Está instalada a polémica em Castanheiro do Norte, Carrazeda de Ansiães. A Câmara Municipal quer transferir as crianças do infantário para o pólo do primeiro ciclo. Os pais não aceitam. Ontem protestaram na rua. De uma reunião com o vereador autárquico não saiu fumo branco e o protesto mantém-se. Depois do almoço de ontem, pais de algumas crianças aperceberam-se de funcionários municipais a retirar material do infantário. Deram o alerta e juntaram-se-lhes mais alguns. Num ápice cortaram uma rua com recurso a tractores agrícolas, impedindo que a carrinha da Câmara saísse do sítio. Chegou a GNR, cinco elementos, e a rua foi desbloqueada. Mas a contestação continuou. “Não aceitamos que fechem o infantário. Não fomos sequer avisados”, protestou a porta-voz do grupo, Laura Pássaro. Diz que a ideia da Câmara é “juntar as 17 crianças da pré-primária com as 13 do primeiro ciclo”. O pólo tem duas salas. Os mais pequenos ficariam numa, os mais velhos na outra. “Nada. Não aceitamos. Imagine-se todos juntos no recreio!” Mais: “Se os da creche vão para o pólo, ocupam a sala onde os do primeiro ciclo tomam o almoço, o que os vai obrigar a todos a atravessar a estrada para comer numa sala da junta de freguesia”. Às seis da tarde, como prometera, chegou o vereador da Câmara para justificar a medida. Quase uma hora depois de reunião com alguns pais na junta, à porta fechada, não houve entendimento. O autarca não quis explicar ao JN. Os encarregados de educação prometeram que “os filhos vão hoje para a pré-primária. Se estiver fechada, vão para casa”. Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães
Categorias
Entidades
Está instalada a polémica em Castanheiro do Norte, Carrazeda de Ansiães. A Câmara Municipal quer transferir as crianças do infantário para o pólo do primeiro ciclo. Os pais não aceitam. Ontem protestaram na rua. De uma reunião com o vereador autárquico não saiu fumo branco e o protesto mantém-se. Depois do almoço de ontem, pais de algumas crianças aperceberam-se de funcionários municipais a retirar material do infantário. Deram o alerta e juntaram-se-lhes mais alguns. Num ápice cortaram uma rua com recurso a tractores agrícolas, impedindo que a carrinha da Câmara saísse do sítio. Chegou a GNR, cinco elementos, e a rua foi desbloqueada. Mas a contestação continuou. “Não aceitamos que fechem o infantário. Não fomos sequer avisados”, protestou a porta-voz do grupo, Laura Pássaro. Diz que a ideia da Câmara é “juntar as 17 crianças da pré-primária com as 13 do primeiro ciclo”. O pólo tem duas salas. Os mais pequenos ficariam numa, os mais velhos na outra. “Nada. Não aceitamos. Imagine-se todos juntos no recreio!” Mais: “Se os da creche vão para o pólo, ocupam a sala onde os do primeiro ciclo tomam o almoço, o que os vai obrigar a todos a atravessar a estrada para comer numa sala da junta de freguesia”. Às seis da tarde, como prometera, chegou o vereador da Câmara para justificar a medida. Quase uma hora depois de reunião com alguns pais na junta, à porta fechada, não houve entendimento. O autarca não quis explicar ao JN. Os encarregados de educação prometeram que “os filhos vão hoje para a pré-primária. Se estiver fechada, vão para casa”. Eduardo Pinto/JN/Rádio Ansiães