PALAVROSSAVRVS REX: ÁRBITRO, MAS POUCO E TARDE

30-09-2009
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As palavras sempre excessivamente prudenciais e delicadas do PR,ou então incompreensivelmente alarmistas e hiperbólicas com matérias regimentaisrelativas às instituições da república, têm o condão de chegar quase semprenuma fase adiantada e, por isso mesmo, tardia do incêndio político ou institucional, qualquer que ele seja, têmo-lo comprovado de sobejo. lkjE, mais uma vez, não servem estas de qualquer contraponto à regra de actuação atrás enunciada. Além do mais, o desanuviamento não acontece por se falar nele ou se apelar a ele. Acontece quando se determinam de imediato e firmementemediadores credíveis, capazes se superar a vergonha de este impasse, acontece se se condenam e rejeitam entrincheiramentos autistas, acontece se se parte para uma negociação razoável, ética e séria a fim de salvar o que há a salvar de um ano lectivo por alguma razãoenvenenado por um processo magalómano e hiperburocrático,espécie de prova dos nove e de força que mostra quem manda dentro uma lógica fedelha do tipo: 'só este Governo para pôr na linha estes e aqueles. Não cede. Não verga.',raciocínio medíocre, que aprisiona e acantona no mais impensável isolacionismo irredutível logo um caracter anacrónica e paradigmaticamente intransigentecomo o de Maria de Lurdes Rodrigues e a sua bem mais aflita, notoriamente temebunda e frágil, equipa ministerial.lkjComo, para Cavaco Silva, é só palavras e a lógica dos eternos apelosem vez de um meio termo entre a violência afadigada e opositiva do Dr. Soares e o activismo palavrosamente oco do Dr. Sampaio, começamos simplesmente a habituar-nos à inoquidade de este árbitro hesitativo, lento, atrasado, sui generis, que afinal não arbitra ou arbitra pouco. Quase nada. A isto também apetece chamar conivência.


As palavras sempre excessivamente prudenciais e delicadas do PR,ou então incompreensivelmente alarmistas e hiperbólicas com matérias regimentaisrelativas às instituições da república, têm o condão de chegar quase semprenuma fase adiantada e, por isso mesmo, tardia do incêndio político ou institucional, qualquer que ele seja, têmo-lo comprovado de sobejo. lkjE, mais uma vez, não servem estas de qualquer contraponto à regra de actuação atrás enunciada. Além do mais, o desanuviamento não acontece por se falar nele ou se apelar a ele. Acontece quando se determinam de imediato e firmementemediadores credíveis, capazes se superar a vergonha de este impasse, acontece se se condenam e rejeitam entrincheiramentos autistas, acontece se se parte para uma negociação razoável, ética e séria a fim de salvar o que há a salvar de um ano lectivo por alguma razãoenvenenado por um processo magalómano e hiperburocrático,espécie de prova dos nove e de força que mostra quem manda dentro uma lógica fedelha do tipo: 'só este Governo para pôr na linha estes e aqueles. Não cede. Não verga.',raciocínio medíocre, que aprisiona e acantona no mais impensável isolacionismo irredutível logo um caracter anacrónica e paradigmaticamente intransigentecomo o de Maria de Lurdes Rodrigues e a sua bem mais aflita, notoriamente temebunda e frágil, equipa ministerial.lkjComo, para Cavaco Silva, é só palavras e a lógica dos eternos apelosem vez de um meio termo entre a violência afadigada e opositiva do Dr. Soares e o activismo palavrosamente oco do Dr. Sampaio, começamos simplesmente a habituar-nos à inoquidade de este árbitro hesitativo, lento, atrasado, sui generis, que afinal não arbitra ou arbitra pouco. Quase nada. A isto também apetece chamar conivência.

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