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27-05-2005
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O mercado das telecomunicações em Portugal vai de mal a pior, a desregulação é completa e a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações), tem tido uma posição muito mais reactiva do que pró-activa. A meu ver o problema fundamental gira sempre em volta do mesmo e é acima de tudo político. Não podemos querer que numa economia de mercado haja uma empresa dominante, quer a nível de volume de negócios quer a nível da própria infra-estrutura do mercado e lançar outros operadores para uma suposta concorrência. E o problema reside todo aí, na posição dominante da Portugal Telecom Ora é a meu ver inconcebível que num mercado que se pretende aberto e concorrencial haja um operador que domine a estrutura técnica revendendo-a aos grossistas (outros operadores) e esteja simultaneamente a vender ao cliente final os seus serviços. Obviamente que a isto chamamos tudo menos concorrência leal.Mas como se não bastasse a PT teima em tomar medidas claramente arrogantes perante o restante mercado. Estive a ler o código de ética da Portugal Telecom e é interessante ver que a empresa diz ser necessário não descurar “o impacto que as suas decisões, formas de actuação e comportamentos têm sobre os seus accionistas, clientes, fornecedores, colaboradores, entidades reguladoras e público em geral.”, no entanto nada se diz sobre a concorrência. Gostaria de lembrar às pessoas da PT que ser ético é também jogar com regras limpas com os nossos adversários.Mas em causa na queixa da Vodafone está a última campanha publicitária da PT, em que são comparados preços das operadoras móveis em chamadas para outras redes. É sugerida na campanha que falar para outras redes sai mais caro usando o telemóvel do que o fixo. Ora como diz a Vodafone e bem, esta é uma campanha à medida do Grupo Portugal Telecom.

O mercado das telecomunicações em Portugal vai de mal a pior, a desregulação é completa e a ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações), tem tido uma posição muito mais reactiva do que pró-activa. A meu ver o problema fundamental gira sempre em volta do mesmo e é acima de tudo político. Não podemos querer que numa economia de mercado haja uma empresa dominante, quer a nível de volume de negócios quer a nível da própria infra-estrutura do mercado e lançar outros operadores para uma suposta concorrência. E o problema reside todo aí, na posição dominante da Portugal Telecom Ora é a meu ver inconcebível que num mercado que se pretende aberto e concorrencial haja um operador que domine a estrutura técnica revendendo-a aos grossistas (outros operadores) e esteja simultaneamente a vender ao cliente final os seus serviços. Obviamente que a isto chamamos tudo menos concorrência leal.Mas como se não bastasse a PT teima em tomar medidas claramente arrogantes perante o restante mercado. Estive a ler o código de ética da Portugal Telecom e é interessante ver que a empresa diz ser necessário não descurar “o impacto que as suas decisões, formas de actuação e comportamentos têm sobre os seus accionistas, clientes, fornecedores, colaboradores, entidades reguladoras e público em geral.”, no entanto nada se diz sobre a concorrência. Gostaria de lembrar às pessoas da PT que ser ético é também jogar com regras limpas com os nossos adversários.Mas em causa na queixa da Vodafone está a última campanha publicitária da PT, em que são comparados preços das operadoras móveis em chamadas para outras redes. É sugerida na campanha que falar para outras redes sai mais caro usando o telemóvel do que o fixo. Ora como diz a Vodafone e bem, esta é uma campanha à medida do Grupo Portugal Telecom.

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