Sol

24-05-2009
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O deputado social-democrata José Eduardo Martins pediu hoje desculpa a todos os deputados menos ao socialista Afonso Candal pelo palavrão que lhe dirigiu quinta-feira, que considerou uma reacçãoa uma insinuação que ofendeu a sua honra

Por sua vez, Afonso Candal alegou que não fez nenhuma insinuação e que não encontra motivos para o episódio: «Não insinuei fosse o que fosse e se tivesse algo a dizer afirmava-o».

«Eu sou humano, erro, e manifestamente ontem [quinta-feira] errei. Lamento no que diz respeito aos outros 228 deputados, que não têm de ser testemunhos de uma cena menos agradável», disse José Eduardo Martins aos jornalistas, no Parlamento.

«Ao senhor deputado Afonso Candal com certeza que não peço desculpas, a menos que queira fazer o favor de concretizar a insinuação que fez. Não era sarcasmo, era insulto e da maneira como eu fui criado não se deixam passar em claro as ofensas à honra», acrescentou o deputado do PSD.

O episódio aconteceu durante um debate em plenário sobre painéis solares quinta-feira à tarde, em que o socialista Afonso Candal disse a José Eduardo Martins: «Sim, senhor deputado, piamente eu sei que a sua preocupação são os interesses dos contribuintes».

De acordo com José Eduardo Martins, tratou-se de «uma insinuação não concretizada sobre contribuintes e interesses» em relação à qual se impõe um esclarecimento, à qual reagiu de forma «destemperada».

«Não tenho nenhum interesse nesta área, nenhum cliente nesta área», declarou o advogado.

«Devia ter pedido a defesa da honra em vez de ter perdido as estribeiras como perdi, é claro que sim. É mais fácil dizer agora do que fazer», considerou.

O social-democrata defendeu que não é correcto julgar «que a insinuação feita aos microfones sobre a honra de um deputado não é ofensiva e que o vernáculo é muito ofensivo».

Afonso Candal desvalorizou o episódio, considerando que «às vezes há mal entendidos e ninguém está livre de cometer erros» e manifestando a esperança de que José Eduardo Martins «reconheça o seu erro».

«Ele saberá o que fazer», disse, referindo que durante o debate de quarta-feira não se apercebeu das palavras que o deputado do PSD lhe dirigiu em reacção à sua intervenção.

«Não vejo razão para o sucedido a não ser aqueles momentos infelizes que todos temos», rematou.

Lusa/SOL

O deputado social-democrata José Eduardo Martins pediu hoje desculpa a todos os deputados menos ao socialista Afonso Candal pelo palavrão que lhe dirigiu quinta-feira, que considerou uma reacçãoa uma insinuação que ofendeu a sua honra

Por sua vez, Afonso Candal alegou que não fez nenhuma insinuação e que não encontra motivos para o episódio: «Não insinuei fosse o que fosse e se tivesse algo a dizer afirmava-o».

«Eu sou humano, erro, e manifestamente ontem [quinta-feira] errei. Lamento no que diz respeito aos outros 228 deputados, que não têm de ser testemunhos de uma cena menos agradável», disse José Eduardo Martins aos jornalistas, no Parlamento.

«Ao senhor deputado Afonso Candal com certeza que não peço desculpas, a menos que queira fazer o favor de concretizar a insinuação que fez. Não era sarcasmo, era insulto e da maneira como eu fui criado não se deixam passar em claro as ofensas à honra», acrescentou o deputado do PSD.

O episódio aconteceu durante um debate em plenário sobre painéis solares quinta-feira à tarde, em que o socialista Afonso Candal disse a José Eduardo Martins: «Sim, senhor deputado, piamente eu sei que a sua preocupação são os interesses dos contribuintes».

De acordo com José Eduardo Martins, tratou-se de «uma insinuação não concretizada sobre contribuintes e interesses» em relação à qual se impõe um esclarecimento, à qual reagiu de forma «destemperada».

«Não tenho nenhum interesse nesta área, nenhum cliente nesta área», declarou o advogado.

«Devia ter pedido a defesa da honra em vez de ter perdido as estribeiras como perdi, é claro que sim. É mais fácil dizer agora do que fazer», considerou.

O social-democrata defendeu que não é correcto julgar «que a insinuação feita aos microfones sobre a honra de um deputado não é ofensiva e que o vernáculo é muito ofensivo».

Afonso Candal desvalorizou o episódio, considerando que «às vezes há mal entendidos e ninguém está livre de cometer erros» e manifestando a esperança de que José Eduardo Martins «reconheça o seu erro».

«Ele saberá o que fazer», disse, referindo que durante o debate de quarta-feira não se apercebeu das palavras que o deputado do PSD lhe dirigiu em reacção à sua intervenção.

«Não vejo razão para o sucedido a não ser aqueles momentos infelizes que todos temos», rematou.

Lusa/SOL

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