PALAVROSSAVRVS REX: ESTE PS É NOVO ALCÁCER-QUIBIR

29-09-2009
marcar artigo


Há dois magníficos ensaios de António Sérgio, que amiúde releio, datados de 1925, Em Torno das ideias Políticas de Camões e Camões Panfletário [Camões e Dom Sebastião], nos quais se discorre sobre a veemente e aguda crítica do Poeta ao Rei Dom Sebastião incisa n'Os Lusíadas. Uma crítica aos mais diversos níveis. O perturbador é sentir-se, no levantamento documental sergiano de passos da Epopeia e cotejo de epistolografia da época sebástica e nas suas próprias conclusões, todos os tópicos políticos que ainda hoje nos assolam de dispersão, mentira e perdulário. Em primeiro lugar, os tiques e defeitos do jovem rei elencados pelos seus contemporâneos e atacados por Camões são os de este PS e de Sócrates: basicamente, a Tirania e a Fantasia. Por isso, se ainda há quem minimize os Movimentos Cívicos, arrole Manuela Ferreira Leite no lodo desonesto político-partidário que Sócrates fomentou à sua volta, é bom que se perceba o que está em causa. Ou reincidimos no mal maior, Sócrates e a sua Tirania Fantasista, desastre nacional certo. Ou fazemos um certo retorno a uma benignidade democrática, sem chantagem, sem silenciamentos, sem a patorra de este PS no gasganete da Sociedade Civil, sem o fetiche tecnológico que disfarça a tecnocracia mais cruel e devastadora contra as pessoas concretas. A fraqueza e alheamento de uma Sociedade Civil vulgarizada e sopeada por este PS, confiando nele por omissão, podem reconduzir Portugal a um novo desastre como o de Alcácer-Quibir e, por incúria, desamor ao bem geral pelo interesse particular de poucos, entregar o País aos cães. Hoje, em campanha, o socratismo mostra-se ainda mais impostor, mavioso e melífluo, que certos padres a isso afeitos: «A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, prometeu hoje travar um "combate tenaz à despesa pública" com o objectivo de conseguir "margem para baixar os impostos", caso ganhe as eleições legislativas e forme Governo.»


Há dois magníficos ensaios de António Sérgio, que amiúde releio, datados de 1925, Em Torno das ideias Políticas de Camões e Camões Panfletário [Camões e Dom Sebastião], nos quais se discorre sobre a veemente e aguda crítica do Poeta ao Rei Dom Sebastião incisa n'Os Lusíadas. Uma crítica aos mais diversos níveis. O perturbador é sentir-se, no levantamento documental sergiano de passos da Epopeia e cotejo de epistolografia da época sebástica e nas suas próprias conclusões, todos os tópicos políticos que ainda hoje nos assolam de dispersão, mentira e perdulário. Em primeiro lugar, os tiques e defeitos do jovem rei elencados pelos seus contemporâneos e atacados por Camões são os de este PS e de Sócrates: basicamente, a Tirania e a Fantasia. Por isso, se ainda há quem minimize os Movimentos Cívicos, arrole Manuela Ferreira Leite no lodo desonesto político-partidário que Sócrates fomentou à sua volta, é bom que se perceba o que está em causa. Ou reincidimos no mal maior, Sócrates e a sua Tirania Fantasista, desastre nacional certo. Ou fazemos um certo retorno a uma benignidade democrática, sem chantagem, sem silenciamentos, sem a patorra de este PS no gasganete da Sociedade Civil, sem o fetiche tecnológico que disfarça a tecnocracia mais cruel e devastadora contra as pessoas concretas. A fraqueza e alheamento de uma Sociedade Civil vulgarizada e sopeada por este PS, confiando nele por omissão, podem reconduzir Portugal a um novo desastre como o de Alcácer-Quibir e, por incúria, desamor ao bem geral pelo interesse particular de poucos, entregar o País aos cães. Hoje, em campanha, o socratismo mostra-se ainda mais impostor, mavioso e melífluo, que certos padres a isso afeitos: «A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, prometeu hoje travar um "combate tenaz à despesa pública" com o objectivo de conseguir "margem para baixar os impostos", caso ganhe as eleições legislativas e forme Governo.»

marcar artigo