Carris, 27 de Janeiro de 2007Deitado sobre o chão de lona que nos protegia do frio da neve que teimava em permanecer por debaixo sem derreter, reflectia sobre o dia que terminava. Para trás havia já ficado a penosa caminhada desde a ponte do Rio Homem até Carris... a 100ª subida a Carris! Devo confessar que não foi das mais fáceis... estando a recuperar de uma condição gripal que me reduzia em muito a capacidade respiratória, os passos tornaram-se cada vez mais pesados e difíceis à medida que o Cabeço do Madorno ficava para trás. Para mim, chegar aqui é sempre a fase mais complicada do caminho e desta vez não foi excepção.Tento reflectir um pouco a quente sobre mais esta caminhada e para falar a verdade, quando nos minutos de noite em que me tentava abstrair da respiração do Senhor de Negro da Guerra das Estrelas que decidiu nos presentear até ao nascer do Sol com o seu embalar sonoro, pensei sobre a caminhada e sobre o facto de ali estar mais uma vez... mas esqueci-me do que havia decidido escrever. Por isso, é só esperar mais um pouco pelo relato da subida e dos momentos passados na minha 100ª visita a Carris!No entanto, houve um momento ali no qual fiquei à parte do grupo no qual me encontrava quando por entre o duplo tecto que dançava com o vento pude ver através do canto da porta o céu estrelado da noite gélida de Carris...Fotografia © Rui C. Barbosa
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Carris, 27 de Janeiro de 2007Deitado sobre o chão de lona que nos protegia do frio da neve que teimava em permanecer por debaixo sem derreter, reflectia sobre o dia que terminava. Para trás havia já ficado a penosa caminhada desde a ponte do Rio Homem até Carris... a 100ª subida a Carris! Devo confessar que não foi das mais fáceis... estando a recuperar de uma condição gripal que me reduzia em muito a capacidade respiratória, os passos tornaram-se cada vez mais pesados e difíceis à medida que o Cabeço do Madorno ficava para trás. Para mim, chegar aqui é sempre a fase mais complicada do caminho e desta vez não foi excepção.Tento reflectir um pouco a quente sobre mais esta caminhada e para falar a verdade, quando nos minutos de noite em que me tentava abstrair da respiração do Senhor de Negro da Guerra das Estrelas que decidiu nos presentear até ao nascer do Sol com o seu embalar sonoro, pensei sobre a caminhada e sobre o facto de ali estar mais uma vez... mas esqueci-me do que havia decidido escrever. Por isso, é só esperar mais um pouco pelo relato da subida e dos momentos passados na minha 100ª visita a Carris!No entanto, houve um momento ali no qual fiquei à parte do grupo no qual me encontrava quando por entre o duplo tecto que dançava com o vento pude ver através do canto da porta o céu estrelado da noite gélida de Carris...Fotografia © Rui C. Barbosa