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01-10-2009
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Legislativas

José Sócrates consegue "extraordinária vitória"

Por:SÁBADO/CM/Neg

24 SETEMBRO 2009

Veja os resultados eleitorais finais e o respectivo número de deputados por partido.

23h44 - À porta do Altis, Sócrates discursou de novo para centenas de socialistas. "O PS vai colocar esta vitória ao serviço de quem? Dos portugueses e de Portugal."

No final, Sócrates deu a palavra ao camarada António Costa, candidato à câmara municipal de Lisboa. Já começou a campanha para as autárquicas.

23h15 - "Conseguimos os dois digitos", gritou Paulo Portas para uma plateia de militantes do CDS ao final da noite. O líder do CDS foi o último a falar.

"O País rejeitou a arrogância de uma maioria absoluta." Portas congratulou-se com o resultado eleitoral do CDS e com a perda de nove pontos percentuais do PS. "O resultado de hoje do CDS é o melhor dos últimos 26 anos" - que equivale a perto de 600 mil votos.

"O CDS tornou-se um verdadeiro partido nacional", voltou a frisar o líder centrista, referindo-se às eleições de deputados por locais como Coimbra, Madeira e Faro.

22h56 - Depois de pedir aos fotógrafos para se baixarem, Sócrates falou aos militantes: "O PS teve esta noite uma extraordinária vitória eleitoral."

"O povo falou e falou bem claro: o PS foi de novo escolhido para governar Portugal", disse o primeiro-ministro apesar da perda da maioria absoluta. "Quero em meu nome pessoal agradecer a todos os portugueses que confiaram no PS." E acrescentou: "Podemos estar orgulhosos por termos feito uma grande campanha. O povo valorizou esta atitude: a de alguém que não se candidatou contra ninguém."

Perante alguns dos seus ministros mais próximos, como Pedro Silva Pereira, Vieira da Silva e Teixeira dos Santos, José Sócrates referiu insistentemente a vitória do PS "ao serviço do País". O socialista saudou ainda os deputados eleitos para a nova Assembleia da República e agradeceu em particular as mensagens de felicitações que estes lhe enviaram.

Sócrates garantiu ainda que o "PS vai governar para todos os portugueses".

O primeiro-ministro terminou o discurso com uma "mensagem de confiança": "Vamos continuar a modernizar o País e a fazer avançar Portugal."

Sobre a possibilidade de esta legislatura não chegar aos quatro anos: "É cedo para responder a essa pergunta. Primeiro, vou esperar pela indigitação presidencial [de Cavaco Silva]".

22h31 - Francisco Louçã: "Subimos mais de 200 mil votos em relação às eleições anteriores. Não há nenhum partido que tenha crescido tanto em termos percentuais como o BE".

O coordenador dos bloquistas congratulou-se com os objectivos cumpridos: mais de 500 mil votos e a perda de maioria absoluta do PS.

22h12 - Luís Filipe Menezes disse estar "profundamente triste" com o resultado eleitoral. "Tem que haver um virar de página no PSD. Há um ano e meio que ando a dizer isto", criticou o antigo líder do PSD.

22h - Jerónimo de Sousa, aplaudido pelos camaradas, saudou em primeiro lugar "todos os que deram o voto à CDU", partido que passou de terceira para quinta força no Parlamento. "O resultado obtido é um novo e estimulante sinal de crescimento sustentado do partido, ano após ano", disse o líder comunista referindo-se ao aumentod do número de votos na CDU.

Jerónimo disse ainda que "a corrente de apoio, apesar de não ter sido totalmente expressa em resultados eleitorais, é um sólido elemento de confiança na luta contra as injustiças sociais". Os comunistas sublinharam ainda a perda da maioria absoluta do PS, dizendo que esta foi uma condenação dos portugueses às políticas "injustas impostas por uma arrogante maioria".

Para Jerónimo os resultados globais significam que o País se voltou à esquerda, recusando as políticas de direita.

Sem falar numa possível coligação com o PS, Jerónimo disse que o objectivo dos comunistas é fazer uma "ruptura com a direita".

21h28 - Ferreira Leite já telefonou a José Sócrates e felicitou-o pela vitória nas eleições. Numa declaração sem direito a perguntas e visivelmente incomodada com os resultados, a líder do PSD agradeceu o apoio dos militantes "pelos obstáculos que tiveram que superar".

"Saberemos enquanto maior partido da oposição agir com firmeza e sentido de responsabilidade. Mas o PSD não se calará e não se deixará intimidar", garantiu Ferreira Leite, reforçando que os socialistas perderam a maioria absoluta.

A candidata disse que a "democracia só existe com alternativas competentes" e que "o combate político vai continuar". Ferreira Leite assumiu a responsabilidade pelos resultados, mas disse que "estas eleições fazem parte de três actos". Agora, é preciso mobilizar o partido para as autárquicas, acrescentou.

"O PSD tem que estar mobilizado para as eleições autárquicas." Derrotada nas legislativas, a líder do PSD não se demite e anuncia que depois das autárquicas vai convocar o Conselho Nacional para avaliar os resultados deste ciclo eleitoral. Só aí, se saberá quais as consequências desta derrota para a direcção do partido.

21h27 - Miguel Frasquilho, na primeira reacção do PSD às projecções eleitorais, considera que este é “mau resultado” para o partido, porque que fica aquém das expectativas criadas nas eleições europeias e porque "o PSD estava nestas eleições para ganhar".

“Depois do resultado que obtivemos nas europeias, este não é o resultado que desejaríamos e é um mau resultado para o PSD”, refere o social-democrata, que sublinha que, ainda assim, o partido deverá manter-se unido para a campanha para as autárquicas, cujo arranque está marcado para amanhã.

Frasquilho recusa-se, para já, a fazer uma análise dos factores que terão contribuído para esta derrota eleitoral, considerando ainda ser prematuro estar a tecer considerações sobre a continuidade, ou não, de Manuela Ferreira Leite à frente do PSD.

21h22 - O Partido Socialista (PS) já conseguiu eleger 34 deputados para a Assembleia da República. O Partido Social Democrata (PSD) já conseguiu 26 deputados.

