EXPRESSO: Vidas

15-03-2008
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GENTE

Queixa — Apresentada pelo presidente executivo da Auto-Europa de Palmela, Gerd Heuss, ao ministro Braga da Cruz. O gestor alemão está preocupado com a taxa de absentismo da unidade, que tem vindo a aumentar e ronda agora os 5%. Heuss teme pela produtividade e aproveitou a recente visita de Braga da Cruz à fábrica para o alertar para a gravidade da situação. O ministro ficou admirado e não imaginava que o absentismo fosse ainda uma preocupação das empresas nacionais, depois de Ludgero Marques ter colocado como prioridade o despedimento de 150 mil funcionários públicos.

Rumores — De que Nuno Cardoso pretende sair do país após terminar o seu mandato como presidente da Câmara do Porto. Sectores socialistas garantem que o autarca negociou um cargo em Bruxelas, fazendo a vontade à sua mulher, Paula Aleixo, que pretendia deixar o seu cargo de directora municipal e conhecer outro país. Cardoso foi reconduzido em Março como presidente das Águas do Douro e Paiva mas é seguro que não voltará à gestão da empresa do universo do ministro José Sócrates.

Irritação — Do ex-ministro Mira Amaral quando se preparava para moderar um debate no Congresso Europeu de BIC’s (Business Inovation Center) que se realizou no Porto. O seu painel decorreu no feriado de 5 de Outubro, o que explica a fraca adesão de participantes nacionais. O gestor do BPI manifestou o seu desagrado pelo facto de a organização não ter reparado que a sexta-feira da semana passada era feriado e explicou que só aceitara o convite por respeito ao presidente do banco, Artur Santos Silva, a quem prometera omparecer no congresso.

Casamento — Do actor norte-americano Harvey Keitel e da actriz israelita Daphna Kastner, no domingo passado, em Jerusalém. Keitel, de 62 anos, escolheu para a cerimónia privada, realizada à noite, o terraço do ao mesmo tempo moderno e simples edifício Beit Shmuel, de onde se desfruta uma vista espantosa sobre a Cidade Velha murada de Jerusalém e as pedras cor de mel da Torre de David, iluminada por poderosos holofotes.

O «fenómeno» político... Coordenação de Pedro Andrade

LUIZ CARVALHO Nos últimos meses, Marcelo Rebelo de Sousa tem percorrido o país de lés a lés, dando o seu apoio ao lançamento de candidatos do PSD às eleições autárquicas. E rara é a semana em que o professor de Direito e ex-líder do PSD não participa num jantar, num comício ou num encontro de militantes (de tal forma que se avolumam as especulações sobre as reais intenções de tanto «apadrinhamento»). Nestes eventos, Marcelo é sempre apresentado como ex-presidente do partido. Nos últimos meses, Marcelo Rebelo de Sousa tem percorrido o país de lés a lés, dando o seu apoio ao lançamento de candidatos do PSD às eleições autárquicas. E rara é a semana em que o professor de Direito e ex-líder do PSD não participa num jantar, num comício ou num encontro de militantes (de tal forma que se avolumam as especulações sobre as reais intenções de tanto «apadrinhamento»). Nestes eventos, Marcelo é sempre apresentado como ex-presidente do partido. Mas, na semana passada, no jantar de lançamento da candidatura de Carlos Fradique à Câmara do Montijo, foi anunciado aos militantes de uma forma hilariante. Segundo disse então o mandatário concelhio, de seu nome Milheiros Cortiço, Marcelo é «um verdadeiro fenómeno: escreve com as duas mãos e raramente dorme». Antes de Marcelo, também Lucília Ferra (deputada por Setúbal) fora brindada com uma saudação especial: segundo o mesmo orador, ela é «a nossa menina, aquela a quem eu chamo carinha laroca».

