Carrazeda de Ansiães em palavras e imagens: Inquérito judicial ainda sem conclusões um ano depois do último acidente na Linha do Tua

01-10-2009
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O inquérito judicial ao último acidente na linha do Tua continua em fase de investigação mais de um ano depois do descarrilamento que fez um morto e 43 feridos e suspendeu a circulação na ferrovia transmontanaContactada pela Agência Lusa, fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) informou por escrito que «o processo está em investigação, estando a ser feitas diligências e exames médicos a alguns ofendidos».Este é o segundo inquérito judicial desencadeado pela PGR aos acidentes na linha do Tua.O primeiro processo relacionado com o primeiro acidente, a 12 de Fevereiro de 2007, em que morreram três funcionários da CP e do Metro de Mirandela, foi arquivado pelo Ministério Público.A viúva de uma das vítimas, o revisor, tentou levar a julgamento o presidente da administração da REFER e os técnicos especialistas, supervisores e encarregados pelas inspecções semanais da linha.Mas a sua pretensão foi inviabilizada pelo Tribunal da Relação do Porto, que julgou improcedente o recurso da decisão de arquivamento do processo.O segundo inquérito judicial foi aberto ao último acidente de 22 de Agosto de 2008 e continua em fase de investigação ainda sem conclusões.Conclusiva foi a investigação levada a cabo pela Comissão de Inquérito, de que faziam parte entidades como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e que apontou «defeitos grosseiros» na via férrea e anomalias na automotora que, conjugados, terão originado o descarrilamento.O Gabinete de Investigação de Segurança e Acidentes Ferroviários (GISAF) conduziu também uma investigação própria e concluiu que o descarrilamento desse dia «não pode ser dissociado» do ocorrido dois meses antes, com a mesma automotora, de que resultaram dois feridos.A linha do Tua foi palco de quatro acidentes no espaço de um ano e meio, de que resultaram um total de quatro mortos.A circulação está suspensa na maior parte dos cerca de 60 quilómetros que ligam Mirandela ao Tua, desde o acidente de Agosto de 2008.O futuro da última ferrovia do Nordeste Transmontano está dependente das conclusões dos estudos sobre alternativas de transporte, elaborados no âmbito do processo da barragem de Foz Tua.A hidroeléctrica, entretanto aprovada, vai inundar os 16 quilómetros da ferrovia mais atractivos em termos turísticos pela sua paisagem.Lusa / SOL


O inquérito judicial ao último acidente na linha do Tua continua em fase de investigação mais de um ano depois do descarrilamento que fez um morto e 43 feridos e suspendeu a circulação na ferrovia transmontanaContactada pela Agência Lusa, fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) informou por escrito que «o processo está em investigação, estando a ser feitas diligências e exames médicos a alguns ofendidos».Este é o segundo inquérito judicial desencadeado pela PGR aos acidentes na linha do Tua.O primeiro processo relacionado com o primeiro acidente, a 12 de Fevereiro de 2007, em que morreram três funcionários da CP e do Metro de Mirandela, foi arquivado pelo Ministério Público.A viúva de uma das vítimas, o revisor, tentou levar a julgamento o presidente da administração da REFER e os técnicos especialistas, supervisores e encarregados pelas inspecções semanais da linha.Mas a sua pretensão foi inviabilizada pelo Tribunal da Relação do Porto, que julgou improcedente o recurso da decisão de arquivamento do processo.O segundo inquérito judicial foi aberto ao último acidente de 22 de Agosto de 2008 e continua em fase de investigação ainda sem conclusões.Conclusiva foi a investigação levada a cabo pela Comissão de Inquérito, de que faziam parte entidades como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e que apontou «defeitos grosseiros» na via férrea e anomalias na automotora que, conjugados, terão originado o descarrilamento.O Gabinete de Investigação de Segurança e Acidentes Ferroviários (GISAF) conduziu também uma investigação própria e concluiu que o descarrilamento desse dia «não pode ser dissociado» do ocorrido dois meses antes, com a mesma automotora, de que resultaram dois feridos.A linha do Tua foi palco de quatro acidentes no espaço de um ano e meio, de que resultaram um total de quatro mortos.A circulação está suspensa na maior parte dos cerca de 60 quilómetros que ligam Mirandela ao Tua, desde o acidente de Agosto de 2008.O futuro da última ferrovia do Nordeste Transmontano está dependente das conclusões dos estudos sobre alternativas de transporte, elaborados no âmbito do processo da barragem de Foz Tua.A hidroeléctrica, entretanto aprovada, vai inundar os 16 quilómetros da ferrovia mais atractivos em termos turísticos pela sua paisagem.Lusa / SOL

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