Os dados oficiais, que já contam com 75% dos dados apurados, revelam que o PS já elegeu 34 deputados e o PSD 26.

O CDS já elegeu três deputados, a CDU três e o BE um deputado.

Já foram apurados os dados de 77,2% das freguesias faltando apurar os dados de 958 freguesias.

21h20 - "Coligação com o CDS, nunca". As palavras são da socialista Ana Gomes quando confrontada com a possibilidade de o PS vir a estabelecer um acordo com o partido liderado por Paulo Portas após as eleições.

“Eu quero uma solução que dê estabilidade ao País, seja por via de alianças mais prolongadas, seja através de acordos mais pontuais. Uma coligação com o CDS é que nunca”, defende a socialista, frisando, contudo, que a decisão final deve caber à direcção do partido.

Ana Gomes acrescenta que é necessário esperar pelos resultados finais, para que sejam tomadas decisões quanto à solução que o PS deve adoptar para governar o País, dizendo ainda que espera que Portugal seja governado à esquerda.

21h10 - Os dados apurados em 72,97% das freguesias dão a vitória ao PS com 36,61% dos votos. O PSD surge com 30,50% e o CDS aparece como a terceira força política, com mais de 10% dos votos.

Os dados oficiais que estão a ser publicados no site das eleições legislativas, dão 36,61% dos votos ao PS, o que significa que perde a maioria absoluta, conseguida em 2005.

O PSD consegue 30,52% dos votos, seguido pelo CDS com 10,4%.

O BE consegue 8,93% e a CDU 7,41%.

Faltam ainda apurar os resultados de 1.139 freguesias, tendo já sido escrutinado os dados de 3.121 freguesias.

20h57 - O CDS/PP tornou-se o terceiro partido a eleger deputados para a Assembleia da República, elegendo os seus cabeças de lista pelos círculos do Porto e de Viana do Castelo, José Ribeiro e Castro e Abel Baptista..

José Ribeiro e Castro, ex-presidente do CDS/PP que perdeu as eleições internas para Paulo Portas e foi posteriormente excluído das listas para o Parlamento Europeu, aceitou o convite do seu rival para candidatar-se pelo Porto.

20h55 - As projecções das televisões apontam para o PS como vitorioso das eleições legislativas, com uma média de 103 deputados no Parlamento. O PSD deverá eleger cerca de 73 deputados.

De acordo com as projecções das três estações de televisão, RTP, SIC e TVI, o PS deverá conseguir eleger 103 deputados, o PSD uma média de 73,67 deputados.

O BE deverá conseguir cerca de 20 deputados, o CDS cerca de 18,17 e a CDU cerca de 13

20h50 - O militante do CDS-PP António Pires de Lima mostrou-se “bastante satisfeito” com as projecções que colocam os populares a disputar o terceiro lugar nestas eleições.

Em declarações na sede do Partido, Pires de Lima congratulou-se com a possibilidade de o PP alcançar “o melhor resultado eleitoral dos últimos 30 anos”, acrescentando ser possível o partido obter a terceira posição nestas eleições.

Um resultado, frisa, que contribuiu para o PS perder a maioria absoluta. Em relação ao papel do PP durante a próxima legislatura diz: “Vamos assumir um papel de oposição responsável ao governo que sair destas eleições”.

20h36 - António Vitorino acredita que o PS teve uma vitória “clara, expressiva e inequívoca”, que traduz igualmente uma “vitorio pessoal de José Sócrates”.

O coordenador do programa eleitoral do PS e comentador na RTP havia, momentos antes da divulgação das primeiras sondagens, sublinhado que “o que está aqui em causa, como em qualquer eleição, é saber quem ganha, mesmo que seja por um voto”.

As sondagens à boca das urnas encomendadas pela RTP à Universidade Católica são a vitória ao PS, com 36% a 40% dos votos. Mesmo que se confirme o limite superior deste intervalo, José Sócrates não conseguirá renovar a maioria absoluta no Parlamento.

20h35 - Coube a Luis Fazenda fazer a primeira declaração sobre os primeiros resultados da noite, onde o Bloco de Esquerda, mantém a esperança de ser a terceira força politica eleita. Fazenda começou por agradecer aos portugueses que votaram no Bloco e que ajudaram a derrotar o PSD e a não dar a maioria ao PS.

A esta hora, no anfitetaro da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, acredita-se que o Bloco de Esquerda irá reforçar a sua presença no Parlamento. 'Estamos orgulhosos por termos contribuido para a derrota do PSD e da maioria socialista', disse Fazenda, sublinhando que acredita que o Bloco vai ter outro papel na Assembleia da República. 'Vamos ter outras condições para por as cartas na mesa. é como sempre diussemos: Estamos prontos'.E, o dirigente terminou afirmando que se hoje houver lágrimas no local estas 'serão de alegria'.Mas, é como referiu Fazenda: 'São apenas projecções'.E saiu do palco com os apoiantes a agitar as bandeiras e a gritar: 'é Bloco...é Esquerda... é Bloco de Esquerda'. A seguir os animos acalmaram-se e por todo o lado se ouviu: 'Nas europeias também foi até à ultima por isso podemos ficar à frente do CDS'. 'Vamos ficar de certeza', ouvia-se de outro militante. Mas à medida que as televisões vão avançando com as projecções, os rostos de Francisco Louçã e de Luis Fazenda são de quem está preocupado. Afinal ainda nada está decidido.

20h30 - As projecções divulgadas pelas estações de televisão apontam para que o PS tenha perdido a maioria absoluta, ainda que tenha ganho as eleições legislativas. O PSD poderá registar uma votação inferior à registada em 2005, altura em que Pedro Santana Lopes se candidatou.

A média das sondagens divulgadas pelas três televisões apontam para que o PS tenha arrecadado 38,10% dos votos, o que significa que perde a maioria absoluta conseguida em 2005, altura em que conseguiu 45,03% dos votos.

