PALAVROSSAVRVS REX: ADEUS, FRIED CHICKEN RICARDO!

30-09-2009
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Ricardo, a vida é assim. Certas aves que fecham os olhos e fogem com o 'seja o que Deus quiser' inscrito no corpo têm como destino o destino exemplificado metaforicamente na imagem.Para evitar aborrecimentos, respeitar-te-emos sempre, mas não falaremos mais em ti como «dor que desatina sem doer». E nem é pelo amor. Só pela incompetência parcial de saires dos postes à toa e às cegas. Por isso, adeus e boa sorte, Ricardo!lkjNão sabemos o que a Nova Era Queiroz trará de bom à Selecção Portuguesa, mas temos medo. O hábito de perder faz mossa na memória. Veremos, agora sem o Ricardo e outros nomes recorrentes em Scolari.Gostava de ver o Sérgio Conceição, testar, sei lá, e que o nosso guarda-redes fosse bom, mesmo bom, em todos os parâmetros de desempenho.lkjMas em todo o caso, há um longo trabalho psicológico a empreender com o atleta português em geral e que esperamos também se faça mesmo, mesmo a sério, com o futebolista seleccionado, em particular. Deixo de seguida alguns tópicos bem-humorados importantes:- não é para se deixarem deslumbrar nas grandes competições com o ambiente esmagador do anfitrião ou com o peso das nações esmagadoras do costume;lkj- não é para terem medo de morrer no ringue de combate, na pista de atletismo,na piscina, onde quer que seja: é mesmo para morrer e para dar absolutamente tudo,por isso se trata de Alta Competição e não de competições locais ou nacionais;lkj- não é para serem brincalhões, medíocres, leves nas competições a sérioe depois virem para as câmeras das TV's, sem brio e sem vergonha, justificar resultados de merda com a treta dúbia, já chavão, de que deram o vosso melhor, se não vimos nada;lkj- não é para se dispersarem com as contratações, com o dinheiro, com empresários,com as movimentações da imprensa e com os milhões envolvidos, conforme aconteceu na Suíça-Áustria, na Coreia-Japão, e, à sua escala, na pífia rebelião de Saltillo;lkj- não para se mostrarem antipáticos, fechados, longínquos, quando multidões eufóricas de portugueses vêm, feitos palhaços, e sem se saber porquê, a babar os asfaltos de essa Europa à vossa passagem ociosa!lkjlkjNão sei se notam, mas a mediocridade está no ar e parece que é preciso olhar de novo para o espanhol para ver uma atitude feroz no acto de competir até por feijões. lkjOutra coisa: as palavras portuguesas difíceissão palavras portuguesas, são vocabulário português. Português, percebem?!Não é para os pais terem medo do vocabulário alargado dos filhos na escola, ou para os filhos terem medo do vocabulário alargado dos seus professores e depois os professores serem ostracizados pelas queixinhas vocabularessó porque ninguém tem (não quer ter e tem raiva de quem tenha) vocabulário para eles. 'Bora lá, juntos, deixar de ser medíocres em tudo, até no vocabulário usado.Parco. Medíocre. Atado. Infeliz. Anti-patriota nesta Pátria da Língua.


Ricardo, a vida é assim. Certas aves que fecham os olhos e fogem com o 'seja o que Deus quiser' inscrito no corpo têm como destino o destino exemplificado metaforicamente na imagem.Para evitar aborrecimentos, respeitar-te-emos sempre, mas não falaremos mais em ti como «dor que desatina sem doer». E nem é pelo amor. Só pela incompetência parcial de saires dos postes à toa e às cegas. Por isso, adeus e boa sorte, Ricardo!lkjNão sabemos o que a Nova Era Queiroz trará de bom à Selecção Portuguesa, mas temos medo. O hábito de perder faz mossa na memória. Veremos, agora sem o Ricardo e outros nomes recorrentes em Scolari.Gostava de ver o Sérgio Conceição, testar, sei lá, e que o nosso guarda-redes fosse bom, mesmo bom, em todos os parâmetros de desempenho.lkjMas em todo o caso, há um longo trabalho psicológico a empreender com o atleta português em geral e que esperamos também se faça mesmo, mesmo a sério, com o futebolista seleccionado, em particular. Deixo de seguida alguns tópicos bem-humorados importantes:- não é para se deixarem deslumbrar nas grandes competições com o ambiente esmagador do anfitrião ou com o peso das nações esmagadoras do costume;lkj- não é para terem medo de morrer no ringue de combate, na pista de atletismo,na piscina, onde quer que seja: é mesmo para morrer e para dar absolutamente tudo,por isso se trata de Alta Competição e não de competições locais ou nacionais;lkj- não é para serem brincalhões, medíocres, leves nas competições a sérioe depois virem para as câmeras das TV's, sem brio e sem vergonha, justificar resultados de merda com a treta dúbia, já chavão, de que deram o vosso melhor, se não vimos nada;lkj- não é para se dispersarem com as contratações, com o dinheiro, com empresários,com as movimentações da imprensa e com os milhões envolvidos, conforme aconteceu na Suíça-Áustria, na Coreia-Japão, e, à sua escala, na pífia rebelião de Saltillo;lkj- não para se mostrarem antipáticos, fechados, longínquos, quando multidões eufóricas de portugueses vêm, feitos palhaços, e sem se saber porquê, a babar os asfaltos de essa Europa à vossa passagem ociosa!lkjlkjNão sei se notam, mas a mediocridade está no ar e parece que é preciso olhar de novo para o espanhol para ver uma atitude feroz no acto de competir até por feijões. lkjOutra coisa: as palavras portuguesas difíceissão palavras portuguesas, são vocabulário português. Português, percebem?!Não é para os pais terem medo do vocabulário alargado dos filhos na escola, ou para os filhos terem medo do vocabulário alargado dos seus professores e depois os professores serem ostracizados pelas queixinhas vocabularessó porque ninguém tem (não quer ter e tem raiva de quem tenha) vocabulário para eles. 'Bora lá, juntos, deixar de ser medíocres em tudo, até no vocabulário usado.Parco. Medíocre. Atado. Infeliz. Anti-patriota nesta Pátria da Língua.

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