... e a tesoura de Marcelo Entre terça e quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa andou a viajar do Porto para Lisboa, para falar numa sessão da candidatura de Rui Rio à Câmara do Porto e estar presente na Academia da Força Aérea, onde, a convite do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, fez uma prelecção aos militares de vários ramos sobre as Relações Internacionais e o Direito na crítica conjuntura que o mundo atravessa. O que o ex-líder do PSD não esperava é que, no aeroporto, o apertado reforço de vigilância detectasse, na sua bagagem de mão, uma perigosa... tesoura de unhas. Objecto que, desde o fatídico dia 11 de Setembro, passou a constar da lista de objectos proibidos a bordo de qualquer avião. Perante o embaraço dos fiscais de segurança, que prometiam ao professor entregar a tesoura a uma hospedeira e devolver-lha à chegada, foi Marcelo quem impôs que se cumprissem as normas de segurança e que a tesoura ficasse em terra. A luta contra o terrorismo não poupa ninguém, como se vê.

Nove anos de SIC FOTOGRAFIAS DE LUIZ CARVALHO E já vão nove anos de SIC Televisão! No Pavilhão do Futuro, no passado dia 8, com um planeta gigante herdado da Expo sobre toda a festa, os «sics» comemoraram, entre uns copos e um «buffet», com orquestra ao vivo em fundo, a grande data. O ânimo estava visivelmente positivo. Cada colaborador envergava uma «t-shirt» da estação como quem diz «estamos a vestir a camisola», mesmo quando a vestimenta era mais formal - do vestido de noite ao fatinho com gravata a condizer. E, quando a «t-shirt» não servia, era enrolada ao pescoço numa atitude própria de quem enverga o cachecol do clube. E já vão nove anos de SIC Televisão! No Pavilhão do Futuro, no passado dia 8, com um planeta gigante herdado da Expo sobre toda a festa, os «sics» comemoraram, entre uns copos e um «buffet», com orquestra ao vivo em fundo, a grande data. O ânimo estava visivelmente positivo. Cada colaborador envergava uma «t-shirt» da estação como quem diz «estamos a vestir a camisola», mesmo quando a vestimenta era mais formal - do vestido de noite ao fatinho com gravata a condizer. E, quando a «t-shirt» não servia, era enrolada ao pescoço numa atitude própria de quem enverga o cachecol do clube. À entrada da sala cada «sic» podia contribuir para um grande mosaico-puzzle que no fim deu o logótipo do canal. Casa de vedetas por excelência, estas lá estavam e bem ao vivo. Herman José e seus «muchachos», Carlos Cruz a um canto muito discreto com a mulher, Bárbara Guimarães num vestido original em grande conversa com Francisco Balsemão, o advogado Saragga Leal trocando impressões com António Torres Pereira do EXPRESSO, Luís Vasconcellos, Fátima Lopes, Filipa Garnel... E a grande surpresa da noite: o filho pródigo Ricardo Costa, fugido para o grupo TVI há dois meses e agora regressado, naquele jantar em jeito de «surprise show». A caminho da primeira década, as palavras de Balsemão, no final, mobilizaram as hostes para os novos desafios. À entrada da sala cada «sic» podia contribuir para um grande mosaico-puzzle que no fim deu o logótipo do canal. Casa de vedetas por excelência, estas lá estavam e bem ao vivo. Herman José e seus «muchachos», Carlos Cruz a um canto muito discreto com a mulher, Bárbara Guimarães num vestido original em grande conversa com Francisco Balsemão, o advogado Saragga Leal trocando impressões com António Torres Pereira do EXPRESSO, Luís Vasconcellos, Fátima Lopes, Filipa Garnel... E a grande surpresa da noite: o filho pródigo Ricardo Costa, fugido para o grupo TVI há dois meses e agora regressado, naquele jantar em jeito de «surprise show». A caminho da primeira década, as palavras de Balsemão, no final, mobilizaram as hostes para os novos desafios.