Mas apesar desta queda, o PSD não é o beneficiado. O partido de Manuela Ferreira Leite terá conseguido uma média de 28,03%, inferior aos 28,77% conseguidos por Santana Lopes.

O Bloco de Esquerda terá conseguido 10,20%, o que compara com os 6,35% de 2005, seguido pela CDS, com 9,63% (7,24% em 2005) e pela CDU, que terá conseguido uma média de 7,87% (7,54% em 2005).

20h10 - As sondagens à boca das urnas encomendadas pela RTP à Universidade Católica dão a vitória ao PS, com 36% a 40% dos votos. Mesmo que se confirme o limite superior deste intervalo, José Sócrates não conseguirá renovar a maioria absoluta no Parlamento.

As sondagens da Católica atribuem ao PSD entre 25% e 29% dos votos. O Bloco de Esquerda terá obtido entre 9% e 12% dos votos, podendo converter-se na terceira força política do país. O mesmo lugar é disputado pelo CDS-PP, a quem a Universidade Católica atribui entre 8,5% e 11,5%. A CDU terá recebido entre 7% a 10% dos votos.

Momentos antes da divulgação dos resultados, António Vitorino, coordenador do programa eleitoral do PS e comentador na estação pública, sublinhava que “o que está aqui em causa, como em qualquer eleição, é saber quem ganha, mesmo que seja por um voto”.

Já Marcelo Rebelo de Sousa, comentador social-democrata, dizia que se “saber quem ganha é importante”, “fundamental é saber com que margem”. “Quanto maior for a margem, maior será margem de manobra para opções de governação” do PS.

As sondagens da RTP apontam para que a abstenção tenha oscilado entre os 38% e os 43%. Até agora o recorde da abstenção tinha sido registado em 1999, com 38,91%, por ocasião das legislativas que renovaram a vitória ao PS liderado por António Guterres no limiar da maioria absoluta, com 115 deputados.

20h04 - Vieira da Silva, ministro do Trabalho, diz que "PS teve uma clara vitória" conseguida numa "situação muito difícil". Os militantes do PS no Hotel Altis já celebram a vitória. "Este resultado é fruto de um trabalho muito intenso de milhares de socialistas", reforçou.

20h - A sondagem à boca das urnas realizada pela SIC dá vitória ao PS, com 36,2% a 40,4%. O PSD terá entre 26,9% a 30,7%. O BE com 9% a 11,2%. O CDS, 7,7% a 9,9%. E a CDU, 6,5% a 8,7%. As restantes sondagens dão também vitória aos socialistas.

19h04 - A abstenção nestas eleições legislativas deve situar-se entre os 36,9 e os 38 por cento, segundo as primeiras projecções à boca das urnas..

Segundo a sondagem da Universidade Católica para a RTP, a abstenção ronda os 38 por cento, enquanto os votantes ascendem aos 43 por cento. Já a SIC apontou para uma abstenção de 36,9 por cento.O valor fica acima dos 35,74 registados nas eleições legislativas de 2005, quando José Sócrates foi vencedor com maioria absoluta.

18h51 - O presidente da Câmara de Lisboa destacou a boa afluência nas eleições legislativas deste domingo, considerando que os portugueses compreenderam bem a "importância deste acto eleitoral"..

"Acho que é um bom sinal. As pessoas percebem a importância deste acto eleitoral, da escolha que está em causa, de como este voto pode ser decisivo, e, por isso, vieram votar mais do que em eleições anteriores", afirmou António Costa, referindo-se à afluência de 43,3 por cento registada às 16h00.O também candidato à Câmara de Lisboa pelo PS votou na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, onde muitos jovens esperavam a sua vez para cumprir o seu direito.

18h14 - Um bandeira monárquica foi neste domingo de eleições legislativas hasteada num poste dos Paços de Concelho das Caldas da Rainha..

A bandeira azul e branca foi colocada pelas 04h00 e retirada já esta manhã. Até ao momento não foi apresentada qualquer queixa, desconhecendo os autores do acto.O movimento 31 da Armada hasteou recentemente duas bandeiras monárquicas na Câmara Municipal de Lisboa e na cidadela de Cascais, mas, contacto pelo CM, o responsável negou qualquer envolvimento neste novo hastear da bandeira.

18h10 - A presença do Partido Social Democrata (PSD) não mudou as rotinas no Hotel Sofitel, num dia de lotação esgotada até pela comitiva da banda de rock Green Day, com concerto marcado para amanhã. Os dirigentes do partido ocupam todo o piso-1 e as salas do hotel. Uma responsável do hotel admite que "estamos preparados para todas as situações", quando questionada sobre a existência de champanhe nos frigoríficos. São esperadas entre 100 e 150 pessoas (convidados e jornalistas).

17h30 - Mais de trinta eleitores votaram este domingo em boletins errados em Vilar de Mouro, inscrevendo as suas escolhas em boletins para o Parlamento Europeu e não para as Legislativas. .

O erro foi notado quando algumas pessoas repararam que era permitido colocar a cruz numa força política candidata às Europeias, mas que agora não é candidata.As urnas foram encerradas durante uma hora para que os responsáveis pela mesa de voto pudessem contabilizar os eleitores que já tinham votado em boletins errados.

17h19 - Mais de quatro milhões de eleitores já tinham votado até às 16h, de acordo com os dados disponibilizados pela Direcção-geral de Administração Interna, um valor bastante abaixo do verificado em 2005. No total, estão inscritos nos cadernos eleitorais para as legislativas mais de 9,4 milhões de cidadãos.

A quatro horas do fecho das secções de voto – as urnas encerram às 20h – a taxa de afluência às urnas era de 43,3%. Este valor representa uma redução da taxa de participação em relação a 2005, já que nesse ano, à mesma hora, a afluência era de 50,9%.

Nas anteriores legislativas em 2005, um total 64,26% dos eleitores participaram nas eleições que deram a maioria absoluta ao Partido Socialista.

Ao meio dia de hoje, a contagem da participação eleitoral disponibilizada no site do Ministério da Justiça para estas eleições apontava para uma taxa de afluência de 21,29%, correspondente a dois milhões de eleitores. Em 2005, a percentagem a meio do dia era semelhante, mas na altura existiam menos 600 mil votantes inscritos.

