PALAVROSSAVRVS REX: PR SUPLETIVO EM RELAÇÃO AO PM

30-09-2009
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A sofreguidão autopromotora é tal que se esbatem de todo as funções orientadoras das políticas económicas pelo PM, assumindo o próprio Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o papel norteador e directivo delas ao defender hoje a dinamização do sector exportador português, com ênfase para o papel que os emigrantes podem desempenhar na resolução das dificuldades que Portugal atravessa: "A exportação de bens e serviços por parte de Portugal é praticamente a única via que nós dispomos para conseguir combater o crescimento explosivo da dívida externa e, ao mesmo tempo, defender o emprego dos trabalhadores portugueses", defendeu. Considerando a dinamização do sector exportador como a "chave da solução", o Chefe de Estado alertou para a falta de compreensão de alguns analistas para o problema dos bancos terem "poucos fundos" para emprestar às empresas. Pois, mas não são os analistas que precisam de compreender melhor este facto preocupante. São os decisores. Obstinados e obcecados como andam ainda não compreenderam coisa nenhuma nem querem propriamente saber, se o que compreendam ou saibam estrague as frases de campanha. Embora com uma ambiguidade de quem está no mesmo barco desesperado do PM e a quem começam igualmente a faltar as ideias, dada a devastação que alastra, talvez por isso é que haja uma guerra fria e surda que opõe o PR, que é mais credível, ao PM, que não tem qualquer credibilidade nem competência, nem experiência de gestão com provas dadas, a não ser em AutoMarketing, bicho ceguetas de malhar no Parlamento com a mão na anca, hábito de subir, esgueirar, de conspirar, de intimidar na máquina partidária e nada mais. Talvez não disputem os mesmos palcos, mas disputam um território pardo de credibilidade mínima pelo qual se mantenha livre de perigo o próprio Regime. Se se mantém livre de facto, é por um cabelo: o poder executivo [Governo] interfere descaradamente no poder judicial [MP, magistraturas, polícias], o poder legislativo e fiscalizador do poder executivo [Parlamento] é capacho obedencial e acrítico do poder executivo, o qual, por sua vez superintende e tutela quase tudo o que resta em Portugal, os media, alguma bloga livre de repente sequestrada para o âmbito dos interesses manutencionistas no mesmo poder a qualquer preço, como demonstra bem o artigo de Mário Crespo de este dia no JN. Por isso mesmo é que a figura normalmente discreta e neutra do Chefe de Estado é cada vez mais convocada numa sinergia de náufrago com o Governo náufrago. Há um vazio a preencher. Um vazio clamoroso. Avança o PR. A Caixa de Pandora da confiança rarefeita nas instituições, porém, essa já está aberta e não será possível esconder por mais tempo a devastação desgraçada a que chegou a pseudo-democracia portuguesa.


A sofreguidão autopromotora é tal que se esbatem de todo as funções orientadoras das políticas económicas pelo PM, assumindo o próprio Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o papel norteador e directivo delas ao defender hoje a dinamização do sector exportador português, com ênfase para o papel que os emigrantes podem desempenhar na resolução das dificuldades que Portugal atravessa: "A exportação de bens e serviços por parte de Portugal é praticamente a única via que nós dispomos para conseguir combater o crescimento explosivo da dívida externa e, ao mesmo tempo, defender o emprego dos trabalhadores portugueses", defendeu. Considerando a dinamização do sector exportador como a "chave da solução", o Chefe de Estado alertou para a falta de compreensão de alguns analistas para o problema dos bancos terem "poucos fundos" para emprestar às empresas. Pois, mas não são os analistas que precisam de compreender melhor este facto preocupante. São os decisores. Obstinados e obcecados como andam ainda não compreenderam coisa nenhuma nem querem propriamente saber, se o que compreendam ou saibam estrague as frases de campanha. Embora com uma ambiguidade de quem está no mesmo barco desesperado do PM e a quem começam igualmente a faltar as ideias, dada a devastação que alastra, talvez por isso é que haja uma guerra fria e surda que opõe o PR, que é mais credível, ao PM, que não tem qualquer credibilidade nem competência, nem experiência de gestão com provas dadas, a não ser em AutoMarketing, bicho ceguetas de malhar no Parlamento com a mão na anca, hábito de subir, esgueirar, de conspirar, de intimidar na máquina partidária e nada mais. Talvez não disputem os mesmos palcos, mas disputam um território pardo de credibilidade mínima pelo qual se mantenha livre de perigo o próprio Regime. Se se mantém livre de facto, é por um cabelo: o poder executivo [Governo] interfere descaradamente no poder judicial [MP, magistraturas, polícias], o poder legislativo e fiscalizador do poder executivo [Parlamento] é capacho obedencial e acrítico do poder executivo, o qual, por sua vez superintende e tutela quase tudo o que resta em Portugal, os media, alguma bloga livre de repente sequestrada para o âmbito dos interesses manutencionistas no mesmo poder a qualquer preço, como demonstra bem o artigo de Mário Crespo de este dia no JN. Por isso mesmo é que a figura normalmente discreta e neutra do Chefe de Estado é cada vez mais convocada numa sinergia de náufrago com o Governo náufrago. Há um vazio a preencher. Um vazio clamoroso. Avança o PR. A Caixa de Pandora da confiança rarefeita nas instituições, porém, essa já está aberta e não será possível esconder por mais tempo a devastação desgraçada a que chegou a pseudo-democracia portuguesa.

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