A festa da Justiça JOÃO CARLOS SANTOS Dar uma festa na Kapital é o sonho de algumas pessoas ou organizações que queiram tornar-se «in». Os fundadores da recém-criada Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) aproveitaram, por isso, o privilégio de serem clientes habituais da discoteca para organizarem a «Festa 2001 da Justiça», com o objectivo de promover o projecto. Convidaram os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados (OA) e à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, o ministro da Justiça e até o presidente da Assembleia da República. Todos convocados para as 23h30 da passada quarta-feira, dia 3. Felizmente só apareceram José Miguel Júdice e Carlos Candal, que concorrem a bastonário da OA nas eleições de Dezembro. É que, àquela hora, a Kapital tinha clientes mais importantes: a multinacional Coca-Cola. Por isso, dezenas de advogados ficaram na rua, durante mais de uma hora, à espera de entrar. Para passar o tempo, houve conversas de circunstância. E José Miguel Júdice aproveitou a ocasião para apresentar a sua filha, Rita, a Carlos Candal (na foto): «Caso eu desista este é o homem em quem tens de votar», disse Júdice. Os elogios mútuos foram, aliás, uma constante na conversa travada no passeio em frente à porta da Kapital. Só quando todos os convidados da Coca-Cola saíram, cheios de sacos de brindes e com a sede saciada, os advogados puderam entrar... para uma festa «sui generis», onde se discutia a acção executiva e uma coca-cola custava mil escudos. Dar uma festa na Kapital é o sonho de algumas pessoas ou organizações que queiram tornar-se «in». Os fundadores da recém-criada Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) aproveitaram, por isso, o privilégio de serem clientes habituais da discoteca para organizarem a «Festa 2001 da Justiça», com o objectivo de promover o projecto. Convidaram os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados (OA) e à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, o ministro da Justiça e até o presidente da Assembleia da República. Todos convocados para as 23h30 da passada quarta-feira, dia 3. Felizmente só apareceram José Miguel Júdice e Carlos Candal, que concorrem a bastonário da OA nas eleições de Dezembro. É que, àquela hora, a Kapital tinha clientes mais importantes: a multinacional Coca-Cola. Por isso, dezenas de advogados ficaram na rua, durante mais de uma hora, à espera de entrar. Para passar o tempo, houve conversas de circunstância. E José Miguel Júdice aproveitou a ocasião para apresentar a sua filha, Rita, a Carlos Candal (na foto):, disse Júdice. Os elogios mútuos foram, aliás, uma constante na conversa travada no passeio em frente à porta da Kapital. Só quando todos os convidados da Coca-Cola saíram, cheios de sacos de brindes e com a sede saciada, os advogados puderam entrar... para uma festa «sui generis», onde se discutia a acção executiva e uma coca-cola custava mil escudos.

Judas sitia Cascais... ALBERTO FRIAS Não satisfeito com as obras, construções e alterações de trânsito que têm suscitado um coro de protestos na população de Cascais, o Município decidiu agora, seguindo os trâmites do planeamento previsto e os competentes pareceres, revolucionar com novas escavações todo o percurso correspondente à Ribeira das Vinhas, do redondel à baía. São obras que vão deixar Cascais em estado de sítio e que se podem tornar fatais para o PS, em vésperas de Natal e de eleições autárquicas. Mas José Luís Judas (foto da esquerda), em final de mandato como presidente da Câmara, parece mais interessado em cumprir os calendários das obras do que nos destinos do PS... Não satisfeito com as obras, construções e alterações de trânsito que têm suscitado um coro de protestos na população de Cascais, o Município decidiu agora, seguindo os trâmites do planeamento previsto e os competentes pareceres, revolucionar com novas escavações todo o percurso correspondente à Ribeira das Vinhas, do redondel à baía. São obras que vão deixar Cascais em estado de sítio e que se podem tornar fatais para o PS, em vésperas de Natal e de eleições autárquicas. Mas José Luís Judas (foto da esquerda), em final de mandato como presidente da Câmara, parece mais interessado em cumprir os calendários das obras do que nos destinos do PS...

