CDS-PP: Concelhia de Lisboa

29-09-2009
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O CDS-PP vai pedir hoje para que o ministro da Agricultura preste no Parlamento esclarecimentos sobre a praga do pinheiro, um caso que considera "grave" e que "põe em risco a sobrevivência dos produtores florestais".O requerimento dos deputados democratas-cristãos, que solicita igualmente a presença de representantes de associações de produtores florestais de zonas afectadas, é entregue um dia depois de a Confederação dos Agricultores Portugueses ter responsabilizado a tutela pelo alastramento da doença, considerando que "falhou" o programa de luta lançado pelo Governo.Na terça-feira, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, garantiu que "não há motivo para alarme", sustentando que a propagação da doença do pinheiro-bravo "não é tão rápida", e remeteu para os proprietários florestais o seu combate, sem direito a qualquer compensação financeira do Estado.A bióloga Helena Freitas, do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, distrito já afectado pela doença do pinheiro, considerou, no entanto, à Agência Lusa, no mesmo dia, que a praga seja "impossível de controlar". "Trata-se de uma situação muito grave a ser esclarecida", afirmou à Lusa o deputado do CDS-PP Abel Baptista, acusando o ministro da Agricultura de ser "irresponsável".Segundo Abel Baptista, que faz parte da Comissão Parlamentar de Agricultura, "desde Novembro de 2007 que não há qualquer tipo de acção profiláctica e de contenção" da praga do pinheiro-bravo.O deputado lembrou que a doença também afecta a indústria da madeira e do papel, com as quais o País retira importantes receitas das exportações.A doença do pinheiro - que se transmite através de um mosquito - apareceu pela primeira vez em Portugal em 1999, na Península de Setúbal, tendo atingido mais recentemente pinhais em Arganil e Lousã, no Distrito de Coimbra.Os produtores de Arganil e Lousã que têm pinheiros afectados pela praga têm dez dias úteis, após notificação pessoal do Ministério da Agricultura, para abater as árvores doentes, declarou segunda-feira à Lusa o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Ascenso Simões confirmou que o abate e remoção das árvores infectadas é da responsabilidade dos proprietários, usufrutuários e rendeiros. Lusa

O CDS-PP vai pedir hoje para que o ministro da Agricultura preste no Parlamento esclarecimentos sobre a praga do pinheiro, um caso que considera "grave" e que "põe em risco a sobrevivência dos produtores florestais".O requerimento dos deputados democratas-cristãos, que solicita igualmente a presença de representantes de associações de produtores florestais de zonas afectadas, é entregue um dia depois de a Confederação dos Agricultores Portugueses ter responsabilizado a tutela pelo alastramento da doença, considerando que "falhou" o programa de luta lançado pelo Governo.Na terça-feira, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, garantiu que "não há motivo para alarme", sustentando que a propagação da doença do pinheiro-bravo "não é tão rápida", e remeteu para os proprietários florestais o seu combate, sem direito a qualquer compensação financeira do Estado.A bióloga Helena Freitas, do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, distrito já afectado pela doença do pinheiro, considerou, no entanto, à Agência Lusa, no mesmo dia, que a praga seja "impossível de controlar". "Trata-se de uma situação muito grave a ser esclarecida", afirmou à Lusa o deputado do CDS-PP Abel Baptista, acusando o ministro da Agricultura de ser "irresponsável".Segundo Abel Baptista, que faz parte da Comissão Parlamentar de Agricultura, "desde Novembro de 2007 que não há qualquer tipo de acção profiláctica e de contenção" da praga do pinheiro-bravo.O deputado lembrou que a doença também afecta a indústria da madeira e do papel, com as quais o País retira importantes receitas das exportações.A doença do pinheiro - que se transmite através de um mosquito - apareceu pela primeira vez em Portugal em 1999, na Península de Setúbal, tendo atingido mais recentemente pinhais em Arganil e Lousã, no Distrito de Coimbra.Os produtores de Arganil e Lousã que têm pinheiros afectados pela praga têm dez dias úteis, após notificação pessoal do Ministério da Agricultura, para abater as árvores doentes, declarou segunda-feira à Lusa o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Ascenso Simões confirmou que o abate e remoção das árvores infectadas é da responsabilidade dos proprietários, usufrutuários e rendeiros. Lusa

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