Visões ...: Olhos nos olhos...

21-07-2005
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Uma vergonha...

Diana Andringa é uma das vergonhas do jornalismo português. Qualquer profissional da comunicação têm de repudiar a atitude da "Jornalista", candidata do Bloco de Esquerda à Câmara da Amadora. Esteve presa aos 22 anos na sequência da luta que travou contra o fascismo – Parabéns por isso; foi presidente do sindicato de jornalistas, e agora presta-se a funcionar como um instrumento político. Pior. Fá-lo escondida sob a máscara de uma pseudo-jornalista que já se esqueceu das regras básicas que devem orientar a profissão.Entrevistou o Comandante da PSP de Lisboa para provar a tese que queria confirmar: o arrastão afinal não existiu. Neste ponto violou logo uma das regras essenciais da nobre profissão que ainda quer assumir: a imperatividade do distanciamento face à problemática. Mais grave. A candidata à Câmara da Amadora afirmou, perante o comandante da PSP, que a entrevista seria colocada no site da Internet. Ironia do destino, foi a manchete do Expresso no passado Sábado.Hoje, em entrevista ao DN , Diana Andringa presta-se de novo ao ridículo: "Há um espécie de loucura da classe jornalística, sempre que um dos seus entra no combate político." Será que a candidata do Bloco de Esquerda não percebeu que o problema não é ela entrar no "combate político", mas sim fazer-se valer da sua condição profissional para retirar dividendos políticos? Isto é elementar minha cara "colega, companheira, camarada".De facto, quando perdemos a noção do espaço que ocupamos ou utilizamos todos os meios para fazer valer os fins, prestamo-nos a uma posição ridícula, perdemos credibilidade, e esvaziamos o respeito que alguns ainda cultivavam por nós.

Uma vergonha...

Diana Andringa é uma das vergonhas do jornalismo português. Qualquer profissional da comunicação têm de repudiar a atitude da "Jornalista", candidata do Bloco de Esquerda à Câmara da Amadora. Esteve presa aos 22 anos na sequência da luta que travou contra o fascismo – Parabéns por isso; foi presidente do sindicato de jornalistas, e agora presta-se a funcionar como um instrumento político. Pior. Fá-lo escondida sob a máscara de uma pseudo-jornalista que já se esqueceu das regras básicas que devem orientar a profissão.Entrevistou o Comandante da PSP de Lisboa para provar a tese que queria confirmar: o arrastão afinal não existiu. Neste ponto violou logo uma das regras essenciais da nobre profissão que ainda quer assumir: a imperatividade do distanciamento face à problemática. Mais grave. A candidata à Câmara da Amadora afirmou, perante o comandante da PSP, que a entrevista seria colocada no site da Internet. Ironia do destino, foi a manchete do Expresso no passado Sábado.Hoje, em entrevista ao DN , Diana Andringa presta-se de novo ao ridículo: "Há um espécie de loucura da classe jornalística, sempre que um dos seus entra no combate político." Será que a candidata do Bloco de Esquerda não percebeu que o problema não é ela entrar no "combate político", mas sim fazer-se valer da sua condição profissional para retirar dividendos políticos? Isto é elementar minha cara "colega, companheira, camarada".De facto, quando perdemos a noção do espaço que ocupamos ou utilizamos todos os meios para fazer valer os fins, prestamo-nos a uma posição ridícula, perdemos credibilidade, e esvaziamos o respeito que alguns ainda cultivavam por nós.

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