Carris: ...facho de luz.

04-10-2009
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Carris, 21 de Fevereiro de 2008...e por um momento......senti a tua presença... o brilhar dos teus olhos......naquele instante em que tudo se decide......havias partido por entre o frio branco......como um facho de luz....senti a tua pele, a tua voz era verdadeira... o teu olhar real...Por um breve momento... nas feridas do tempo...desejei que ficasses a meu meu lado a escutar o meu silêncioque gela o meu mundoFicamos para trás parados no tempo......choramos a mágoa de uma esperança que se esvanece com o último raio de Sol...Envoltos pelo profundo silêncio, são agora as memórias que temos...Rendemo-nos a uma dor e à mágoa da solidão...Deixamos o sangue correr como uma alma que se apaga num mundo frio...Convoco o eterno frio, a escuridão profunda do ser...Ruínas que se perdem na eternidade... palavras que se perdem num tempo...um sofrimento que embala a alma......derramo as lágrimas das palavras que ficaram por dizer...Por entre o suor da pele, o frio do Inverno desapareceu......olhei-te na montanha mais alta......por cima da mais alta das muralhas......foi tão breve... o suspiro da Terra e o clamor da montanha...Fotografia: © Rui C. Barbosa


Carris, 21 de Fevereiro de 2008...e por um momento......senti a tua presença... o brilhar dos teus olhos......naquele instante em que tudo se decide......havias partido por entre o frio branco......como um facho de luz....senti a tua pele, a tua voz era verdadeira... o teu olhar real...Por um breve momento... nas feridas do tempo...desejei que ficasses a meu meu lado a escutar o meu silêncioque gela o meu mundoFicamos para trás parados no tempo......choramos a mágoa de uma esperança que se esvanece com o último raio de Sol...Envoltos pelo profundo silêncio, são agora as memórias que temos...Rendemo-nos a uma dor e à mágoa da solidão...Deixamos o sangue correr como uma alma que se apaga num mundo frio...Convoco o eterno frio, a escuridão profunda do ser...Ruínas que se perdem na eternidade... palavras que se perdem num tempo...um sofrimento que embala a alma......derramo as lágrimas das palavras que ficaram por dizer...Por entre o suor da pele, o frio do Inverno desapareceu......olhei-te na montanha mais alta......por cima da mais alta das muralhas......foi tão breve... o suspiro da Terra e o clamor da montanha...Fotografia: © Rui C. Barbosa

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