O FLORETE: PLANO B: ATAQUE À CANDIDATURA PRESIDENCIAL DE CAVACO

24-05-2005
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sábado, fevereiro 12, 2005

PLANO B: ATAQUE À CANDIDATURA PRESIDENCIAL DE CAVACO

O desmentido de Cavaco Silva não agradou, naturalmente, à «entourage santanista» e surgiu um pífio coro, extremamente qualificado - embora significativamente reduzido - dos seus membros, a saber: Alberto João Jardim , Luís Filipe Meneses, Pedro Pinto, Mendes Bota e Marco António Costa, a considerar que o desmentido do ex-líder não era suficientemente convicente, adiantando outros que o ex-primeiro-ministro tinha a obrigação moral de revelar em quem iria votar ou, ainda, de apelar ao voto no PSD.

Jardim, desta feita mais comedido, embora não tivesse pedido desculpa pelas enormidades que proferiu, já tratou o ex-líder por "Prof. Cavaco Silva" - somente um parentêsis para observar que agora o Dr. Jardim avocou a competência para conceder ou retirar graus académicos, mesmo internacionais, consoante as posições da pessoa em causa lhe agradem ou desagradem - lá afirmou taxativamente que : " Não considero o comunicado do Prof. Cavaco Silva suficientemente solidário para com o PSD".

O autarca de Gaia e candidato por Braga, Luís Filipe Menses, num debate na RÁDIO RENASCENÇA lançou um repto ao Professor - que, como é algarvio, se inclui na célebre catalogação dos "sulistas e elitistas" - para esclarecer a sua posição pública. Também o inefável autarca algavio, Mendes Bota, se pronunciou no mesmo sentido.

Se subsistissem dúvidas sobre a firme determinação do «núcleo santanista» tudo fazer para torpedear a candidatura presidencial de Cavaco Silva existem dois factos objectivos que a confirmam inteiramente:

1. Durante o seu périplo eleitoral pelo "Reino do Algarve" o presidente do PSD foi assediado pelos jornalistas para comentar o desmentido do seu ex-chefe do governo. Esquivou-se a fazê- lo. Mas os episódios de Querença (aldeia onde a caravana almoçou) são reveladores. Primeiro, Mendes Bota referiu, perante os jornalistas, que um restaurante da terra se chamava Cavaco, mas apressou-se a acrescentar que «não era daquele Cavaco". Mas o facto mais revelador foi proporcionado pelo diálogo travado entre duas idosas daquela localidade: D. Maria do Carmo e D. Maria da Silva e Pedro Santana Lopes. Perante as câmaras de televisão e sem ter sido induzido a tecer qualquer comentário sobre a coincidência do nome de uma das senhoras, foi o próprio PSL que, de motu proprio e forma irónica, perguntou à interlocutora se era parente do Prof. Cavaco Silva. Que sentido faz um político levar a manhã a recusar-se sistematicamente a referir-se ao ex-primeiro-ministro e, depois, ser o próprio a chamar o assunto à colação se não para avivar a ferida que sente que foi criada entre uma parte dos militantes laranjas e o seu antigo líder???

2. A confirmação definitiva, na minha perspectiva, é fornecida pelo conteúdo e pelo título de A CAPITAL (de quinta-feira) que reza o seguinte: DISTRITAIS DO PSD NÃO APOIAM CANDIDATURA DE ANÍBAL CAVACO SILVA. Descodificando, alguns dirigentes distritais - mais próximos de Santana Lopes resolveram encabeçar a luta contra o "ingrato do Cavaco", que tudo deve ao partido - segundo a teoria magistralmente defendida no Funchal -, não apoia o PSD e o seu glorioso líder «GUERREIRO MENINO» quando estes atravessam um momento particularmente difícil.

E quem surge a liderar esse movimento de genuína revolta pela «ingratidão» do "sulista e algarvio": Marco António Costa, Carlos Marta Gonçalves, Jaime Soares, Adão Silva e Luís Rodrigues, respectivamente presidentes das distritais do Porto, Viseu, Coimbra, Bragança e Setúbal.

Marco António Costa, referindo-se à defesa da expulsão de Cavaco feita intempestivamente por Jardim, afirma: "Normalmente Alberto João Jardim diz o que sentem os militantes do PSD".