15h46 - O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) votou esta manhã em Lisboa e aproveitou para apelar ao voto realçando que é importante que todos os eleitores exerçam o seu direito de voto..

"Não me cabe fazer qualquer apelo partidário, mas quero fazer uma insistência para que todas as pessoas possam votar, com a sua opinião, porque acho que é muito importante num país como o nosso, que sente que é preciso resolver problemas, que cada um dê o melhor contributo de si para a solução em nome de todos".Louça explicou que a meio da tarde se iria reunir com os bloquistas e que iriam acompanhar o evoluir destas eleições legislativas.

15h40 - O líder da CDU, Jerónimo de Sousa votou esta manhã em Santa Maria da Azóia, Loures e disse que este domingo é "um belo dia para ter boas expectativas". De seguida o líder comunista foi almoçar com a família..

13h54 - De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) entre as 08h00 e as 12h00 dois milhões de eleitores já tinham exercido o seu direito de voto o que representa mais de 21 por cento da comunidade de pessoas aptas a votar..

13h24 - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva votou há instantes na escola básica padre Bartolomeu de Gusmão, na freguesia lisboeta da Lapa..

Confrontado pelos jornalistas sobre as questões que pautaram nos últimos dias Belém, Cavaco Silva disse que iria manter o silêncio: "Eu disse que manteria o silêncio até ao dia das eleições e hoje não é certamente o dia oportuno para falar desses temas".Por outro lado, o Chefe de Estado que se fez acompanhar da primeira dama, Maria Cavaco Silva, voltou a apelar aos portugueses que se desloquem às urnas: "Espero que os portugueses façam um esforço e que não fiquem em casa. Todos os eleitores devem votar para escolherem o que querem para Portugal".Cavaco Silva explicou ainda que este domingo vai ser igual a todos os outros: "Vou passar o dia com a minha família. Todos os domingos eu janto com todos os meus filhos e todos os meus netos e hoje também vai ser assim

12h29 - José Sócrates e Manuela Ferreira Leite votaram ao final da manhã em Lisboa e mostraram-se confiantes na participação do eleitorado..

José Sócrates exerceu o direito de votou, de acordo com a RTP pela primeira vez em Lisboa, às 12h15 e mostrou-se confiante com a adesão dos eleitores às urnas realçando que "é importante votar".O Secretário-Geral do Partido Socialista revelou que ia passar a tarde com a família: "Vou estar com a minha família e voltarei à política pelas 17h00".Por outro lado, Manuela Ferreira Leite votou perto das 12h00 e revelou esperança na adesão dos portugueses às urnas: "Espero que os portugueses venham votar em grande quantidade". A cabeça de lista do PSD explicou que ia passar a tarde a fazer "aquilo que não tive tempo de fazer antes por ter estado muitos dias fora de casa"

12h17 - O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso votou em Santa Maria de Belém, em Lisboa a mostrou-se confiante com a participação do eleitorado nestas edições legislativas alegando que esta campanha foi pautada "por um grande debate"..

11h59 - O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, votou a meio da manhã no distrito do Porto e disse que hoje é o dia em que o povo faz a sua escolha. "Espero que toda a gente venha votar, hoje é o dia do povo falar".

11h51 - Nas eleições legislativas que decorrem durante o dia de hoje - as urnas encerram às 19h00 - mais de 9 milhões de pessoas são chamados a eleger o próximo Governo e decidir a constituição da Assembleia da República..

Até ao momento não existem registos de qualquer anomalia durante o acto eleitoral.Na freguesia bracarense de Vilar Paraíso as urnas abriram pelas 08h45 e não às 08h00 porque o presidente das mesas eleitorais não tinha ainda os cadernos eleitorais. Repostos os cadernos deu-se início à abertura das urnas. Por outro lado, numa freguesia em Coimbra as urnas abriram apenas às 09h00 porque a Junta de Freguesia não tinha os cadernos eleitorais, algo que foi solucionado pela autarquia que emitiu uma listagem dos eleitores. De acordo com o 'Diário da República' do dia 31 de Julho, podem votar 9.490.680 portugueses, sendo que o distrito de Lisboa é aquele que concentra mais eleitores com mais de 1,8 milhões pessoas aptas a exercer o direito de voto. Lisboa é também o círculo eleitoral que mais deputados elege: 47. Por outro lado, o círculo eleitoral mais pequeno é o distrito de Portalegre, com 108.455 eleitores a elegerem dois deputados.Mas, tal como o CM noticiou, o número de eleitores não é consensual. Um estudo recente de dois politólogos permitiu concluir que há cerca de 930 mil eleitores-fantasma. Neste número, segundo os politólogos José Bourdain e Luís Humberto Teixeira, do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa, estão incluídos cidadãos mortos, duplas inscrições e outras irregularidades.

11h36 - O líder do Partido Trabalhista Português (PTP), Amândio Madaleno votou esta manhã numa escola do concelho da Amadora e disse que é importante que os portugueses votem "porque no fundo o que está em causa é o Governo do País"..

O cabeça de lista está convicto que durante o dia de hoje a afluência às urnas será elevada porque "os portugueses sabem que o País está mau".

11h27 - A líder do Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) votou esta manhã no concelho de Algés e explicou que as eleições legislativas terão uma adesão em massa dos portugueses, na medida em que esta participação demonstrará "a preocupação da população com o Governo e com o País"..

10h55 - O cabeça de lista do CDS/PP apelou aos eleitores para "falarem através do voto". Paulo Portas votou esta manhã, na freguesia lisboeta de Santos-o-Velho.

'É esta a hora, é hoje o dia. É esse o meu apelo, que as pessoas venham falar através do voto', disse Paulo Portas. E prosseguiu: 'De quatro em quatro anos, os portugueses fazem a avaliação do Governo que está em funções. E chega o momento de, em consciência, fazerem o seu julgamento democrático.Do mesmo modo relativamente a quem está na Oposição... quem merece sinal positivo, quem merece sinal negativo'.

