PALAVROSSAVRVS REX: BÓIAS AO GRANDE PORTA-LUVAS

30-09-2009
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Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Filipe Menezes são personalidades muito dadas às luzes mediáticas. Menezes é dinâmico, empreendedor, mas tirânico e célebre a inconfidenciar e a retroapunhalar. Marcelo é solipsista, autocentrado e incapaz de ouvir, só de falar, que aliás é um derramamento torrencial de certezas provisórias de que mal nos lembramos, uma vez ditas. Provavelmente partilham ambos alguns genes de Egolatria e Vaidadezona com esse acidente em passerelle viciosa chamado Sócrates, o Grande Porta-Luvas nacional: há neste país-automóvel em terceira mão e cada vez mais embasbacado Portugal, um desejo de Verdade tão intenso e, no entanto, aqueles genes de egolatria e de vaidade fogem a sete-pés: interpõem Pitta, interpõem Campos, interpõem Cândida, interpõem Júdice, interpõem Menezes, interpõem Câncio, interpõem Marcelo. Interpõem! Pois parece que Marcelo já está a meter alavanca de verbo para içar o Triste e Cinzento Pedro Passos Coelho do seu simpático zero para a pequena luz de uma sucessão e Marcelo tem metido a sua alavanca de verbo para implicita e simultaneamente continuar a incensar o grande Chávez-Armani da Moção da Treta, numa confluência de interesses com o grande núcleo central deles. Em suma, toda a gente lança bóias ao aflito Sócrates em fuga desesperada do lastro dos factos e das suspeitas. E toda a gente lança bóias ao inexistente Pedro Passos Coelho para lhe dar uma existência que ele não pode nem sabe conquistar para si e por si. Eu, porém, ainda não encontrei o que procuro. Nenhum político nos respeita. Nenhum nos serve. Nenhum tem aquela densidade humana incapaz da mentira escabrosa e reincidida. Nenhum tem o encanto de Marilyn e a consistência de Obama. Se existem, com valor e capacidade, foram pisoteados por espécimens pisoteantes e esgueirados como Sócrates. Ninguém tem emergido em Portugal para Romper com o circuito de Tachos, Esbulhos e de Incúrias altamente danosas do Erário, para romper com os pecados grosseiros de esta legislatura e de todo o subterrâneo e devorista pós-25 de Abril. Quando se vê, por exemplo, a continuação de uma aberração que existe de alto a baixo no Ministério da Educação, cúmulo da Mesquinhez-de-Estado e do erro político, do fomento da divisão e da inveja, da perseguição e do individualismo, percebe-se que não há Ninguém em Portugal que ponha cobro a qualquer Erro Grosseiro ou Grotesco que se nos afigure. Imediatamente fazem-se entrevistas sôfregas na Rádio e na Televisão e mitiga-se a gravidade dos problemas com o recurso a amigos bem colocados para tutelarem esse exercício torpe: só há grunhos com cara de pau, desonestos acabados, embrutecidos e cultivadores do embrutecimento geral a fim de melhor medrarem e se perpetuarem. Se não há e nunca houve um Messias Político para Portugal, resta que todos os que votamos e nos organizamos em sociedade o sejamos em conjunto. Com determinação e ousadia, romperemos a Mentira em vigor e furaremos as bóias precárias com as quais ainda bóia, como o cacete persistente à tona da sanita, o Grande Porta-Luvas Nacional.


Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Filipe Menezes são personalidades muito dadas às luzes mediáticas. Menezes é dinâmico, empreendedor, mas tirânico e célebre a inconfidenciar e a retroapunhalar. Marcelo é solipsista, autocentrado e incapaz de ouvir, só de falar, que aliás é um derramamento torrencial de certezas provisórias de que mal nos lembramos, uma vez ditas. Provavelmente partilham ambos alguns genes de Egolatria e Vaidadezona com esse acidente em passerelle viciosa chamado Sócrates, o Grande Porta-Luvas nacional: há neste país-automóvel em terceira mão e cada vez mais embasbacado Portugal, um desejo de Verdade tão intenso e, no entanto, aqueles genes de egolatria e de vaidade fogem a sete-pés: interpõem Pitta, interpõem Campos, interpõem Cândida, interpõem Júdice, interpõem Menezes, interpõem Câncio, interpõem Marcelo. Interpõem! Pois parece que Marcelo já está a meter alavanca de verbo para içar o Triste e Cinzento Pedro Passos Coelho do seu simpático zero para a pequena luz de uma sucessão e Marcelo tem metido a sua alavanca de verbo para implicita e simultaneamente continuar a incensar o grande Chávez-Armani da Moção da Treta, numa confluência de interesses com o grande núcleo central deles. Em suma, toda a gente lança bóias ao aflito Sócrates em fuga desesperada do lastro dos factos e das suspeitas. E toda a gente lança bóias ao inexistente Pedro Passos Coelho para lhe dar uma existência que ele não pode nem sabe conquistar para si e por si. Eu, porém, ainda não encontrei o que procuro. Nenhum político nos respeita. Nenhum nos serve. Nenhum tem aquela densidade humana incapaz da mentira escabrosa e reincidida. Nenhum tem o encanto de Marilyn e a consistência de Obama. Se existem, com valor e capacidade, foram pisoteados por espécimens pisoteantes e esgueirados como Sócrates. Ninguém tem emergido em Portugal para Romper com o circuito de Tachos, Esbulhos e de Incúrias altamente danosas do Erário, para romper com os pecados grosseiros de esta legislatura e de todo o subterrâneo e devorista pós-25 de Abril. Quando se vê, por exemplo, a continuação de uma aberração que existe de alto a baixo no Ministério da Educação, cúmulo da Mesquinhez-de-Estado e do erro político, do fomento da divisão e da inveja, da perseguição e do individualismo, percebe-se que não há Ninguém em Portugal que ponha cobro a qualquer Erro Grosseiro ou Grotesco que se nos afigure. Imediatamente fazem-se entrevistas sôfregas na Rádio e na Televisão e mitiga-se a gravidade dos problemas com o recurso a amigos bem colocados para tutelarem esse exercício torpe: só há grunhos com cara de pau, desonestos acabados, embrutecidos e cultivadores do embrutecimento geral a fim de melhor medrarem e se perpetuarem. Se não há e nunca houve um Messias Político para Portugal, resta que todos os que votamos e nos organizamos em sociedade o sejamos em conjunto. Com determinação e ousadia, romperemos a Mentira em vigor e furaremos as bóias precárias com as quais ainda bóia, como o cacete persistente à tona da sanita, o Grande Porta-Luvas Nacional.

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