...e Lamego ainda piora ILÍDIO TEIXEIRA Alarmados com o pandemónio de obras em curso e anunciadas, os comerciantes de Cascais promoveram há dias uma reunião, para a qual convidaram todos os candidatos às autárquicas. Aí foram múltiplas as vozes que pediram que se repensassem as obras, por causa do Inverno e do Natal. E os candidatos do PSD, do PCP e do Bloco de Esquerda prometeram, aos mais de 300 presentes na concorrida assembleia, tentar encontrar uma solução que não fustigasse ainda mais os já martirizados comerciantes de Cascais. O candidato do PS, José Lamego (foto da direita), é que só chegou no final da reunião (tinha um inadiável debate sobre cinema, a que não podia faltar) e, posto ao corrente do que se havia discutido, considerou que estava no meio de um comício contra o seu partido, perante a estupefacção geral. Resultado: tiraram-lhe a palavra e terminou a reunião. Mais uma machadada nos destinos do PS... Alarmados com o pandemónio de obras em curso e anunciadas, os comerciantes de Cascais promoveram há dias uma reunião, para a qual convidaram todos os candidatos às autárquicas. Aí foram múltiplas as vozes que pediram que se repensassem as obras, por causa do Inverno e do Natal. E os candidatos do PSD, do PCP e do Bloco de Esquerda prometeram, aos mais de 300 presentes na concorrida assembleia, tentar encontrar uma solução que não fustigasse ainda mais os já martirizados comerciantes de Cascais. O candidato do PS, José Lamego (foto da direita), é que só chegou no final da reunião (tinha um inadiável debate sobre cinema, a que não podia faltar) e, posto ao corrente do que se havia discutido, considerou que estava no meio de um comício contra o seu partido, perante a estupefacção geral. Resultado: tiraram-lhe a palavra e terminou a reunião. Mais uma machadada nos destinos do PS...

GENTE

Queixa — Apresentada pelo presidente executivo da Auto-Europa de Palmela, Gerd Heuss, ao ministro Braga da Cruz. O gestor alemão está preocupado com a taxa de absentismo da unidade, que tem vindo a aumentar e ronda agora os 5%. Heuss teme pela produtividade e aproveitou a recente visita de Braga da Cruz à fábrica para o alertar para a gravidade da situação. O ministro ficou admirado e não imaginava que o absentismo fosse ainda uma preocupação das empresas nacionais, depois de Ludgero Marques ter colocado como prioridade o despedimento de 150 mil funcionários públicos.

Rumores — De que Nuno Cardoso pretende sair do país após terminar o seu mandato como presidente da Câmara do Porto. Sectores socialistas garantem que o autarca negociou um cargo em Bruxelas, fazendo a vontade à sua mulher, Paula Aleixo, que pretendia deixar o seu cargo de directora municipal e conhecer outro país. Cardoso foi reconduzido em Março como presidente das Águas do Douro e Paiva mas é seguro que não voltará à gestão da empresa do universo do ministro José Sócrates.

Irritação — Do ex-ministro Mira Amaral quando se preparava para moderar um debate no Congresso Europeu de BIC’s (Business Inovation Center) que se realizou no Porto. O seu painel decorreu no feriado de 5 de Outubro, o que explica a fraca adesão de participantes nacionais. O gestor do BPI manifestou o seu desagrado pelo facto de a organização não ter reparado que a sexta-feira da semana passada era feriado e explicou que só aceitara o convite por respeito ao presidente do banco, Artur Santos Silva, a quem prometera omparecer no congresso.

Casamento — Do actor norte-americano Harvey Keitel e da actriz israelita Daphna Kastner, no domingo passado, em Jerusalém. Keitel, de 62 anos, escolheu para a cerimónia privada, realizada à noite, o terraço do ao mesmo tempo moderno e simples edifício Beit Shmuel, de onde se desfruta uma vista espantosa sobre a Cidade Velha murada de Jerusalém e as pedras cor de mel da Torre de David, iluminada por poderosos holofotes.

