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19-03-2008
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As propostas a que assistimos em Portugal para enfrentar os problemas das famílias endividadas devido ao aumento das taxas de juro começam nos Estados Unidos como digo aqui no Diário Económico.

George W. Bush apresentou a sua iniciativa, classificada como limitada, no fim do mês de Agosto.

Paulo Portas propôs medidas de ajuda às famílias que estão a pagar muito mais pelos seus empréstimos a consagrar no Orçamento do Estado para 2008. Uma proposta apresentada no início de Setembro.

Francisco Louçã do Bloco de Esquerda defendeu dia 10 de Setembro um programa de emergência para famílias endividadas que deveria também constar do Orçamento do Estado de 2008.

É interessante esta coincidência de propostas entre Bush, Portas e Louçã.

Defendo que é um erro adoptar estas medidas de apoio. Infantiliza os cidadãos.

Mas foi igualmente um erro nada se ter feito no tempo da euforia dos empréstimos para explicar às pessoas os riscos que corriam. Cheguei a ouvir há uns anos quem estivesse convencido que as taxas de juro não subiam. E, na altura, ninguém quis ouvir os alertas no sentido de se fazer, no mínimo, campanhas que explicassem o que aconteceria quando as taxas de juro subissem.

As propostas a que assistimos em Portugal para enfrentar os problemas das famílias endividadas devido ao aumento das taxas de juro começam nos Estados Unidos como digo aqui no Diário Económico.

George W. Bush apresentou a sua iniciativa, classificada como limitada, no fim do mês de Agosto.

Paulo Portas propôs medidas de ajuda às famílias que estão a pagar muito mais pelos seus empréstimos a consagrar no Orçamento do Estado para 2008. Uma proposta apresentada no início de Setembro.

Francisco Louçã do Bloco de Esquerda defendeu dia 10 de Setembro um programa de emergência para famílias endividadas que deveria também constar do Orçamento do Estado de 2008.

É interessante esta coincidência de propostas entre Bush, Portas e Louçã.

Defendo que é um erro adoptar estas medidas de apoio. Infantiliza os cidadãos.

Mas foi igualmente um erro nada se ter feito no tempo da euforia dos empréstimos para explicar às pessoas os riscos que corriam. Cheguei a ouvir há uns anos quem estivesse convencido que as taxas de juro não subiam. E, na altura, ninguém quis ouvir os alertas no sentido de se fazer, no mínimo, campanhas que explicassem o que aconteceria quando as taxas de juro subissem.

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