PALAVROSSAVRVS REX: MÁRIO CRESPO E AS ELITES SUICIDÁRIAS

30-09-2009
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Tenho acompanhado estreitamente o lado templário de Mário Crespo à procura do PSD, perdido no vórtice fatal dos silêncios manuelianos. Depois de Ângelo Correia, foi a vez ontem de outro afecto a Passos Coelho, o risonho e vivaz Pedro Marques Lopes. Em ambos os casos, amarrados à lealdade partidária mais funérea que conheço. kjhAo longo da entrevista, sempre em tom coloquial, tal como acontecera com Ângelo Correia, emergiu um enorme desconforto pelo silêncio opressivo da comissão política e da liderança actuais. De novo, e bem, embora diplomaticamente, zurziram em Ferreira Leite e animaram de debate e actualidade um mês de Agosto politicamente frio, ausente, alheado, apesar de o País fundir em problemas e sinais preocupantes.A guerra e a paz nunca dormem, nunca descansam e por isso mesmo já não há silly season.Nem Agosto escapa de ser uma Serious Season! De novo a questão candente do Pontal.lkjEvidentemente, que os ajuntamentos populares tradicionais do PSD em época estival, apareceram defendidos por Crespo e por Pedro: a presidente do PSD devia ter ido ao Pontal ou alguém da sua comissão política,e defenderam que a dimensão popular do partido não deve ser enjeitada nem desprezada,e que se ninguém assume o discurso do PSD, o PSD não existe e não existe sequer pelo Abrupto e a ilusão de poder nele inscrita,ou pela militância camaleónica e rouca de José Pacheco Pereira contra moinhos de vento,na Quadratura do Círculo, militância muitas vezes omissa, outras heterodoxa,quase sempre perdedora, ineficaz e tosca a lidar com gente concreta. lkjNão fica nada bem a Ferreira Leite o asco por ajuntamentos e por povo,por sardinhas, coxas de frango e os discursos do inefável Botas:o Pontal, se lhe era pílula amargosa, por ter povo dentro,não se comprava a embalagem com todas as outras pílulas que virão por aí.Haver Povo desconforta-a? Desconforta-a, desconcentra-a as pessoas-em-muito? Então não pode ser líder! Nem sequer líder gabineteana,como o foi Salazar, entrincheirado no seu ego e na sua demência de absoluto.lkjEra preciso e forçoso alinhar no "pontalismo", digo eu. Porque é preciso existir. MFL já não pode evitar que o PSD seja e pareça entregue ao deus-dará! Já não pode esconder o vazio contra o qual em vão lutam, como o João Gonçalves escreveu, «tagarelas estivais», mas com o mérito de dizerem livremente o que pensam tal como os melhores bloggers, digo eu.


Tenho acompanhado estreitamente o lado templário de Mário Crespo à procura do PSD, perdido no vórtice fatal dos silêncios manuelianos. Depois de Ângelo Correia, foi a vez ontem de outro afecto a Passos Coelho, o risonho e vivaz Pedro Marques Lopes. Em ambos os casos, amarrados à lealdade partidária mais funérea que conheço. kjhAo longo da entrevista, sempre em tom coloquial, tal como acontecera com Ângelo Correia, emergiu um enorme desconforto pelo silêncio opressivo da comissão política e da liderança actuais. De novo, e bem, embora diplomaticamente, zurziram em Ferreira Leite e animaram de debate e actualidade um mês de Agosto politicamente frio, ausente, alheado, apesar de o País fundir em problemas e sinais preocupantes.A guerra e a paz nunca dormem, nunca descansam e por isso mesmo já não há silly season.Nem Agosto escapa de ser uma Serious Season! De novo a questão candente do Pontal.lkjEvidentemente, que os ajuntamentos populares tradicionais do PSD em época estival, apareceram defendidos por Crespo e por Pedro: a presidente do PSD devia ter ido ao Pontal ou alguém da sua comissão política,e defenderam que a dimensão popular do partido não deve ser enjeitada nem desprezada,e que se ninguém assume o discurso do PSD, o PSD não existe e não existe sequer pelo Abrupto e a ilusão de poder nele inscrita,ou pela militância camaleónica e rouca de José Pacheco Pereira contra moinhos de vento,na Quadratura do Círculo, militância muitas vezes omissa, outras heterodoxa,quase sempre perdedora, ineficaz e tosca a lidar com gente concreta. lkjNão fica nada bem a Ferreira Leite o asco por ajuntamentos e por povo,por sardinhas, coxas de frango e os discursos do inefável Botas:o Pontal, se lhe era pílula amargosa, por ter povo dentro,não se comprava a embalagem com todas as outras pílulas que virão por aí.Haver Povo desconforta-a? Desconforta-a, desconcentra-a as pessoas-em-muito? Então não pode ser líder! Nem sequer líder gabineteana,como o foi Salazar, entrincheirado no seu ego e na sua demência de absoluto.lkjEra preciso e forçoso alinhar no "pontalismo", digo eu. Porque é preciso existir. MFL já não pode evitar que o PSD seja e pareça entregue ao deus-dará! Já não pode esconder o vazio contra o qual em vão lutam, como o João Gonçalves escreveu, «tagarelas estivais», mas com o mérito de dizerem livremente o que pensam tal como os melhores bloggers, digo eu.

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