PALAVROSSAVRVS REX: INTIMIDAR, PROCESSAR. E PERDER!

30-09-2009
marcar artigo


De esta vez, foi João Miguel Tavares por ter escrito isto: «Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina." [...] À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.» Depois de processar alguém por factos investigados, analisados, e depois expostos a seu respeito, normalmente José Sócrates não se constitui assistente, redundando tudo em fogo de vista. Mas com a vantagem redentora, para a verdade e a democracia, de que todo o enfoque recaia no que interessa: nas palavras certeiras, justas, absolutamente urgentes, dos processados. Depois de procurar vitimar e silenciar o grande António Balbino Caldeira e agora João Miguel Tavares, em breve será a vez de centenas de milhar de portugueses. Mas um de cada vez e indo por partes.


De esta vez, foi João Miguel Tavares por ter escrito isto: «Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina." [...] À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.» Depois de processar alguém por factos investigados, analisados, e depois expostos a seu respeito, normalmente José Sócrates não se constitui assistente, redundando tudo em fogo de vista. Mas com a vantagem redentora, para a verdade e a democracia, de que todo o enfoque recaia no que interessa: nas palavras certeiras, justas, absolutamente urgentes, dos processados. Depois de procurar vitimar e silenciar o grande António Balbino Caldeira e agora João Miguel Tavares, em breve será a vez de centenas de milhar de portugueses. Mas um de cada vez e indo por partes.

marcar artigo