Carris, 8 de Julho de 2008...e porque estar em Carris nos transmite uma série de estados de alma e sensações que só são possíveis naquele lugar. Um excerto da letra de "Humano" da autoria de Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro dos Mão Morta:"(...) Não foi bem uma vista aérea, foi uma coisa estranha, como se estivesse em cima... (...)Uma espécie de aldeia em miniatura, que eu percorria por dentro estando fora... (...)É como se olhasse para as minhas botas e as visse dentro dos meus pés, apesar de calçadas... (...)Era como se eu fosse maior do que o que sou - como se estivesse todo dentro de algo mais pequeno do que eu - dentro e fora em simultâneo, porque ao mesmo tempo que cabia lá dentro era maior do que aquilo em que cabia - uma espécie de ilusão física - de anulação do volume - ou de inibição do impossível - uma abstracção indizível... (...)"Fotografia: © Rui C. Barbosa
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Carris, 8 de Julho de 2008...e porque estar em Carris nos transmite uma série de estados de alma e sensações que só são possíveis naquele lugar. Um excerto da letra de "Humano" da autoria de Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro dos Mão Morta:"(...) Não foi bem uma vista aérea, foi uma coisa estranha, como se estivesse em cima... (...)Uma espécie de aldeia em miniatura, que eu percorria por dentro estando fora... (...)É como se olhasse para as minhas botas e as visse dentro dos meus pés, apesar de calçadas... (...)Era como se eu fosse maior do que o que sou - como se estivesse todo dentro de algo mais pequeno do que eu - dentro e fora em simultâneo, porque ao mesmo tempo que cabia lá dentro era maior do que aquilo em que cabia - uma espécie de ilusão física - de anulação do volume - ou de inibição do impossível - uma abstracção indizível... (...)"Fotografia: © Rui C. Barbosa