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02-10-2009
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O contributo da Maçonaria portuguesa e internacional para a concretização do projecto da República em 5 de Outubro de 1910 foi assinalado pelo livro «Com permissão de Sua Majestade, Família Real inglesa e Maçonaria na instauração da República em Portugal», da autoria de Jorge Morais, lançado em 31 de Janeiro de 2006 no Museu da República e da Resistência e apresetado por António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, e pelo jornalista e investigador António Valdemar.A Família Real britânica e a Maçonaria inglesa colaboraram activamente na implantação da República em Portugal, em 1910. Estas são duas das mais surpreendentes conclusões a que chegou o jornalista e investigador português Jorge Morais e que estão na base da edição do livro “Com permissão de Sua Majestade”.Segundo o autor deste aturado e minucioso trabalho de investigação agora dado à estampa, não foi apenas a revolta militar comandada por Machado dos Santos, na Rotunda do Marquês de Pombal, apoiada pelas células carbonárias de Lisboa, que sustentaram a revolta. Para Jorge Morais, o envolvimento da Família Real britânica e a Maçonaria inglesa, agregados sob a égide de uma vasta conspiração internacional, acabaram por se revelar determinantes.Com efeito, ao garantirem, da parte dos ingleses, o compromisso de que não levantariam um dedo para defender a Monarquia lusa os revoltosos não hesitaram em avançar e em lograr o êxito que sempre lhes havia escapado nas últimas décadas. Os interesses internacionais, centrados no futuro da África portuguesa, e os contactos de alto nível mantidos por dignitários maçons com homens de negócios e jornalistas influentes constituíram a mola real para um golpe a que o próprio rei Jorge V e seu tio, Duque de Connaught (Grão-Mestre da maçonaria inglesa) deram o sinal verde - a Dinastia de Bragança tinha os dias contados e os republicanos tomavam o poder.Valendo-se de uma infindável e poderosa teia de conhecimentos e cumplicidades, o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano da altura, Sebastião de Magalhães Lima, urdiu entre Lisboa e Londres o projecto da revolta republicana que mereceu das autoridades inglesas uma sintomática “neutralidade compreensiva”.Esta posição, expressa por escrito num memorandum a que Jorge Morais teve acesso e que traz à luz dos dias nesta obra, é a pedra de toque para as forças republicanas tocarem a reunir e lançarem-se confiadamente no processo revolucionário.“Com permissão de Sua Majestade”, que tem a chancela da editora “Via Occidentalis”, é distribuído pela Bertrand e foi escrito por um dos mais credenciados jornalistas portugueses, traça com rigor, clareza e brilho o quadro político, nacional e internacional, em que decorreu a conspiração; comprova a ligação dos principais intervenientes à Maçonaria e ao lóbi radical europeu; e transcreve correspondência até hoje mantida em segredo nos arquivos de Lisboa e Londres.


O contributo da Maçonaria portuguesa e internacional para a concretização do projecto da República em 5 de Outubro de 1910 foi assinalado pelo livro «Com permissão de Sua Majestade, Família Real inglesa e Maçonaria na instauração da República em Portugal», da autoria de Jorge Morais, lançado em 31 de Janeiro de 2006 no Museu da República e da Resistência e apresetado por António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, e pelo jornalista e investigador António Valdemar.A Família Real britânica e a Maçonaria inglesa colaboraram activamente na implantação da República em Portugal, em 1910. Estas são duas das mais surpreendentes conclusões a que chegou o jornalista e investigador português Jorge Morais e que estão na base da edição do livro “Com permissão de Sua Majestade”.Segundo o autor deste aturado e minucioso trabalho de investigação agora dado à estampa, não foi apenas a revolta militar comandada por Machado dos Santos, na Rotunda do Marquês de Pombal, apoiada pelas células carbonárias de Lisboa, que sustentaram a revolta. Para Jorge Morais, o envolvimento da Família Real britânica e a Maçonaria inglesa, agregados sob a égide de uma vasta conspiração internacional, acabaram por se revelar determinantes.Com efeito, ao garantirem, da parte dos ingleses, o compromisso de que não levantariam um dedo para defender a Monarquia lusa os revoltosos não hesitaram em avançar e em lograr o êxito que sempre lhes havia escapado nas últimas décadas. Os interesses internacionais, centrados no futuro da África portuguesa, e os contactos de alto nível mantidos por dignitários maçons com homens de negócios e jornalistas influentes constituíram a mola real para um golpe a que o próprio rei Jorge V e seu tio, Duque de Connaught (Grão-Mestre da maçonaria inglesa) deram o sinal verde - a Dinastia de Bragança tinha os dias contados e os republicanos tomavam o poder.Valendo-se de uma infindável e poderosa teia de conhecimentos e cumplicidades, o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano da altura, Sebastião de Magalhães Lima, urdiu entre Lisboa e Londres o projecto da revolta republicana que mereceu das autoridades inglesas uma sintomática “neutralidade compreensiva”.Esta posição, expressa por escrito num memorandum a que Jorge Morais teve acesso e que traz à luz dos dias nesta obra, é a pedra de toque para as forças republicanas tocarem a reunir e lançarem-se confiadamente no processo revolucionário.“Com permissão de Sua Majestade”, que tem a chancela da editora “Via Occidentalis”, é distribuído pela Bertrand e foi escrito por um dos mais credenciados jornalistas portugueses, traça com rigor, clareza e brilho o quadro político, nacional e internacional, em que decorreu a conspiração; comprova a ligação dos principais intervenientes à Maçonaria e ao lóbi radical europeu; e transcreve correspondência até hoje mantida em segredo nos arquivos de Lisboa e Londres.

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