Legislativas

José Sócrates consegue "extraordinária vitória"

Por:SÁBADO/CM/Neg

24 SETEMBRO 2009

Veja os resultados eleitorais finais e o respectivo número de deputados por partido.

23h44 - À porta do Altis, Sócrates discursou de novo para centenas de socialistas. "O PS vai colocar esta vitória ao serviço de quem? Dos portugueses e de Portugal."

No final, Sócrates deu a palavra ao camarada António Costa, candidato à câmara municipal de Lisboa. Já começou a campanha para as autárquicas.

23h15 - "Conseguimos os dois digitos", gritou Paulo Portas para uma plateia de militantes do CDS ao final da noite. O líder do CDS foi o último a falar.

"O País rejeitou a arrogância de uma maioria absoluta." Portas congratulou-se com o resultado eleitoral do CDS e com a perda de nove pontos percentuais do PS. "O resultado de hoje do CDS é o melhor dos últimos 26 anos" - que equivale a perto de 600 mil votos.

"O CDS tornou-se um verdadeiro partido nacional", voltou a frisar o líder centrista, referindo-se às eleições de deputados por locais como Coimbra, Madeira e Faro.

22h56 - Depois de pedir aos fotógrafos para se baixarem, Sócrates falou aos militantes: "O PS teve esta noite uma extraordinária vitória eleitoral."

"O povo falou e falou bem claro: o PS foi de novo escolhido para governar Portugal", disse o primeiro-ministro apesar da perda da maioria absoluta. "Quero em meu nome pessoal agradecer a todos os portugueses que confiaram no PS." E acrescentou: "Podemos estar orgulhosos por termos feito uma grande campanha. O povo valorizou esta atitude: a de alguém que não se candidatou contra ninguém."

Perante alguns dos seus ministros mais próximos, como Pedro Silva Pereira, Vieira da Silva e Teixeira dos Santos, José Sócrates referiu insistentemente a vitória do PS "ao serviço do País". O socialista saudou ainda os deputados eleitos para a nova Assembleia da República e agradeceu em particular as mensagens de felicitações que estes lhe enviaram.

Sócrates garantiu ainda que o "PS vai governar para todos os portugueses".

O primeiro-ministro terminou o discurso com uma "mensagem de confiança": "Vamos continuar a modernizar o País e a fazer avançar Portugal."

Sobre a possibilidade de esta legislatura não chegar aos quatro anos: "É cedo para responder a essa pergunta. Primeiro, vou esperar pela indigitação presidencial [de Cavaco Silva]".

22h31 - Francisco Louçã: "Subimos mais de 200 mil votos em relação às eleições anteriores. Não há nenhum partido que tenha crescido tanto em termos percentuais como o BE".

O coordenador dos bloquistas congratulou-se com os objectivos cumpridos: mais de 500 mil votos e a perda de maioria absoluta do PS.

22h12 - Luís Filipe Menezes disse estar "profundamente triste" com o resultado eleitoral. "Tem que haver um virar de página no PSD. Há um ano e meio que ando a dizer isto", criticou o antigo líder do PSD.

22h - Jerónimo de Sousa, aplaudido pelos camaradas, saudou em primeiro lugar "todos os que deram o voto à CDU", partido que passou de terceira para quinta força no Parlamento. "O resultado obtido é um novo e estimulante sinal de crescimento sustentado do partido, ano após ano", disse o líder comunista referindo-se ao aumentod do número de votos na CDU.

Jerónimo disse ainda que "a corrente de apoio, apesar de não ter sido totalmente expressa em resultados eleitorais, é um sólido elemento de confiança na luta contra as injustiças sociais". Os comunistas sublinharam ainda a perda da maioria absoluta do PS, dizendo que esta foi uma condenação dos portugueses às políticas "injustas impostas por uma arrogante maioria".

Para Jerónimo os resultados globais significam que o País se voltou à esquerda, recusando as políticas de direita.

Sem falar numa possível coligação com o PS, Jerónimo disse que o objectivo dos comunistas é fazer uma "ruptura com a direita".

21h28 - Ferreira Leite já telefonou a José Sócrates e felicitou-o pela vitória nas eleições. Numa declaração sem direito a perguntas e visivelmente incomodada com os resultados, a líder do PSD agradeceu o apoio dos militantes "pelos obstáculos que tiveram que superar".

"Saberemos enquanto maior partido da oposição agir com firmeza e sentido de responsabilidade. Mas o PSD não se calará e não se deixará intimidar", garantiu Ferreira Leite, reforçando que os socialistas perderam a maioria absoluta.

A candidata disse que a "democracia só existe com alternativas competentes" e que "o combate político vai continuar". Ferreira Leite assumiu a responsabilidade pelos resultados, mas disse que "estas eleições fazem parte de três actos". Agora, é preciso mobilizar o partido para as autárquicas, acrescentou.

"O PSD tem que estar mobilizado para as eleições autárquicas." Derrotada nas legislativas, a líder do PSD não se demite e anuncia que depois das autárquicas vai convocar o Conselho Nacional para avaliar os resultados deste ciclo eleitoral. Só aí, se saberá quais as consequências desta derrota para a direcção do partido.

21h27 - Miguel Frasquilho, na primeira reacção do PSD às projecções eleitorais, considera que este é “mau resultado” para o partido, porque que fica aquém das expectativas criadas nas eleições europeias e porque "o PSD estava nestas eleições para ganhar".

“Depois do resultado que obtivemos nas europeias, este não é o resultado que desejaríamos e é um mau resultado para o PSD”, refere o social-democrata, que sublinha que, ainda assim, o partido deverá manter-se unido para a campanha para as autárquicas, cujo arranque está marcado para amanhã.

Frasquilho recusa-se, para já, a fazer uma análise dos factores que terão contribuído para esta derrota eleitoral, considerando ainda ser prematuro estar a tecer considerações sobre a continuidade, ou não, de Manuela Ferreira Leite à frente do PSD.

21h22 - O Partido Socialista (PS) já conseguiu eleger 34 deputados para a Assembleia da República. O Partido Social Democrata (PSD) já conseguiu 26 deputados.

