Cabalas: O passado do futuro

26-06-2009
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Todos os dias temos previsões do futuro, previsões naturalmente sombrias, o futuro é sempre catastrófico.Infelizmente não se fazem análises a estas previsões para se verificar se acertaram ou não. Escrever que afinal ainda não morremos e estamos de saúde, ao contrário do que tinha sido previsto não é comercial, não vende papel.Vem isto tudo a propósito de um texto que li sobre o Clube de Roma.Em 1972, há portanto 34 anos o Clube de Roma, no seu estudo The Limits to Growth (Os limites do crescimento) anunciou que muitos recursos minerais estavam a ponto de se esgotarem como por exemplo o ouro que estaria esgotado em 1981 (há portanto 25 anos!), o mercúrio em 1985, o estanho em 1987, o zinco em 1990, o petróleo em 1992(!!!) e o cobre, chumbo e gás natural em 1993.Todas estas previsões falharam e falharam redondamente e, pior ainda, estes falhanços de nenhuma forma afectaram a credibilidade do Clube de Roma que ainda existe, faz conferências reuniões, etc.Análises destas podem ser observadas em muitos campos. Na área económica, por exemplo, todos os dias são produzidas previsões que raramente se verificam.Seria extremamente útil que alguma comunicação social passasse, no fim de cada ano, a fazer uma análise não do que aconteceu nesse ano mas antes no que estava previsto acontecer e não aconteceu.


Todos os dias temos previsões do futuro, previsões naturalmente sombrias, o futuro é sempre catastrófico.Infelizmente não se fazem análises a estas previsões para se verificar se acertaram ou não. Escrever que afinal ainda não morremos e estamos de saúde, ao contrário do que tinha sido previsto não é comercial, não vende papel.Vem isto tudo a propósito de um texto que li sobre o Clube de Roma.Em 1972, há portanto 34 anos o Clube de Roma, no seu estudo The Limits to Growth (Os limites do crescimento) anunciou que muitos recursos minerais estavam a ponto de se esgotarem como por exemplo o ouro que estaria esgotado em 1981 (há portanto 25 anos!), o mercúrio em 1985, o estanho em 1987, o zinco em 1990, o petróleo em 1992(!!!) e o cobre, chumbo e gás natural em 1993.Todas estas previsões falharam e falharam redondamente e, pior ainda, estes falhanços de nenhuma forma afectaram a credibilidade do Clube de Roma que ainda existe, faz conferências reuniões, etc.Análises destas podem ser observadas em muitos campos. Na área económica, por exemplo, todos os dias são produzidas previsões que raramente se verificam.Seria extremamente útil que alguma comunicação social passasse, no fim de cada ano, a fazer uma análise não do que aconteceu nesse ano mas antes no que estava previsto acontecer e não aconteceu.

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