Por um lado, é tarde de mais para quem pura e simplemente rebentou com o que tinha de pagar até Setembro de 2008 e muito para trás de esse período Crítico. Por outro, toda a desconfiança é pequena perante a volatilidade de um mundo que não poupou quase ninguém, entre os que perderam milhões na sua fortuna de centenas de milhões e quem, nada tendo, tudo perdeu e rapidamente. Serão precisos anos para essas vítimas silenciosas voltarem a pôr-se em pé, caso a morte os não debulhe primeiro, que ninguém lhes injectará liquidez nem Estado nenhum lhes avalizará um cêntimo que seja: «Um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um spread de 0,7 por cento, com revisão em Agosto vai pagar em Setembro uma prestação de capital e juros de 547,93 euros. Desde a última revisão de Fevereiro pagava 651,90 euros. A diferença é maior face aos 818,85 euros pagos de Setembro do ano passado a Fevereiro do corrente ano.»
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Por um lado, é tarde de mais para quem pura e simplemente rebentou com o que tinha de pagar até Setembro de 2008 e muito para trás de esse período Crítico. Por outro, toda a desconfiança é pequena perante a volatilidade de um mundo que não poupou quase ninguém, entre os que perderam milhões na sua fortuna de centenas de milhões e quem, nada tendo, tudo perdeu e rapidamente. Serão precisos anos para essas vítimas silenciosas voltarem a pôr-se em pé, caso a morte os não debulhe primeiro, que ninguém lhes injectará liquidez nem Estado nenhum lhes avalizará um cêntimo que seja: «Um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um spread de 0,7 por cento, com revisão em Agosto vai pagar em Setembro uma prestação de capital e juros de 547,93 euros. Desde a última revisão de Fevereiro pagava 651,90 euros. A diferença é maior face aos 818,85 euros pagos de Setembro do ano passado a Fevereiro do corrente ano.»