Os dados oficiais, que já contam com 75% dos dados apurados, revelam que o PS já elegeu 34 deputados e o PSD 26.

O CDS já elegeu três deputados, a CDU três e o BE um deputado.

Já foram apurados os dados de 77,2% das freguesias faltando apurar os dados de 958 freguesias.

21h20 - "Coligação com o CDS, nunca". As palavras são da socialista Ana Gomes quando confrontada com a possibilidade de o PS vir a estabelecer um acordo com o partido liderado por Paulo Portas após as eleições.

“Eu quero uma solução que dê estabilidade ao País, seja por via de alianças mais prolongadas, seja através de acordos mais pontuais. Uma coligação com o CDS é que nunca”, defende a socialista, frisando, contudo, que a decisão final deve caber à direcção do partido.

Ana Gomes acrescenta que é necessário esperar pelos resultados finais, para que sejam tomadas decisões quanto à solução que o PS deve adoptar para governar o País, dizendo ainda que espera que Portugal seja governado à esquerda.

21h10 - Os dados apurados em 72,97% das freguesias dão a vitória ao PS com 36,61% dos votos. O PSD surge com 30,50% e o CDS aparece como a terceira força política, com mais de 10% dos votos.

Os dados oficiais que estão a ser publicados no site das eleições legislativas, dão 36,61% dos votos ao PS, o que significa que perde a maioria absoluta, conseguida em 2005.

O PSD consegue 30,52% dos votos, seguido pelo CDS com 10,4%.

O BE consegue 8,93% e a CDU 7,41%.

Faltam ainda apurar os resultados de 1.139 freguesias, tendo já sido escrutinado os dados de 3.121 freguesias.

20h57 - O CDS/PP tornou-se o terceiro partido a eleger deputados para a Assembleia da República, elegendo os seus cabeças de lista pelos círculos do Porto e de Viana do Castelo, José Ribeiro e Castro e Abel Baptista..

José Ribeiro e Castro, ex-presidente do CDS/PP que perdeu as eleições internas para Paulo Portas e foi posteriormente excluído das listas para o Parlamento Europeu, aceitou o convite do seu rival para candidatar-se pelo Porto.

20h55 - As projecções das televisões apontam para o PS como vitorioso das eleições legislativas, com uma média de 103 deputados no Parlamento. O PSD deverá eleger cerca de 73 deputados.

De acordo com as projecções das três estações de televisão, RTP, SIC e TVI, o PS deverá conseguir eleger 103 deputados, o PSD uma média de 73,67 deputados.

O BE deverá conseguir cerca de 20 deputados, o CDS cerca de 18,17 e a CDU cerca de 13

20h50 - O militante do CDS-PP António Pires de Lima mostrou-se “bastante satisfeito” com as projecções que colocam os populares a disputar o terceiro lugar nestas eleições.

Em declarações na sede do Partido, Pires de Lima congratulou-se com a possibilidade de o PP alcançar “o melhor resultado eleitoral dos últimos 30 anos”, acrescentando ser possível o partido obter a terceira posição nestas eleições.

Um resultado, frisa, que contribuiu para o PS perder a maioria absoluta. Em relação ao papel do PP durante a próxima legislatura diz: “Vamos assumir um papel de oposição responsável ao governo que sair destas eleições”.

20h36 - António Vitorino acredita que o PS teve uma vitória “clara, expressiva e inequívoca”, que traduz igualmente uma “vitorio pessoal de José Sócrates”.

O coordenador do programa eleitoral do PS e comentador na RTP havia, momentos antes da divulgação das primeiras sondagens, sublinhado que “o que está aqui em causa, como em qualquer eleição, é saber quem ganha, mesmo que seja por um voto”.

As sondagens à boca das urnas encomendadas pela RTP à Universidade Católica são a vitória ao PS, com 36% a 40% dos votos. Mesmo que se confirme o limite superior deste intervalo, José Sócrates não conseguirá renovar a maioria absoluta no Parlamento.

20h35 - Coube a Luis Fazenda fazer a primeira declaração sobre os primeiros resultados da noite, onde o Bloco de Esquerda, mantém a esperança de ser a terceira força politica eleita. Fazenda começou por agradecer aos portugueses que votaram no Bloco e que ajudaram a derrotar o PSD e a não dar a maioria ao PS.

A esta hora, no anfitetaro da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, acredita-se que o Bloco de Esquerda irá reforçar a sua presença no Parlamento. 'Estamos orgulhosos por termos contribuido para a derrota do PSD e da maioria socialista', disse Fazenda, sublinhando que acredita que o Bloco vai ter outro papel na Assembleia da República. 'Vamos ter outras condições para por as cartas na mesa. é como sempre diussemos: Estamos prontos'.E, o dirigente terminou afirmando que se hoje houver lágrimas no local estas 'serão de alegria'.Mas, é como referiu Fazenda: 'São apenas projecções'.E saiu do palco com os apoiantes a agitar as bandeiras e a gritar: 'é Bloco...é Esquerda... é Bloco de Esquerda'. A seguir os animos acalmaram-se e por todo o lado se ouviu: 'Nas europeias também foi até à ultima por isso podemos ficar à frente do CDS'. 'Vamos ficar de certeza', ouvia-se de outro militante. Mas à medida que as televisões vão avançando com as projecções, os rostos de Francisco Louçã e de Luis Fazenda são de quem está preocupado. Afinal ainda nada está decidido.

20h30 - As projecções divulgadas pelas estações de televisão apontam para que o PS tenha perdido a maioria absoluta, ainda que tenha ganho as eleições legislativas. O PSD poderá registar uma votação inferior à registada em 2005, altura em que Pedro Santana Lopes se candidatou.

A média das sondagens divulgadas pelas três televisões apontam para que o PS tenha arrecadado 38,10% dos votos, o que significa que perde a maioria absoluta conseguida em 2005, altura em que conseguiu 45,03% dos votos.

