Serve-se ao Público

12-10-2009
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O PSD, através do deputado reputado Agostinho Branquinho, veio recentemente defender a privatização da RTP1, numa primeira fase, e depois a RTPN, por estes canais não estarem a prestar um serviço público, dando o exemplo de programas como O Preço Certo, no caso do canal 1 e do facto de nenhum dos canais públicos referidos oferecerem serviços diferentes dos outros canais privados portugueses. A acrescentar a tudo isto os custos de dinheiros oriundos dos contribuintes que atingem os 75 Euros ano, por família.Os do PS vêm contestar dizendo que programas de entretenimento como O Preço Certo são serviço público e que o PSD está a fazer política demagógica.Por um lado, posso concordar que o antigo O Preço Certo em Euros serviu, um pouco, como serviço público, para que as pessoas se habituassem à moeda nova, mas esse propósito penso que já foi ultrapassado (ou devia, já que muitos portugueses ainda vivem no tempo dos “contos de reis”), passados oito anos da criação da moeda única e cinco anos da sua introdução em circulação efectiva.Eu se fosse deputado do PS poderia enumerar muitas outras transmissões de interesse público, como Dança Comigo, Um Contra Todos, as touradas, as missas do Galo e pascais, o padre Baldas (ou será Borgas?) a cantar “Põe a mão …”, os debates futebolísticos … sem falar nessa obra-prima que foi Os Grandes Portugueses, entre muitas outras pérolas televisivas.De facto, a RTP que já atingiu a idade madura de 50 anos, contínua a primar pela qualidade, com apresentações gráficas sofisticadas, um vanguardismo nas suas edições jornalísticas e reportagens, para não falar nas entrevistas oportunas, na sua imparcialidade nos Prós e Contras, com esse grande vulto da televisão, Fátima Campos Ferreira, as poucas gaffes e lapsos nos directos, e por aí fora.Sabendo das intenções, gerais, do Sr. Agostinho Branquinho, político astuto, muito em voga ultimamente, não deixo de gostar das chamadas de atenção em relação à comunicação social.De facto, a RTP tem contribuído com um serviço público notável, não deixando de informar as pessoas dos vários produtos de consumo no mercado, algo que noutros canais passa despercebido nos intervalos de 15 – 20 minutos.


O PSD, através do deputado reputado Agostinho Branquinho, veio recentemente defender a privatização da RTP1, numa primeira fase, e depois a RTPN, por estes canais não estarem a prestar um serviço público, dando o exemplo de programas como O Preço Certo, no caso do canal 1 e do facto de nenhum dos canais públicos referidos oferecerem serviços diferentes dos outros canais privados portugueses. A acrescentar a tudo isto os custos de dinheiros oriundos dos contribuintes que atingem os 75 Euros ano, por família.Os do PS vêm contestar dizendo que programas de entretenimento como O Preço Certo são serviço público e que o PSD está a fazer política demagógica.Por um lado, posso concordar que o antigo O Preço Certo em Euros serviu, um pouco, como serviço público, para que as pessoas se habituassem à moeda nova, mas esse propósito penso que já foi ultrapassado (ou devia, já que muitos portugueses ainda vivem no tempo dos “contos de reis”), passados oito anos da criação da moeda única e cinco anos da sua introdução em circulação efectiva.Eu se fosse deputado do PS poderia enumerar muitas outras transmissões de interesse público, como Dança Comigo, Um Contra Todos, as touradas, as missas do Galo e pascais, o padre Baldas (ou será Borgas?) a cantar “Põe a mão …”, os debates futebolísticos … sem falar nessa obra-prima que foi Os Grandes Portugueses, entre muitas outras pérolas televisivas.De facto, a RTP que já atingiu a idade madura de 50 anos, contínua a primar pela qualidade, com apresentações gráficas sofisticadas, um vanguardismo nas suas edições jornalísticas e reportagens, para não falar nas entrevistas oportunas, na sua imparcialidade nos Prós e Contras, com esse grande vulto da televisão, Fátima Campos Ferreira, as poucas gaffes e lapsos nos directos, e por aí fora.Sabendo das intenções, gerais, do Sr. Agostinho Branquinho, político astuto, muito em voga ultimamente, não deixo de gostar das chamadas de atenção em relação à comunicação social.De facto, a RTP tem contribuído com um serviço público notável, não deixando de informar as pessoas dos vários produtos de consumo no mercado, algo que noutros canais passa despercebido nos intervalos de 15 – 20 minutos.

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