O «fenómeno» político... Coordenação de Pedro Andrade

LUIZ CARVALHO Nos últimos meses, Marcelo Rebelo de Sousa tem percorrido o país de lés a lés, dando o seu apoio ao lançamento de candidatos do PSD às eleições autárquicas. E rara é a semana em que o professor de Direito e ex-líder do PSD não participa num jantar, num comício ou num encontro de militantes (de tal forma que se avolumam as especulações sobre as reais intenções de tanto «apadrinhamento»). Nestes eventos, Marcelo é sempre apresentado como ex-presidente do partido. Nos últimos meses, Marcelo Rebelo de Sousa tem percorrido o país de lés a lés, dando o seu apoio ao lançamento de candidatos do PSD às eleições autárquicas. E rara é a semana em que o professor de Direito e ex-líder do PSD não participa num jantar, num comício ou num encontro de militantes (de tal forma que se avolumam as especulações sobre as reais intenções de tanto «apadrinhamento»). Nestes eventos, Marcelo é sempre apresentado como ex-presidente do partido. Mas, na semana passada, no jantar de lançamento da candidatura de Carlos Fradique à Câmara do Montijo, foi anunciado aos militantes de uma forma hilariante. Segundo disse então o mandatário concelhio, de seu nome Milheiros Cortiço, Marcelo é «um verdadeiro fenómeno: escreve com as duas mãos e raramente dorme». Antes de Marcelo, também Lucília Ferra (deputada por Setúbal) fora brindada com uma saudação especial: segundo o mesmo orador, ela é «a nossa menina, aquela a quem eu chamo carinha laroca».

... e a tesoura de Marcelo Entre terça e quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa andou a viajar do Porto para Lisboa, para falar numa sessão da candidatura de Rui Rio à Câmara do Porto e estar presente na Academia da Força Aérea, onde, a convite do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, fez uma prelecção aos militares de vários ramos sobre as Relações Internacionais e o Direito na crítica conjuntura que o mundo atravessa. O que o ex-líder do PSD não esperava é que, no aeroporto, o apertado reforço de vigilância detectasse, na sua bagagem de mão, uma perigosa... tesoura de unhas. Objecto que, desde o fatídico dia 11 de Setembro, passou a constar da lista de objectos proibidos a bordo de qualquer avião. Perante o embaraço dos fiscais de segurança, que prometiam ao professor entregar a tesoura a uma hospedeira e devolver-lha à chegada, foi Marcelo quem impôs que se cumprissem as normas de segurança e que a tesoura ficasse em terra. A luta contra o terrorismo não poupa ninguém, como se vê.

