidatos – como exemplo - que vivem, e sempre viveram, em Lisboa a concorrerem por círculos eleitorais do nordeste transmontano, no Alentejo ou no Algarve.O problema reside no facto das listas eleitorais dos partidos se basearem em clientelas politicas e não em pessoas que tenham a ver com os círculos em que concorrem.O problema é que o eleitor é incutido a votar no partido e não nos deputados que constam nas listas a sufrágio.O problema está na forma e não nos resultados que dai provêm.Quando um deputado figura nas listas dum determinado círculo eleitoral, por vontade e negociação das cúpulas partidárias, só presta contas a essas mesmas cúpulas e só se preocupa com a opinião delas.Manuel Abrantes

Os subsídios de deslocação, dos deputados eleitos por círculos eleitorais onde não residem, podem vir a ter um maior controlo pelo Conselho de Administração do Parlamento.Estes deputados são aqueles que os partidos colocaram nas listas, por meros interesses partidários, mas que não vivem e muitos deles nem sequer conhecem os círculos eleitorais (Distritos) pelos quais concorreram e foram eleitos.A “bronca” rebentou quando o “Jornal de Noticias” noticiou que os deputados José Raul do Santos e José Freire Antunes (ambos do PSD) receberam subsídios de deslocação sem nunca ter colocado os pés no Distrito do Porto, no qual foram eleitos. A noticia foi baseada pelas declarações da Distrital do Porto do próprio PSD.Na edição de hoje do mesmo jornal, Agostinho Branquinho da Distrital do PSD, diz que “ para o PSD/Porto não é letra morta o princípio da aproximação dos eleitos aos eleitores” e que nesse sentido “queremos que os nossos eleitos prestem contas, pelo principio da responsabilidade e da transparência no exercício das suas funções públicas”.Até ao momento, bastava a palavra dos deputados para receberem os respectivos subsídios de deslocação.Se aprofundar-mos a situação o problema de base não reside apenas no pagamento, ou não, dos subsídios de deslocação. O problema reside no facto dos partidos políticos, por interesse de clientelismo, colocarem candidatos em círculos eleitorais que nada dizem aos candidatos e com os quais não possuem qualquer ligação.Temos candidatos – como exemplo - que vivem, e sempre viveram, em Lisboa a concorrerem por círculos eleitorais do nordeste transmontano, no Alentejo ou no Algarve.O problema reside no facto das listas eleitorais dos partidos se basearem em clientelas politicas e não em pessoas que tenham a ver com os círculos em que concorrem.O problema é que o eleitor é incutido a votar no partido e não nos deputados que constam nas listas a sufrágio.O problema está na forma e não nos resultados que dai provêm.Quando um deputado figura nas listas dum determinado círculo eleitoral, por vontade e negociação das cúpulas partidárias, só presta contas a essas mesmas cúpulas e só se preocupa com a opinião delas.Manuel Abrantes

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