Mas apesar desta queda, o PSD não é o beneficiado. O partido de Manuela Ferreira Leite terá conseguido uma média de 28,03%, inferior aos 28,77% conseguidos por Santana Lopes.

O Bloco de Esquerda terá conseguido 10,20%, o que compara com os 6,35% de 2005, seguido pela CDS, com 9,63% (7,24% em 2005) e pela CDU, que terá conseguido uma média de 7,87% (7,54% em 2005).

20h10 - As sondagens à boca das urnas encomendadas pela RTP à Universidade Católica dão a vitória ao PS, com 36% a 40% dos votos. Mesmo que se confirme o limite superior deste intervalo, José Sócrates não conseguirá renovar a maioria absoluta no Parlamento.

As sondagens da Católica atribuem ao PSD entre 25% e 29% dos votos. O Bloco de Esquerda terá obtido entre 9% e 12% dos votos, podendo converter-se na terceira força política do país. O mesmo lugar é disputado pelo CDS-PP, a quem a Universidade Católica atribui entre 8,5% e 11,5%. A CDU terá recebido entre 7% a 10% dos votos.

Momentos antes da divulgação dos resultados, António Vitorino, coordenador do programa eleitoral do PS e comentador na estação pública, sublinhava que “o que está aqui em causa, como em qualquer eleição, é saber quem ganha, mesmo que seja por um voto”.

Já Marcelo Rebelo de Sousa, comentador social-democrata, dizia que se “saber quem ganha é importante”, “fundamental é saber com que margem”. “Quanto maior for a margem, maior será margem de manobra para opções de governação” do PS.

As sondagens da RTP apontam para que a abstenção tenha oscilado entre os 38% e os 43%. Até agora o recorde da abstenção tinha sido registado em 1999, com 38,91%, por ocasião das legislativas que renovaram a vitória ao PS liderado por António Guterres no limiar da maioria absoluta, com 115 deputados.

20h04 - Vieira da Silva, ministro do Trabalho, diz que "PS teve uma clara vitória" conseguida numa "situação muito difícil". Os militantes do PS no Hotel Altis já celebram a vitória. "Este resultado é fruto de um trabalho muito intenso de milhares de socialistas", reforçou.

20h - A sondagem à boca das urnas realizada pela SIC dá vitória ao PS, com 36,2% a 40,4%. O PSD terá entre 26,9% a 30,7%. O BE com 9% a 11,2%. O CDS, 7,7% a 9,9%. E a CDU, 6,5% a 8,7%. As restantes sondagens dão também vitória aos socialistas.

19h04 - A abstenção nestas eleições legislativas deve situar-se entre os 36,9 e os 38 por cento, segundo as primeiras projecções à boca das urnas..

Segundo a sondagem da Universidade Católica para a RTP, a abstenção ronda os 38 por cento, enquanto os votantes ascendem aos 43 por cento. Já a SIC apontou para uma abstenção de 36,9 por cento.O valor fica acima dos 35,74 registados nas eleições legislativas de 2005, quando José Sócrates foi vencedor com maioria absoluta.

18h51 - O presidente da Câmara de Lisboa destacou a boa afluência nas eleições legislativas deste domingo, considerando que os portugueses compreenderam bem a "importância deste acto eleitoral"..

"Acho que é um bom sinal. As pessoas percebem a importância deste acto eleitoral, da escolha que está em causa, de como este voto pode ser decisivo, e, por isso, vieram votar mais do que em eleições anteriores", afirmou António Costa, referindo-se à afluência de 43,3 por cento registada às 16h00.O também candidato à Câmara de Lisboa pelo PS votou na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, onde muitos jovens esperavam a sua vez para cumprir o seu direito.

18h14 - Um bandeira monárquica foi neste domingo de eleições legislativas hasteada num poste dos Paços de Concelho das Caldas da Rainha..

A bandeira azul e branca foi colocada pelas 04h00 e retirada já esta manhã. Até ao momento não foi apresentada qualquer queixa, desconhecendo os autores do acto.O movimento 31 da Armada hasteou recentemente duas bandeiras monárquicas na Câmara Municipal de Lisboa e na cidadela de Cascais, mas, contacto pelo CM, o responsável negou qualquer envolvimento neste novo hastear da bandeira.

18h10 - A presença do Partido Social Democrata (PSD) não mudou as rotinas no Hotel Sofitel, num dia de lotação esgotada até pela comitiva da banda de rock Green Day, com concerto marcado para amanhã. Os dirigentes do partido ocupam todo o piso-1 e as salas do hotel. Uma responsável do hotel admite que "estamos preparados para todas as situações", quando questionada sobre a existência de champanhe nos frigoríficos. São esperadas entre 100 e 150 pessoas (convidados e jornalistas).

17h30 - Mais de trinta eleitores votaram este domingo em boletins errados em Vilar de Mouro, inscrevendo as suas escolhas em boletins para o Parlamento Europeu e não para as Legislativas. .

O erro foi notado quando algumas pessoas repararam que era permitido colocar a cruz numa força política candidata às Europeias, mas que agora não é candidata.As urnas foram encerradas durante uma hora para que os responsáveis pela mesa de voto pudessem contabilizar os eleitores que já tinham votado em boletins errados.

17h19 - Mais de quatro milhões de eleitores já tinham votado até às 16h, de acordo com os dados disponibilizados pela Direcção-geral de Administração Interna, um valor bastante abaixo do verificado em 2005. No total, estão inscritos nos cadernos eleitorais para as legislativas mais de 9,4 milhões de cidadãos.

A quatro horas do fecho das secções de voto – as urnas encerram às 20h – a taxa de afluência às urnas era de 43,3%. Este valor representa uma redução da taxa de participação em relação a 2005, já que nesse ano, à mesma hora, a afluência era de 50,9%.

Nas anteriores legislativas em 2005, um total 64,26% dos eleitores participaram nas eleições que deram a maioria absoluta ao Partido Socialista.

Ao meio dia de hoje, a contagem da participação eleitoral disponibilizada no site do Ministério da Justiça para estas eleições apontava para uma taxa de afluência de 21,29%, correspondente a dois milhões de eleitores. Em 2005, a percentagem a meio do dia era semelhante, mas na altura existiam menos 600 mil votantes inscritos.

