O casamento foi inventado para salvar a espécie, para somar património,para proporcionar prazer, felicidade, bem-estar pelo apoio recíproco prestado,e para deixar vestígios e obra humanos, também de carne e osso - descendência, mas não só.Há pares homossexuais mais unidos e sólidos que imensos casais convencionais.E há pares homossexuais igualmente modelos de amor a séria na espécie humana.lkjMas casar é um verbo e uma invenção que implica a junção de contrários que encaixam:o botão tem a casa na camisa, entra e casa, sai e descasa. O casamento é uma convenção.E durante muitos anos passamos imenso para lutar contra o convencionalismo opressivo de essa convenção, fábrica de neuroses. Como é que a agora tal convenção social opressiva, combatida, detestada, se transformou num objecto simbólico de desejo para muitos homossexuais?lkjSe o Duarte Cordeiro quer ser inovador e combater a discriminação,coisa que acho muito bem, talvez fosse inteligente inventar um outro institutoe um outro nome: encaixamento em vez de casamento, que até soa bem, é cómicoe distingue as coisas. Aqui, em Espanha e na Califórnia, a obsessão pelo casamentoé somente isso, uma obsessão e talvez uma usurpação conceptual indevida. Porque tudo é possível, até casar um cão bem viril com um homem apreciador dessa virilidade e um cavalo bem fornecido com uma mulher especiosa e de olho gordo.Será tudo conveniente?!lkjDigo isto convencido de que provavelmente nada há a fazer senão que as coisas sigam o caminho espanhol ou californiano: é a lógica de um tempo que consagra a lenta decadência e morte da civilização ocidentalque se cinge a uma infecundidade tal que mais tarde ou mais cedo nada mais haverá a fazer para ulteriormente a sustentar, à dita civilização.De resto, o que nós pensemos sobre matérias destas, como o casamento, não passa de bizantinices em face da morte inexorável.Bizantinice é também toda esta tara obsessiva, parafilíca, do casamento entre homossexuais como taça de latão que representa. Fiquem lá com a taça, políticos!. Façam dela bom proveitoenquanto mera bandeira partidária e instrumento de populismo. A Treta, a Mediocridade e a Mentira rules de todo o modo!
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O casamento foi inventado para salvar a espécie, para somar património,para proporcionar prazer, felicidade, bem-estar pelo apoio recíproco prestado,e para deixar vestígios e obra humanos, também de carne e osso - descendência, mas não só.Há pares homossexuais mais unidos e sólidos que imensos casais convencionais.E há pares homossexuais igualmente modelos de amor a séria na espécie humana.lkjMas casar é um verbo e uma invenção que implica a junção de contrários que encaixam:o botão tem a casa na camisa, entra e casa, sai e descasa. O casamento é uma convenção.E durante muitos anos passamos imenso para lutar contra o convencionalismo opressivo de essa convenção, fábrica de neuroses. Como é que a agora tal convenção social opressiva, combatida, detestada, se transformou num objecto simbólico de desejo para muitos homossexuais?lkjSe o Duarte Cordeiro quer ser inovador e combater a discriminação,coisa que acho muito bem, talvez fosse inteligente inventar um outro institutoe um outro nome: encaixamento em vez de casamento, que até soa bem, é cómicoe distingue as coisas. Aqui, em Espanha e na Califórnia, a obsessão pelo casamentoé somente isso, uma obsessão e talvez uma usurpação conceptual indevida. Porque tudo é possível, até casar um cão bem viril com um homem apreciador dessa virilidade e um cavalo bem fornecido com uma mulher especiosa e de olho gordo.Será tudo conveniente?!lkjDigo isto convencido de que provavelmente nada há a fazer senão que as coisas sigam o caminho espanhol ou californiano: é a lógica de um tempo que consagra a lenta decadência e morte da civilização ocidentalque se cinge a uma infecundidade tal que mais tarde ou mais cedo nada mais haverá a fazer para ulteriormente a sustentar, à dita civilização.De resto, o que nós pensemos sobre matérias destas, como o casamento, não passa de bizantinices em face da morte inexorável.Bizantinice é também toda esta tara obsessiva, parafilíca, do casamento entre homossexuais como taça de latão que representa. Fiquem lá com a taça, políticos!. Façam dela bom proveitoenquanto mera bandeira partidária e instrumento de populismo. A Treta, a Mediocridade e a Mentira rules de todo o modo!