PALAVROSSAVRVS REX: SUPREMO REGABOFE

30-09-2009
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Negar é mau. É preciso admitir por uma vez que a humanidade fraqueja aqui e na China. Sobretudo aqui, entre os pacóvios incapazes de indignação e murros preventivos na mesa vazia. Negar todos negam. Negar é um traço dos tempos e sobretudo de esta legislatura moribunda. Todos negam. Smith nega. Lopes da Mota nega. Alberto Costa nega. ASS nega. Toda a gente nega. Sócrates afirma com pose a mais teatral negação. Mas depois apura-se que todos prevaricaram grosseiramente e o país perdeu. Ricardo Cunha foi acusado de peculato e falsificação de documento por presumível apropriação de 344.299 euros, através da aquisição de objectos cujo pagamento era feito pelo Supremo Tribunal de Justiça e também pelo Gabinete do Ministro da República, o conselheiro José Mesquita. Teresa Alexandre é acusada de co-autoria de um crime de peculato e 21 crimes de falsificação. Além destes dois ex-responsáveis do Supremo Tribunal, uma dúzia de outros cúmplices foram recentemente notificados da acusação deduzida por uma procuradora do Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP). É incrível como as palavras de Ferraz da Costa* observam demonstração quotidiana. Que palavras? Não ter Portugal dimensão para se roubar tanto: «O Supremo Tribunal de Justiça nega que tenha sofrido uma situação de "alegado descontrolo administrativo", depois de o seu ex-administrador Ricardo Cunha e a sua ex-directora de serviços Teresa Alexandre terem sido acusados de peculato e falsificação de documento.»________* 1. «Em termos de política económica foi uma legislatura catastrófica. O Governo só governou por ausência de oposição. Arrancou com uns slogans pró-tecnologia cujo apogeu foi a Qimonda, o que demonstra que tudo isso tinha pouca ou nenhuma substância.»; 2. «Temos uma classe política e nalguns casos até governantes, onde se inclui o ex-ministro da Economia (Manuel Pinho), que não têm conhecimento da realidade. Qualquer pessoa com experiência em negócios internacionais percebe que fazer uma oficina com um único fornecedor e um único cliente não podia dar resultado. Ao ministro da Agricultura (Jaime Silva) tenho-o ouvido dizer coisas espantosas como, por exemplo, que a crise ainda não tinha chegado ao sector. Ele não servia nem para director-geral...»; 3. «Ninguém pode ser a favor do TGV, cujo único objectivo deve ser ir a Madrid ver o Ronaldo... Há anos que se tenta destruir a viabilidade do aeroporto da Portela. Não se avaliam os investimentos que são feitos, quanto se gasta. Rouba-se muito. O país não tem dimensão para se roubar tanto.»


Negar é mau. É preciso admitir por uma vez que a humanidade fraqueja aqui e na China. Sobretudo aqui, entre os pacóvios incapazes de indignação e murros preventivos na mesa vazia. Negar todos negam. Negar é um traço dos tempos e sobretudo de esta legislatura moribunda. Todos negam. Smith nega. Lopes da Mota nega. Alberto Costa nega. ASS nega. Toda a gente nega. Sócrates afirma com pose a mais teatral negação. Mas depois apura-se que todos prevaricaram grosseiramente e o país perdeu. Ricardo Cunha foi acusado de peculato e falsificação de documento por presumível apropriação de 344.299 euros, através da aquisição de objectos cujo pagamento era feito pelo Supremo Tribunal de Justiça e também pelo Gabinete do Ministro da República, o conselheiro José Mesquita. Teresa Alexandre é acusada de co-autoria de um crime de peculato e 21 crimes de falsificação. Além destes dois ex-responsáveis do Supremo Tribunal, uma dúzia de outros cúmplices foram recentemente notificados da acusação deduzida por uma procuradora do Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP). É incrível como as palavras de Ferraz da Costa* observam demonstração quotidiana. Que palavras? Não ter Portugal dimensão para se roubar tanto: «O Supremo Tribunal de Justiça nega que tenha sofrido uma situação de "alegado descontrolo administrativo", depois de o seu ex-administrador Ricardo Cunha e a sua ex-directora de serviços Teresa Alexandre terem sido acusados de peculato e falsificação de documento.»________* 1. «Em termos de política económica foi uma legislatura catastrófica. O Governo só governou por ausência de oposição. Arrancou com uns slogans pró-tecnologia cujo apogeu foi a Qimonda, o que demonstra que tudo isso tinha pouca ou nenhuma substância.»; 2. «Temos uma classe política e nalguns casos até governantes, onde se inclui o ex-ministro da Economia (Manuel Pinho), que não têm conhecimento da realidade. Qualquer pessoa com experiência em negócios internacionais percebe que fazer uma oficina com um único fornecedor e um único cliente não podia dar resultado. Ao ministro da Agricultura (Jaime Silva) tenho-o ouvido dizer coisas espantosas como, por exemplo, que a crise ainda não tinha chegado ao sector. Ele não servia nem para director-geral...»; 3. «Ninguém pode ser a favor do TGV, cujo único objectivo deve ser ir a Madrid ver o Ronaldo... Há anos que se tenta destruir a viabilidade do aeroporto da Portela. Não se avaliam os investimentos que são feitos, quanto se gasta. Rouba-se muito. O país não tem dimensão para se roubar tanto.»

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