PALAVROSSAVRVS REX: FERMENTA UM DEPLORÁVEL CLIMA SOCIAL

22-05-2009
marcar artigo


Pena que o corajoso Bispo não ouse colocar nomes aos bois. Não se adentre na imoralidade opcional das políticas que deixam o país ainda mais exposto a todo o tipo de problemas sociais. Governar para o espectáculo tem os dias contados por força da Realidade. Nem seria necessário D. Manuel Martins recordar os riscos de sublevação generalizada e levantamento civil, o certo é que hoje seriam necessários vinte bispos operantes e proféticos como ele naquela denúncia que não escamoteia as causas de divisão autodestrutiva que o Governo fomenta na sociedade, sobretudo sabendo-se que os problemas económicos portugueses a curto e médio prazo não estão a ser enfrentados. O hábito de falar verdade não existe. O registo do Segredo dos Deus típico da Ditadura regressou. Não se prestam contas às pessoas pelo dinheiro atirado por aí, paliativos e medidas avulsas. Pelo contrário, a Central de Notícias do Governo, pertencente a uma agremiação apostada em soltar por aí uns dinheiros com retorno imediatista eleitoral garantido, condiciona conversas bizantinas (Agressões Cómicas, Bloco Central, AD e o diabo a quatro), enquanto a bancarrota iminente e o esgotamento da Fonte do Burro que são as receitas fiscais a recuar, estão aí, numa economia ainda mais dessorada. Sublevações em Portugal? Não creio. Será preciso muitíssimo mais fome e desespero para os nefelibatas divertidos, essa elite trôpega que tem destruído e empobrecido Portugal, reparar finalmente que a Crise Portuguesa tem assinatura. Chama-se PS e Socratismo, 35 anos para trás em espírito democrático, em controlo absoluto dos Media, em falsificação estatística e mentira generalizada, em conivência oligocrata fenómeno social que consiste na equação danosa perfeita: ao mesmo tempo que se enriquece e protege totalmente os ricos, a ralé ética dos grandes e reais encostados ao Estado, (sobretudo os milionários da política, especialistas em nada de [re]produtivo, senão esquemas financeiros complexos e internacionais em benefício exclusivo) se empobrece impiedosa e despudoradamente as pessoas, se rarefaz as fontes mínimas da sua segurança. Parece que é disto que as multidões gostam e é isto que caucionarão. Quanto a si, por que fala a medo, sr. Bispo?!: «O Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, está preocupado com a situação ocorrida em Setúbal, alertando para o perigo de sublevações de uma população carenciada e mais sensível à crise e ao aumento do desemprego. "Onde quer que eles (desacatos) acontecessem eu sofria com isso mas acontecendo ali, na minha terra, naquele bairro que eu vi nascer, onde promovi a construção de uma igreja, onde existe um pároco tão zeloso pela comunidade, lamento ainda mais profundamente que isto aconteça", disse à agência Lusa D. Manuel Martins, uma voz sempre activa, durante mais de duas décadas, na defesa dos direitos da população de Setúbal.»


Pena que o corajoso Bispo não ouse colocar nomes aos bois. Não se adentre na imoralidade opcional das políticas que deixam o país ainda mais exposto a todo o tipo de problemas sociais. Governar para o espectáculo tem os dias contados por força da Realidade. Nem seria necessário D. Manuel Martins recordar os riscos de sublevação generalizada e levantamento civil, o certo é que hoje seriam necessários vinte bispos operantes e proféticos como ele naquela denúncia que não escamoteia as causas de divisão autodestrutiva que o Governo fomenta na sociedade, sobretudo sabendo-se que os problemas económicos portugueses a curto e médio prazo não estão a ser enfrentados. O hábito de falar verdade não existe. O registo do Segredo dos Deus típico da Ditadura regressou. Não se prestam contas às pessoas pelo dinheiro atirado por aí, paliativos e medidas avulsas. Pelo contrário, a Central de Notícias do Governo, pertencente a uma agremiação apostada em soltar por aí uns dinheiros com retorno imediatista eleitoral garantido, condiciona conversas bizantinas (Agressões Cómicas, Bloco Central, AD e o diabo a quatro), enquanto a bancarrota iminente e o esgotamento da Fonte do Burro que são as receitas fiscais a recuar, estão aí, numa economia ainda mais dessorada. Sublevações em Portugal? Não creio. Será preciso muitíssimo mais fome e desespero para os nefelibatas divertidos, essa elite trôpega que tem destruído e empobrecido Portugal, reparar finalmente que a Crise Portuguesa tem assinatura. Chama-se PS e Socratismo, 35 anos para trás em espírito democrático, em controlo absoluto dos Media, em falsificação estatística e mentira generalizada, em conivência oligocrata fenómeno social que consiste na equação danosa perfeita: ao mesmo tempo que se enriquece e protege totalmente os ricos, a ralé ética dos grandes e reais encostados ao Estado, (sobretudo os milionários da política, especialistas em nada de [re]produtivo, senão esquemas financeiros complexos e internacionais em benefício exclusivo) se empobrece impiedosa e despudoradamente as pessoas, se rarefaz as fontes mínimas da sua segurança. Parece que é disto que as multidões gostam e é isto que caucionarão. Quanto a si, por que fala a medo, sr. Bispo?!: «O Bispo Emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, está preocupado com a situação ocorrida em Setúbal, alertando para o perigo de sublevações de uma população carenciada e mais sensível à crise e ao aumento do desemprego. "Onde quer que eles (desacatos) acontecessem eu sofria com isso mas acontecendo ali, na minha terra, naquele bairro que eu vi nascer, onde promovi a construção de uma igreja, onde existe um pároco tão zeloso pela comunidade, lamento ainda mais profundamente que isto aconteça", disse à agência Lusa D. Manuel Martins, uma voz sempre activa, durante mais de duas décadas, na defesa dos direitos da população de Setúbal.»

marcar artigo