PALAVROSSAVRVS REX: SÓCRATES E OS CORNOS DA SOLIDÃO

30-09-2009
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Poderá o diabo fazer pactos consigo mesmo? Naturalmente. Dar o dito por não dito muitas vezes? Sim. Mudar de rumo discursivo ao arrepio da acção concreta a todo o momento? Claro. Lamber-se lúbrico de orgulhosa vaidade contente consigo mesmo a cada instante, apesar do desfalecimento e desespero gerais? Pois certamente que sim. Sócrates é o grande Vale e Azevedo que aconteceu a Portugal. Depois dos cornos simbólicos de Pinho, será muito mais fácil ir compreendendo a amplitude do embuste que sobreleva qualquer coisa de efectivamente bom no XVII Governo Constitucional. Socrates soa a mau na boca incomensurável de José Miguel Júdice que dele fala o melhor. Sócrates soa a péssimo na voz dos agricultores, pescadores, professores e habitantes mineiros e ex-mineiros de Aljustrel. O desespero-Vital e a solidão-Altis de Sócrates devem já ser enormes para vir agora mendigar de Alegre um módigo de branqueamento político pela sensibilidade social e Flato de Esquerda que caracterizam o velho poeta do tiro aos pratos e do vago sentido humanitarístico-filantrópico. Será que, nas tais listas de deputados, há espaço para Lello e Alegre? Alegre e Vitalino? ASS e Alegre? Os primeiros a fugir da Naviarra Governamental são os ratos. Alegre já escapou do veredicto que por aí se anuncia devastador. Percebe-se a pouco e pouco como deploravelmente o Governo Assoberbado de um homem orgulhosamente só se transformará em breve no desastre solitário de um só homem que vai nu: «Vencido mas não convencido na guerra interna que tem travado com Manuel Alegre, José Sócrates não desiste da ideia de que aquele histórico militante socialista integre as listas do PS às próximas eleições legislativas marcadas para 27 de Setembro. Mas Manuel Alegre não deverá ceder aos intentos do líder socialista e, por motivos de coerência política, deverá manter a sua decisão de não integrar as listas eleitorais.»


Poderá o diabo fazer pactos consigo mesmo? Naturalmente. Dar o dito por não dito muitas vezes? Sim. Mudar de rumo discursivo ao arrepio da acção concreta a todo o momento? Claro. Lamber-se lúbrico de orgulhosa vaidade contente consigo mesmo a cada instante, apesar do desfalecimento e desespero gerais? Pois certamente que sim. Sócrates é o grande Vale e Azevedo que aconteceu a Portugal. Depois dos cornos simbólicos de Pinho, será muito mais fácil ir compreendendo a amplitude do embuste que sobreleva qualquer coisa de efectivamente bom no XVII Governo Constitucional. Socrates soa a mau na boca incomensurável de José Miguel Júdice que dele fala o melhor. Sócrates soa a péssimo na voz dos agricultores, pescadores, professores e habitantes mineiros e ex-mineiros de Aljustrel. O desespero-Vital e a solidão-Altis de Sócrates devem já ser enormes para vir agora mendigar de Alegre um módigo de branqueamento político pela sensibilidade social e Flato de Esquerda que caracterizam o velho poeta do tiro aos pratos e do vago sentido humanitarístico-filantrópico. Será que, nas tais listas de deputados, há espaço para Lello e Alegre? Alegre e Vitalino? ASS e Alegre? Os primeiros a fugir da Naviarra Governamental são os ratos. Alegre já escapou do veredicto que por aí se anuncia devastador. Percebe-se a pouco e pouco como deploravelmente o Governo Assoberbado de um homem orgulhosamente só se transformará em breve no desastre solitário de um só homem que vai nu: «Vencido mas não convencido na guerra interna que tem travado com Manuel Alegre, José Sócrates não desiste da ideia de que aquele histórico militante socialista integre as listas do PS às próximas eleições legislativas marcadas para 27 de Setembro. Mas Manuel Alegre não deverá ceder aos intentos do líder socialista e, por motivos de coerência política, deverá manter a sua decisão de não integrar as listas eleitorais.»

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