Pátio das Conversas: O situacionismo de Mário Crespo

29-09-2009
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Um breve zapping na televisão levou-me até à Sic Notícias e a Mário Crespo. A última notícia, em jeito de piada, dava conta de uma discussão hoje no Parlamento entre o socialista Afonso Candal e o social-demcorata José Eduardo Martins.Segundo a jornalista da Sic, enquanto o socialista falava, o social-democraca não se calava, insultando o primeiro, chegando mesmo a convidá-lo para resolver a discussão fora do Parlamento, tal como um puto convida o outro a resolver a briga com os punhos atrás do pavilhão da escola.Claro que não duvido que se tivesse sido ao contrário (o socialista a insultar o seu colega deputado), Mário Crespo teria dado a reportagem no início do noticiário e não como última peça, às 21:53, quando já muitos mudaram de canal. E certamente não daria a notícia com um sorriso na cara, como se fosse uma brincadeira de crianças. Os apóstolos da democracia viriam novamente com as acusações de censura do governo e de pressões inaceitáveis à Oposição, Paulo Rangel iria buscar ao baú a velha tanga da "claustrofobia democrática", Ferreira Leite falaria na arrogância da maioria parlamentar e de Sócrates. Mas isso seria ao contrário. Mas como foi um laranjinha, mesmo ao estilo jardinesco, 'tá-se bem..Adenda: o meu antigo professor Montalvão Machado ainda tentou acalmar o seu colega de bancada, mas sem sucesso.


Um breve zapping na televisão levou-me até à Sic Notícias e a Mário Crespo. A última notícia, em jeito de piada, dava conta de uma discussão hoje no Parlamento entre o socialista Afonso Candal e o social-demcorata José Eduardo Martins.Segundo a jornalista da Sic, enquanto o socialista falava, o social-democraca não se calava, insultando o primeiro, chegando mesmo a convidá-lo para resolver a discussão fora do Parlamento, tal como um puto convida o outro a resolver a briga com os punhos atrás do pavilhão da escola.Claro que não duvido que se tivesse sido ao contrário (o socialista a insultar o seu colega deputado), Mário Crespo teria dado a reportagem no início do noticiário e não como última peça, às 21:53, quando já muitos mudaram de canal. E certamente não daria a notícia com um sorriso na cara, como se fosse uma brincadeira de crianças. Os apóstolos da democracia viriam novamente com as acusações de censura do governo e de pressões inaceitáveis à Oposição, Paulo Rangel iria buscar ao baú a velha tanga da "claustrofobia democrática", Ferreira Leite falaria na arrogância da maioria parlamentar e de Sócrates. Mas isso seria ao contrário. Mas como foi um laranjinha, mesmo ao estilo jardinesco, 'tá-se bem..Adenda: o meu antigo professor Montalvão Machado ainda tentou acalmar o seu colega de bancada, mas sem sucesso.

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