Feira... das Comendas: Cientistas recolhem partes do asteróide 2008 TC3

01-10-2009
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Pela primeira vez astrónomos conseguiram identificar um asteróide no espaço e recuperar os seus fragmentos para análise em laboratório. Pedaços foram encontrados no deserto da Núbia, na África.O asteróide que explodiu acima do deserto da Núbia, no norte do Sudão, em Outubro do ano passado, tinha tamanho comparável ao de um automóvel, ao entrar na atmosfera o meteorito ficou completamente fragmentado, explodindo a cerca de 37 Km de altitude. Um grupo de cientistas conseguiu encontrar 47 fragmentos do TC3, um dos quais foi escolhido para ser analisado nos laboratórios do Instituto Carnegie. Trata-se da primeira vez que um asteróide (2008 TC3, como foi denominado o objecto) foi observado no espaço antes de cair na Terra. Como foi possível calcular a sua trajectória os cientistas sabiam exactamente onde o asteróide iria cair, facilitando assim a recolha de fragmentos. Afinal, era a primeira oportunidade na história de comparar observações de um asteróide feitas por telescópios com análises em laboratório dos seus fragmentos. Embora diversos pequenos corpos semelhantes ao TC3 2008 atinjam a Terra todos os anos, nunca ninguém tinha observado um antes que o impacto ocorresse. Desta vez, o asteróide foi identificado no dia 6 de Outubro, menos de 24 horas antes de cair no deserto africano, por telescópios do Catalina Sky Survey, no Arizona. Nanodiamantes A análise laboratorial mostrou sinais de que no passado o corpo celeste foi submetido a temperaturas muito elevadas. Nanodiamantes são outra forma de carbono encontrada no fragmento, o que, segundo os autores da pesquisa, oferece pistas sobre se o aquecimento foi causado por impactos num asteróide original e de maior dimensão ou por outro tipo de processos. Isótopos de oxigénio fornecem informações sobre a origem do asteróide. Cada fonte de meteoritos no Sistema Solar, incluindo planetas como Marte, tem uma assinatura química específica dos isótopos 16O, 17O e 18O. Essa assinatura pode ser reconhecida até mesmo quando outras características variam, como a composição química ou o tipo de rocha. O TC3 2008 pertence a uma categoria de meteoritos muito raros conhecidos como ureilitos, que podem ter origem num único objecto. Apenas 0,5% dos objectos que atingem a Terra são desta categoria.Fonte : Adaptado do artigo do site "Inovação Tecnológica"PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

Pela primeira vez astrónomos conseguiram identificar um asteróide no espaço e recuperar os seus fragmentos para análise em laboratório. Pedaços foram encontrados no deserto da Núbia, na África.O asteróide que explodiu acima do deserto da Núbia, no norte do Sudão, em Outubro do ano passado, tinha tamanho comparável ao de um automóvel, ao entrar na atmosfera o meteorito ficou completamente fragmentado, explodindo a cerca de 37 Km de altitude. Um grupo de cientistas conseguiu encontrar 47 fragmentos do TC3, um dos quais foi escolhido para ser analisado nos laboratórios do Instituto Carnegie. Trata-se da primeira vez que um asteróide (2008 TC3, como foi denominado o objecto) foi observado no espaço antes de cair na Terra. Como foi possível calcular a sua trajectória os cientistas sabiam exactamente onde o asteróide iria cair, facilitando assim a recolha de fragmentos. Afinal, era a primeira oportunidade na história de comparar observações de um asteróide feitas por telescópios com análises em laboratório dos seus fragmentos. Embora diversos pequenos corpos semelhantes ao TC3 2008 atinjam a Terra todos os anos, nunca ninguém tinha observado um antes que o impacto ocorresse. Desta vez, o asteróide foi identificado no dia 6 de Outubro, menos de 24 horas antes de cair no deserto africano, por telescópios do Catalina Sky Survey, no Arizona. Nanodiamantes A análise laboratorial mostrou sinais de que no passado o corpo celeste foi submetido a temperaturas muito elevadas. Nanodiamantes são outra forma de carbono encontrada no fragmento, o que, segundo os autores da pesquisa, oferece pistas sobre se o aquecimento foi causado por impactos num asteróide original e de maior dimensão ou por outro tipo de processos. Isótopos de oxigénio fornecem informações sobre a origem do asteróide. Cada fonte de meteoritos no Sistema Solar, incluindo planetas como Marte, tem uma assinatura química específica dos isótopos 16O, 17O e 18O. Essa assinatura pode ser reconhecida até mesmo quando outras características variam, como a composição química ou o tipo de rocha. O TC3 2008 pertence a uma categoria de meteoritos muito raros conhecidos como ureilitos, que podem ter origem num único objecto. Apenas 0,5% dos objectos que atingem a Terra são desta categoria.Fonte : Adaptado do artigo do site "Inovação Tecnológica"PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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