Carris: Magnífica desolação...

04-10-2009
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Carris, 21 de Agosto de 1999Percorrer o Vale do Alto Homem é quase como entrar nas postas do paraíso. A paisagem é única no nosso país e a cada passo podemos parar e olhar à nossa volta para nos maravilharmos com o que os nossos olhos nos mostram.O entusiasmo inicial da caminhada lentamente vai-se esvaindo no suor que brota da pele. Mesmo no Inverno a vontade de entar nas lagoas surge por entre o arrepio do frio que penetra pela roupa, sem dúvida lembranças do último Verão...Passar ao lado do Cabeço do Madorno e da Rocha da Água do Cando é para muitos já um exercício de sacrifício, uma expiação dos pecados das semanas e meses anteriores... Aqui já não se atormenta só o corpo, mas a alma também já se arrepende...O tormento não termina antes de percorrermos a subida final no sopé de Carris e então, lá no topo, quando todas as forças parecem se juntar para o esforço final, somos absortos pela magnífica desolação que reina perante nós...Fotografia © Rui C. Barbosa


Carris, 21 de Agosto de 1999Percorrer o Vale do Alto Homem é quase como entrar nas postas do paraíso. A paisagem é única no nosso país e a cada passo podemos parar e olhar à nossa volta para nos maravilharmos com o que os nossos olhos nos mostram.O entusiasmo inicial da caminhada lentamente vai-se esvaindo no suor que brota da pele. Mesmo no Inverno a vontade de entar nas lagoas surge por entre o arrepio do frio que penetra pela roupa, sem dúvida lembranças do último Verão...Passar ao lado do Cabeço do Madorno e da Rocha da Água do Cando é para muitos já um exercício de sacrifício, uma expiação dos pecados das semanas e meses anteriores... Aqui já não se atormenta só o corpo, mas a alma também já se arrepende...O tormento não termina antes de percorrermos a subida final no sopé de Carris e então, lá no topo, quando todas as forças parecem se juntar para o esforço final, somos absortos pela magnífica desolação que reina perante nós...Fotografia © Rui C. Barbosa

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