The Cat Scats

05-07-2009
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O meu voto Europeias: Votarei no Bloco de Esquerda. Os motivos? Gosto do Miguel Portas e do Rui Tavares e, no essencial, partilho a posição do BE no que concerne à questão da imigração (quanto a isto, subscrevo os argumentos da Ana Cássia Rebelo). Autárquicas: Apesar de tudo, que não é coisa pouca, votarei em Rui Rio. Rio é claramente o melhor dos candidatos e tudo farei para contribuir para a derrota da candidata do PS, que teve o descaramento de dizer que o dinheiro utilizado para efectuar obras de requalificação num bairro social do Porto não era da autarquia, mas sim «do Estado, do PS». Pode parecer pouco relevante, mas é todo um programa e mostra a forma como o PS encara o Estado. Legislativas: Não sou comunista. Se em Portugal houvesse o risco de uma ditadura comunista como a que vigorou durante largas décadas na extinta URSS, seria um dos primeiros a combatê-la. Contudo, no actual estado de coisas, e pela primeira vez numas eleições legislativas, tenciono dar o meu voto ao PCP. Porquê? Porque é o único partido que realmente demonstra o que me parece ser genuína preocupação por um dos maiores flagelos do país: o desemprego. Os despedimentos ilegais e as falências fraudulentas sucedem-se, e os principais responsáveis, como Jaime Nogueira Pinto muito bem escreveu ontem no i, «já não se atiram da janela [como em 1929]; descem do elevador e vão almoçar - e bem - com os amigos. Ou dão uma entrevista na TV.» Talvez ainda mude de ideias, mas não creio.


O meu voto Europeias: Votarei no Bloco de Esquerda. Os motivos? Gosto do Miguel Portas e do Rui Tavares e, no essencial, partilho a posição do BE no que concerne à questão da imigração (quanto a isto, subscrevo os argumentos da Ana Cássia Rebelo). Autárquicas: Apesar de tudo, que não é coisa pouca, votarei em Rui Rio. Rio é claramente o melhor dos candidatos e tudo farei para contribuir para a derrota da candidata do PS, que teve o descaramento de dizer que o dinheiro utilizado para efectuar obras de requalificação num bairro social do Porto não era da autarquia, mas sim «do Estado, do PS». Pode parecer pouco relevante, mas é todo um programa e mostra a forma como o PS encara o Estado. Legislativas: Não sou comunista. Se em Portugal houvesse o risco de uma ditadura comunista como a que vigorou durante largas décadas na extinta URSS, seria um dos primeiros a combatê-la. Contudo, no actual estado de coisas, e pela primeira vez numas eleições legislativas, tenciono dar o meu voto ao PCP. Porquê? Porque é o único partido que realmente demonstra o que me parece ser genuína preocupação por um dos maiores flagelos do país: o desemprego. Os despedimentos ilegais e as falências fraudulentas sucedem-se, e os principais responsáveis, como Jaime Nogueira Pinto muito bem escreveu ontem no i, «já não se atiram da janela [como em 1929]; descem do elevador e vão almoçar - e bem - com os amigos. Ou dão uma entrevista na TV.» Talvez ainda mude de ideias, mas não creio.

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