O Presidente da República alertou, ontem, em Miranda do Douro, que “a preservação das riquezas naturais não pode significar o esquecimento da espécie humana”. Cavaco Silva defende diálogo e “bom senso” para que ninguém fique a perder.O Chefe de Estado passou o dia no Parque Natural do Douro Internacional, que tem uma extensão de cerca de 120 quilómetros, mas apenas dois vigilantes. Aliás, em todo o país só existem 150. Após uma viagem de barco pelo troço internacional do rio Douro, na zona das arribas, exaltou a beleza do que viu e foi peremptório que é necessário “valorizar esta riqueza”, já que Portugal tem dos “melhores parques naturais da Europa”.Porém, há ainda um desafio que é preciso vencer: “Como conciliar a preservação e a conservação da Natureza com a melhoria das condições de vida da população que habita esses parques?” Ao que parece a resposta ainda não foi conseguida. O próprio Chefe de Estado confessou que ouviu queixas dos autarcas sobre as restrições que lhes são impostas e que “às vezes não compreendem”, o que na sua opinião significa que “é preciso um diálogo e uma explicação, bem como bom senso”. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães
Categorias
Entidades
O Presidente da República alertou, ontem, em Miranda do Douro, que “a preservação das riquezas naturais não pode significar o esquecimento da espécie humana”. Cavaco Silva defende diálogo e “bom senso” para que ninguém fique a perder.O Chefe de Estado passou o dia no Parque Natural do Douro Internacional, que tem uma extensão de cerca de 120 quilómetros, mas apenas dois vigilantes. Aliás, em todo o país só existem 150. Após uma viagem de barco pelo troço internacional do rio Douro, na zona das arribas, exaltou a beleza do que viu e foi peremptório que é necessário “valorizar esta riqueza”, já que Portugal tem dos “melhores parques naturais da Europa”.Porém, há ainda um desafio que é preciso vencer: “Como conciliar a preservação e a conservação da Natureza com a melhoria das condições de vida da população que habita esses parques?” Ao que parece a resposta ainda não foi conseguida. O próprio Chefe de Estado confessou que ouviu queixas dos autarcas sobre as restrições que lhes são impostas e que “às vezes não compreendem”, o que na sua opinião significa que “é preciso um diálogo e uma explicação, bem como bom senso”. Eduardo Pinto, Rádio Ansiães