Nove anos de SIC FOTOGRAFIAS DE LUIZ CARVALHO E já vão nove anos de SIC Televisão! No Pavilhão do Futuro, no passado dia 8, com um planeta gigante herdado da Expo sobre toda a festa, os «sics» comemoraram, entre uns copos e um «buffet», com orquestra ao vivo em fundo, a grande data. O ânimo estava visivelmente positivo. Cada colaborador envergava uma «t-shirt» da estação como quem diz «estamos a vestir a camisola», mesmo quando a vestimenta era mais formal - do vestido de noite ao fatinho com gravata a condizer. E, quando a «t-shirt» não servia, era enrolada ao pescoço numa atitude própria de quem enverga o cachecol do clube. E já vão nove anos de SIC Televisão! No Pavilhão do Futuro, no passado dia 8, com um planeta gigante herdado da Expo sobre toda a festa, os «sics» comemoraram, entre uns copos e um «buffet», com orquestra ao vivo em fundo, a grande data. O ânimo estava visivelmente positivo. Cada colaborador envergava uma «t-shirt» da estação como quem diz «estamos a vestir a camisola», mesmo quando a vestimenta era mais formal - do vestido de noite ao fatinho com gravata a condizer. E, quando a «t-shirt» não servia, era enrolada ao pescoço numa atitude própria de quem enverga o cachecol do clube. À entrada da sala cada «sic» podia contribuir para um grande mosaico-puzzle que no fim deu o logótipo do canal. Casa de vedetas por excelência, estas lá estavam e bem ao vivo. Herman José e seus «muchachos», Carlos Cruz a um canto muito discreto com a mulher, Bárbara Guimarães num vestido original em grande conversa com Francisco Balsemão, o advogado Saragga Leal trocando impressões com António Torres Pereira do EXPRESSO, Luís Vasconcellos, Fátima Lopes, Filipa Garnel... E a grande surpresa da noite: o filho pródigo Ricardo Costa, fugido para o grupo TVI há dois meses e agora regressado, naquele jantar em jeito de «surprise show». A caminho da primeira década, as palavras de Balsemão, no final, mobilizaram as hostes para os novos desafios. À entrada da sala cada «sic» podia contribuir para um grande mosaico-puzzle que no fim deu o logótipo do canal. Casa de vedetas por excelência, estas lá estavam e bem ao vivo. Herman José e seus «muchachos», Carlos Cruz a um canto muito discreto com a mulher, Bárbara Guimarães num vestido original em grande conversa com Francisco Balsemão, o advogado Saragga Leal trocando impressões com António Torres Pereira do EXPRESSO, Luís Vasconcellos, Fátima Lopes, Filipa Garnel... E a grande surpresa da noite: o filho pródigo Ricardo Costa, fugido para o grupo TVI há dois meses e agora regressado, naquele jantar em jeito de «surprise show». A caminho da primeira década, as palavras de Balsemão, no final, mobilizaram as hostes para os novos desafios.

A festa da Justiça JOÃO CARLOS SANTOS Dar uma festa na Kapital é o sonho de algumas pessoas ou organizações que queiram tornar-se «in». Os fundadores da recém-criada Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) aproveitaram, por isso, o privilégio de serem clientes habituais da discoteca para organizarem a «Festa 2001 da Justiça», com o objectivo de promover o projecto. Convidaram os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados (OA) e à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, o ministro da Justiça e até o presidente da Assembleia da República. Todos convocados para as 23h30 da passada quarta-feira, dia 3. Felizmente só apareceram José Miguel Júdice e Carlos Candal, que concorrem a bastonário da OA nas eleições de Dezembro. É que, àquela hora, a Kapital tinha clientes mais importantes: a multinacional Coca-Cola. Por isso, dezenas de advogados ficaram na rua, durante mais de uma hora, à espera de entrar. Para passar o tempo, houve conversas de circunstância. E José Miguel Júdice aproveitou a ocasião para apresentar a sua filha, Rita, a Carlos Candal (na foto): «Caso eu desista este é o homem em quem tens de votar», disse Júdice. Os elogios mútuos foram, aliás, uma constante na conversa travada no passeio em frente à porta da Kapital. Só quando todos os convidados da Coca-Cola saíram, cheios de sacos de brindes e com a sede saciada, os advogados puderam entrar... para uma festa «sui generis», onde se discutia a acção executiva e uma coca-cola custava mil escudos. Dar uma festa na Kapital é o sonho de algumas pessoas ou organizações que queiram tornar-se «in». Os fundadores da recém-criada Associação Nacional dos Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) aproveitaram, por isso, o privilégio de serem clientes habituais da discoteca para organizarem a «Festa 2001 da Justiça», com o objectivo de promover o projecto. Convidaram os candidatos a bastonário da Ordem dos Advogados (OA) e à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, o ministro da Justiça e até o presidente da Assembleia da República. Todos convocados para as 23h30 da passada quarta-feira, dia 3. Felizmente só apareceram José Miguel Júdice e Carlos Candal, que concorrem a bastonário da OA nas eleições de Dezembro. É que, àquela hora, a Kapital tinha clientes mais importantes: a multinacional Coca-Cola. Por isso, dezenas de advogados ficaram na rua, durante mais de uma hora, à espera de entrar. Para passar o tempo, houve conversas de circunstância. E José Miguel Júdice aproveitou a ocasião para apresentar a sua filha, Rita, a Carlos Candal (na foto):, disse Júdice. Os elogios mútuos foram, aliás, uma constante na conversa travada no passeio em frente à porta da Kapital. Só quando todos os convidados da Coca-Cola saíram, cheios de sacos de brindes e com a sede saciada, os advogados puderam entrar... para uma festa «sui generis», onde se discutia a acção executiva e uma coca-cola custava mil escudos.

