PALAVROSSAVRVS REX: POÉTICA

30-09-2009
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Para haver poemanão é preciso mais: estes poros,que tudo sentem e com tudo vibram,uma toalha [longa, enodoada de vinho ou molho, gotículas de cerveja, o halo de um copo que ali pousou,]de papel onde escreva,tinta que tinja azulpara dizero que nem esta mão nem esta mentenem nada nem ninguémsuspeitam enterrado.Até à erupçãoda formae a forma ser lava,e a forma expulsar de si-lama,pureza sequiosavital,de indizível glória.


Para haver poemanão é preciso mais: estes poros,que tudo sentem e com tudo vibram,uma toalha [longa, enodoada de vinho ou molho, gotículas de cerveja, o halo de um copo que ali pousou,]de papel onde escreva,tinta que tinja azulpara dizero que nem esta mão nem esta mentenem nada nem ninguémsuspeitam enterrado.Até à erupçãoda formae a forma ser lava,e a forma expulsar de si-lama,pureza sequiosavital,de indizível glória.

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