«O partido dos preguiçosos ganha sempre» > Política > TVI24

29-09-2009
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O dia começou cedo na campanha do CDS. Por volta das 9 horas já Paulo Portas chegava à feira de Ponte de Lima, cheio de energia e boa disposição. Ao lado do líder do partido seguia Daniel Campelo, o único presidente de câmara eleito pelo partido e com quem Portas parece já ter feito as pazes depois da polémica do «orçamento do queijo Limiano».

Acompanhe tudo sobre a campanha no blog especial das eleições

Ao percorrer a feira, Paulo Portas foi interpelado por vários feirantes que conhecem bem as ideias do partido. «Sou contra a preguiça e acho que o senhor diz toda a verdade. Eu trabalho muitas vezes dois dias num para ter o que tenho. Hoje em dia há muitos preguiçosos e é por isso que o partido dos preguiçosos ganha», disse uma vendedora de utensílios agrícolas ao líder do CDS, indo de encontro às críticas do partido ao rendimento social de inserção.

«Este é que é o partido dos trabalhadores», disse outra feirante do outro lado do corredor, queixando-se dos que «trabalham e pagam impostos, para que os outros recebam sem fazer nada».

Portas passou por entre os vendedores de hortaliças e segui para a feira do gado. Aí voltou a ouvir as mesmas queixas: «Há muitos que não falam de agricultura. O senhor é que falam bem», diz um produtor a Portas. Mas atrás há alguns menos entusiastas. «Este fala, mas se for para lá, é igual aos outros. Isto já não é nada decidido em Portugal. Agora é tudo a Europa», comenta outro criador de gado.

Portas continua a andar e a defender o investimento na Agricultura. «Se não houver agricultores, não há ocupação do território, não há que cuide da terra», diz aos jornalistas.

Convergências com o PSD

Mas esta manhã, não foi só Portas que decidiu falar com os agricultores e com os feirantes. Um carro com um megafone a entoar o hino do PSD anuncia a chegada da comitiva laranja. Os deputados do PSD Eduardo Martins e Luís Campos Ferreira distribuíam folhetos a quem passava e, quando questionados sobre se iriam trocar propaganda com o CDS, responderam: «se calhar vamos convergir, é melhor que trocar».

Sobre estas convergências, Portas não quis falar muito. «Isso tem que perguntar ao Abel Baptista [cabeça-de-lista por Viana do Castelo], se são convergências minhotas. Até dia 27 peço o máximo possível de votos no CDS», disse, recusando depois falar mais para «não favorecer o adversário».

O dia começou cedo na campanha do CDS. Por volta das 9 horas já Paulo Portas chegava à feira de Ponte de Lima, cheio de energia e boa disposição. Ao lado do líder do partido seguia Daniel Campelo, o único presidente de câmara eleito pelo partido e com quem Portas parece já ter feito as pazes depois da polémica do «orçamento do queijo Limiano».

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Ao percorrer a feira, Paulo Portas foi interpelado por vários feirantes que conhecem bem as ideias do partido. «Sou contra a preguiça e acho que o senhor diz toda a verdade. Eu trabalho muitas vezes dois dias num para ter o que tenho. Hoje em dia há muitos preguiçosos e é por isso que o partido dos preguiçosos ganha», disse uma vendedora de utensílios agrícolas ao líder do CDS, indo de encontro às críticas do partido ao rendimento social de inserção.

«Este é que é o partido dos trabalhadores», disse outra feirante do outro lado do corredor, queixando-se dos que «trabalham e pagam impostos, para que os outros recebam sem fazer nada».

Portas passou por entre os vendedores de hortaliças e segui para a feira do gado. Aí voltou a ouvir as mesmas queixas: «Há muitos que não falam de agricultura. O senhor é que falam bem», diz um produtor a Portas. Mas atrás há alguns menos entusiastas. «Este fala, mas se for para lá, é igual aos outros. Isto já não é nada decidido em Portugal. Agora é tudo a Europa», comenta outro criador de gado.

Portas continua a andar e a defender o investimento na Agricultura. «Se não houver agricultores, não há ocupação do território, não há que cuide da terra», diz aos jornalistas.

Convergências com o PSD

Mas esta manhã, não foi só Portas que decidiu falar com os agricultores e com os feirantes. Um carro com um megafone a entoar o hino do PSD anuncia a chegada da comitiva laranja. Os deputados do PSD Eduardo Martins e Luís Campos Ferreira distribuíam folhetos a quem passava e, quando questionados sobre se iriam trocar propaganda com o CDS, responderam: «se calhar vamos convergir, é melhor que trocar».

Sobre estas convergências, Portas não quis falar muito. «Isso tem que perguntar ao Abel Baptista [cabeça-de-lista por Viana do Castelo], se são convergências minhotas. Até dia 27 peço o máximo possível de votos no CDS», disse, recusando depois falar mais para «não favorecer o adversário».

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