Judas sitia Cascais... ALBERTO FRIAS Não satisfeito com as obras, construções e alterações de trânsito que têm suscitado um coro de protestos na população de Cascais, o Município decidiu agora, seguindo os trâmites do planeamento previsto e os competentes pareceres, revolucionar com novas escavações todo o percurso correspondente à Ribeira das Vinhas, do redondel à baía. São obras que vão deixar Cascais em estado de sítio e que se podem tornar fatais para o PS, em vésperas de Natal e de eleições autárquicas. Mas José Luís Judas (foto da esquerda), em final de mandato como presidente da Câmara, parece mais interessado em cumprir os calendários das obras do que nos destinos do PS... Não satisfeito com as obras, construções e alterações de trânsito que têm suscitado um coro de protestos na população de Cascais, o Município decidiu agora, seguindo os trâmites do planeamento previsto e os competentes pareceres, revolucionar com novas escavações todo o percurso correspondente à Ribeira das Vinhas, do redondel à baía. São obras que vão deixar Cascais em estado de sítio e que se podem tornar fatais para o PS, em vésperas de Natal e de eleições autárquicas. Mas José Luís Judas (foto da esquerda), em final de mandato como presidente da Câmara, parece mais interessado em cumprir os calendários das obras do que nos destinos do PS...

...e Lamego ainda piora ILÍDIO TEIXEIRA Alarmados com o pandemónio de obras em curso e anunciadas, os comerciantes de Cascais promoveram há dias uma reunião, para a qual convidaram todos os candidatos às autárquicas. Aí foram múltiplas as vozes que pediram que se repensassem as obras, por causa do Inverno e do Natal. E os candidatos do PSD, do PCP e do Bloco de Esquerda prometeram, aos mais de 300 presentes na concorrida assembleia, tentar encontrar uma solução que não fustigasse ainda mais os já martirizados comerciantes de Cascais. O candidato do PS, José Lamego (foto da direita), é que só chegou no final da reunião (tinha um inadiável debate sobre cinema, a que não podia faltar) e, posto ao corrente do que se havia discutido, considerou que estava no meio de um comício contra o seu partido, perante a estupefacção geral. Resultado: tiraram-lhe a palavra e terminou a reunião. Mais uma machadada nos destinos do PS... Alarmados com o pandemónio de obras em curso e anunciadas, os comerciantes de Cascais promoveram há dias uma reunião, para a qual convidaram todos os candidatos às autárquicas. Aí foram múltiplas as vozes que pediram que se repensassem as obras, por causa do Inverno e do Natal. E os candidatos do PSD, do PCP e do Bloco de Esquerda prometeram, aos mais de 300 presentes na concorrida assembleia, tentar encontrar uma solução que não fustigasse ainda mais os já martirizados comerciantes de Cascais. O candidato do PS, José Lamego (foto da direita), é que só chegou no final da reunião (tinha um inadiável debate sobre cinema, a que não podia faltar) e, posto ao corrente do que se havia discutido, considerou que estava no meio de um comício contra o seu partido, perante a estupefacção geral. Resultado: tiraram-lhe a palavra e terminou a reunião. Mais uma machadada nos destinos do PS...

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