Carris: ...um infinito vazio de estrelas.

04-10-2009
marcar artigo


Carris, 19 de Julho de 2007...o pôr-do-sol é como um punhal, uma maldição.As sombras que se projectam, eternas no granito frio da montanha...Não desejamos a luz da manhã......vivemos eternos na penumbra da noite, como fantasmas num infinito vazio de estrelas...Como uma maldição......eternamente presos numa realidade que não é a nossa...O corpo estremece ao toque frio dos teus dedos......o aceno final quando partimos para lá dos vales... olhamos juntos para os cumes de gelo...Tudo o que me fazes......talvez nada importe perante o teu sorriso....Negro como o metal frio que em volve, como uma realidade distorcida......porque não notas?Imensamente, um abismo negro perante os meus pés......algo que me tire a dor. A recordação do beijo......o que percorre a minha pele?Um murmúrio... um suspirar... fechas os olhos, ao eterno...Lentamente deslizamos para a memória... um esquecimento eterno...Fotografia: © Rui C. Barbosa


Carris, 19 de Julho de 2007...o pôr-do-sol é como um punhal, uma maldição.As sombras que se projectam, eternas no granito frio da montanha...Não desejamos a luz da manhã......vivemos eternos na penumbra da noite, como fantasmas num infinito vazio de estrelas...Como uma maldição......eternamente presos numa realidade que não é a nossa...O corpo estremece ao toque frio dos teus dedos......o aceno final quando partimos para lá dos vales... olhamos juntos para os cumes de gelo...Tudo o que me fazes......talvez nada importe perante o teu sorriso....Negro como o metal frio que em volve, como uma realidade distorcida......porque não notas?Imensamente, um abismo negro perante os meus pés......algo que me tire a dor. A recordação do beijo......o que percorre a minha pele?Um murmúrio... um suspirar... fechas os olhos, ao eterno...Lentamente deslizamos para a memória... um esquecimento eterno...Fotografia: © Rui C. Barbosa

marcar artigo