Mais palavras para quê!!! A estratégia de sobrevivência do santanismo para o pós- 20 de Fevereiro já está traçada: é o PLANO B para mal do PSD e de Portugal!!!

sábado, fevereiro 12, 2005

PLANO B: ATAQUE À CANDIDATURA PRESIDENCIAL DE CAVACO

O desmentido de Cavaco Silva não agradou, naturalmente, à «entourage santanista» e surgiu um pífio coro, extremamente qualificado - embora significativamente reduzido - dos seus membros, a saber: Alberto João Jardim , Luís Filipe Meneses, Pedro Pinto, Mendes Bota e Marco António Costa, a considerar que o desmentido do ex-líder não era suficientemente convicente, adiantando outros que o ex-primeiro-ministro tinha a obrigação moral de revelar em quem iria votar ou, ainda, de apelar ao voto no PSD.

Jardim, desta feita mais comedido, embora não tivesse pedido desculpa pelas enormidades que proferiu, já tratou o ex-líder por "Prof. Cavaco Silva" - somente um parentêsis para observar que agora o Dr. Jardim avocou a competência para conceder ou retirar graus académicos, mesmo internacionais, consoante as posições da pessoa em causa lhe agradem ou desagradem - lá afirmou taxativamente que : " Não considero o comunicado do Prof. Cavaco Silva suficientemente solidário para com o PSD".

O autarca de Gaia e candidato por Braga, Luís Filipe Menses, num debate na RÁDIO RENASCENÇA lançou um repto ao Professor - que, como é algarvio, se inclui na célebre catalogação dos "sulistas e elitistas" - para esclarecer a sua posição pública. Também o inefável autarca algavio, Mendes Bota, se pronunciou no mesmo sentido.

Se subsistissem dúvidas sobre a firme determinação do «núcleo santanista» tudo fazer para torpedear a candidatura presidencial de Cavaco Silva existem dois factos objectivos que a confirmam inteiramente:

1. Durante o seu périplo eleitoral pelo "Reino do Algarve" o presidente do PSD foi assediado pelos jornalistas para comentar o desmentido do seu ex-chefe do governo. Esquivou-se a fazê- lo. Mas os episódios de Querença (aldeia onde a caravana almoçou) são reveladores. Primeiro, Mendes Bota referiu, perante os jornalistas, que um restaurante da terra se chamava Cavaco, mas apressou-se a acrescentar que «não era daquele Cavaco". Mas o facto mais revelador foi proporcionado pelo diálogo travado entre duas idosas daquela localidade: D. Maria do Carmo e D. Maria da Silva e Pedro Santana Lopes. Perante as câmaras de televisão e sem ter sido induzido a tecer qualquer comentário sobre a coincidência do nome de uma das senhoras, foi o próprio PSL que, de motu proprio e forma irónica, perguntou à interlocutora se era parente do Prof. Cavaco Silva. Que sentido faz um político levar a manhã a recusar-se sistematicamente a referir-se ao ex-primeiro-ministro e, depois, ser o próprio a chamar o assunto à colação se não para avivar a ferida que sente que foi criada entre uma parte dos militantes laranjas e o seu antigo líder???

2. A confirmação definitiva, na minha perspectiva, é fornecida pelo conteúdo e pelo título de A CAPITAL (de quinta-feira) que reza o seguinte: DISTRITAIS DO PSD NÃO APOIAM CANDIDATURA DE ANÍBAL CAVACO SILVA. Descodificando, alguns dirigentes distritais - mais próximos de Santana Lopes resolveram encabeçar a luta contra o "ingrato do Cavaco", que tudo deve ao partido - segundo a teoria magistralmente defendida no Funchal -, não apoia o PSD e o seu glorioso líder «GUERREIRO MENINO» quando estes atravessam um momento particularmente difícil.

E quem surge a liderar esse movimento de genuína revolta pela «ingratidão» do "sulista e algarvio": Marco António Costa, Carlos Marta Gonçalves, Jaime Soares, Adão Silva e Luís Rodrigues, respectivamente presidentes das distritais do Porto, Viseu, Coimbra, Bragança e Setúbal.

Marco António Costa, referindo-se à defesa da expulsão de Cavaco feita intempestivamente por Jardim, afirma: "Normalmente Alberto João Jardim diz o que sentem os militantes do PSD".

Mais palavras para quê!!! A estratégia de sobrevivência do santanismo para o pós- 20 de Fevereiro já está traçada: é o PLANO B para mal do PSD e de Portugal!!!

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