PALAVROSSAVRVS REX: RENDEIRO E A ABJECTA ESTIVA

30-09-2009
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Não é possível somente tecer condenação liminar e nótulas de abjecção pelo comportamento dos estivadores, censurar-lhes os modos exagerados e descompostos na rua e depois não ser capaz de uma análise equivalente ao mau comportamento humano e cívico de banqueiros e políticos, dentro e fora dos seus gabinetes, ao longo de anos e anos de silêncio e conivência supervisionista. Por que motivo as supostas injúrias dos estivadores a Sócrates são prontamente assinaladas e eventualmente medidas de coacção são tomadas pelas polícias e nada se passa com mais que putativos criminosos engravatados que enganaram centenas de pessoas, nelas semeando ruína, engano, desatino?! O esforçado ex-broker e refinado especulador Rendeiro, grande aluno do cornossimbólico Manuel Pinho, ex-Estivador recente da Política-Espectáculo, exemplifica claramente o comportamento grunho de uma outra velha espécie de Estiva. A Estiva Financeira, desbragada, aventureira, descomposta, imoral. Se é para exigir ordem, respeito e bom comportamento em manifestações de rua, então coloquem em ordem e na mesma ordem a outra gente ordinária com impacto superior nas vidas de todos [aparentemente incapaz de injúrias como «Sócrates, escuta, és um filho da puta...», de lançar petardos, e no entanto com um impacto criminosamente devastador sobre tantas e tantas vidas] que uns míseros duzentos estivadores ostentando a sua velha e tradicional virilidade em contraste com a delicadeza-passerelle do delicado lisboeta. Nota: aqueles homens parece que ouvem e cantam Xutos. As forças obscuras socratinescas parece que proibiram Xutos nas Rádios. Isto não pode ser "Diz o roto ao nu: por que não te vestes tu?!": «João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), vai ser ouvido amanhã no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, no quadro das investigações lideradas pela procuradora Maria José Morgado.»; «afinal...foi cancelada.»


Não é possível somente tecer condenação liminar e nótulas de abjecção pelo comportamento dos estivadores, censurar-lhes os modos exagerados e descompostos na rua e depois não ser capaz de uma análise equivalente ao mau comportamento humano e cívico de banqueiros e políticos, dentro e fora dos seus gabinetes, ao longo de anos e anos de silêncio e conivência supervisionista. Por que motivo as supostas injúrias dos estivadores a Sócrates são prontamente assinaladas e eventualmente medidas de coacção são tomadas pelas polícias e nada se passa com mais que putativos criminosos engravatados que enganaram centenas de pessoas, nelas semeando ruína, engano, desatino?! O esforçado ex-broker e refinado especulador Rendeiro, grande aluno do cornossimbólico Manuel Pinho, ex-Estivador recente da Política-Espectáculo, exemplifica claramente o comportamento grunho de uma outra velha espécie de Estiva. A Estiva Financeira, desbragada, aventureira, descomposta, imoral. Se é para exigir ordem, respeito e bom comportamento em manifestações de rua, então coloquem em ordem e na mesma ordem a outra gente ordinária com impacto superior nas vidas de todos [aparentemente incapaz de injúrias como «Sócrates, escuta, és um filho da puta...», de lançar petardos, e no entanto com um impacto criminosamente devastador sobre tantas e tantas vidas] que uns míseros duzentos estivadores ostentando a sua velha e tradicional virilidade em contraste com a delicadeza-passerelle do delicado lisboeta. Nota: aqueles homens parece que ouvem e cantam Xutos. As forças obscuras socratinescas parece que proibiram Xutos nas Rádios. Isto não pode ser "Diz o roto ao nu: por que não te vestes tu?!": «João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), vai ser ouvido amanhã no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, no quadro das investigações lideradas pela procuradora Maria José Morgado.»; «afinal...foi cancelada.»

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