15h46 - O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) votou esta manhã em Lisboa e aproveitou para apelar ao voto realçando que é importante que todos os eleitores exerçam o seu direito de voto..

"Não me cabe fazer qualquer apelo partidário, mas quero fazer uma insistência para que todas as pessoas possam votar, com a sua opinião, porque acho que é muito importante num país como o nosso, que sente que é preciso resolver problemas, que cada um dê o melhor contributo de si para a solução em nome de todos".Louça explicou que a meio da tarde se iria reunir com os bloquistas e que iriam acompanhar o evoluir destas eleições legislativas.

15h40 - O líder da CDU, Jerónimo de Sousa votou esta manhã em Santa Maria da Azóia, Loures e disse que este domingo é "um belo dia para ter boas expectativas". De seguida o líder comunista foi almoçar com a família..

13h54 - De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) entre as 08h00 e as 12h00 dois milhões de eleitores já tinham exercido o seu direito de voto o que representa mais de 21 por cento da comunidade de pessoas aptas a votar..

13h24 - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva votou há instantes na escola básica padre Bartolomeu de Gusmão, na freguesia lisboeta da Lapa..

Confrontado pelos jornalistas sobre as questões que pautaram nos últimos dias Belém, Cavaco Silva disse que iria manter o silêncio: "Eu disse que manteria o silêncio até ao dia das eleições e hoje não é certamente o dia oportuno para falar desses temas".Por outro lado, o Chefe de Estado que se fez acompanhar da primeira dama, Maria Cavaco Silva, voltou a apelar aos portugueses que se desloquem às urnas: "Espero que os portugueses façam um esforço e que não fiquem em casa. Todos os eleitores devem votar para escolherem o que querem para Portugal".Cavaco Silva explicou ainda que este domingo vai ser igual a todos os outros: "Vou passar o dia com a minha família. Todos os domingos eu janto com todos os meus filhos e todos os meus netos e hoje também vai ser assim

12h29 - José Sócrates e Manuela Ferreira Leite votaram ao final da manhã em Lisboa e mostraram-se confiantes na participação do eleitorado..

José Sócrates exerceu o direito de votou, de acordo com a RTP pela primeira vez em Lisboa, às 12h15 e mostrou-se confiante com a adesão dos eleitores às urnas realçando que "é importante votar".O Secretário-Geral do Partido Socialista revelou que ia passar a tarde com a família: "Vou estar com a minha família e voltarei à política pelas 17h00".Por outro lado, Manuela Ferreira Leite votou perto das 12h00 e revelou esperança na adesão dos portugueses às urnas: "Espero que os portugueses venham votar em grande quantidade". A cabeça de lista do PSD explicou que ia passar a tarde a fazer "aquilo que não tive tempo de fazer antes por ter estado muitos dias fora de casa"

12h17 - O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso votou em Santa Maria de Belém, em Lisboa a mostrou-se confiante com a participação do eleitorado nestas edições legislativas alegando que esta campanha foi pautada "por um grande debate"..

11h59 - O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, votou a meio da manhã no distrito do Porto e disse que hoje é o dia em que o povo faz a sua escolha. "Espero que toda a gente venha votar, hoje é o dia do povo falar".

11h51 - Nas eleições legislativas que decorrem durante o dia de hoje - as urnas encerram às 19h00 - mais de 9 milhões de pessoas são chamados a eleger o próximo Governo e decidir a constituição da Assembleia da República..

Até ao momento não existem registos de qualquer anomalia durante o acto eleitoral.Na freguesia bracarense de Vilar Paraíso as urnas abriram pelas 08h45 e não às 08h00 porque o presidente das mesas eleitorais não tinha ainda os cadernos eleitorais. Repostos os cadernos deu-se início à abertura das urnas. Por outro lado, numa freguesia em Coimbra as urnas abriram apenas às 09h00 porque a Junta de Freguesia não tinha os cadernos eleitorais, algo que foi solucionado pela autarquia que emitiu uma listagem dos eleitores. De acordo com o 'Diário da República' do dia 31 de Julho, podem votar 9.490.680 portugueses, sendo que o distrito de Lisboa é aquele que concentra mais eleitores com mais de 1,8 milhões pessoas aptas a exercer o direito de voto. Lisboa é também o círculo eleitoral que mais deputados elege: 47. Por outro lado, o círculo eleitoral mais pequeno é o distrito de Portalegre, com 108.455 eleitores a elegerem dois deputados.Mas, tal como o CM noticiou, o número de eleitores não é consensual. Um estudo recente de dois politólogos permitiu concluir que há cerca de 930 mil eleitores-fantasma. Neste número, segundo os politólogos José Bourdain e Luís Humberto Teixeira, do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa, estão incluídos cidadãos mortos, duplas inscrições e outras irregularidades.

11h36 - O líder do Partido Trabalhista Português (PTP), Amândio Madaleno votou esta manhã numa escola do concelho da Amadora e disse que é importante que os portugueses votem "porque no fundo o que está em causa é o Governo do País"..

O cabeça de lista está convicto que durante o dia de hoje a afluência às urnas será elevada porque "os portugueses sabem que o País está mau".

11h27 - A líder do Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) votou esta manhã no concelho de Algés e explicou que as eleições legislativas terão uma adesão em massa dos portugueses, na medida em que esta participação demonstrará "a preocupação da população com o Governo e com o País"..

10h55 - O cabeça de lista do CDS/PP apelou aos eleitores para "falarem através do voto". Paulo Portas votou esta manhã, na freguesia lisboeta de Santos-o-Velho.

'É esta a hora, é hoje o dia. É esse o meu apelo, que as pessoas venham falar através do voto', disse Paulo Portas. E prosseguiu: 'De quatro em quatro anos, os portugueses fazem a avaliação do Governo que está em funções. E chega o momento de, em consciência, fazerem o seu julgamento democrático.Do mesmo modo relativamente a quem está na Oposição... quem merece sinal positivo, quem merece sinal negativo'.

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