Da Literatura: Silêncio

30-09-2009
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O meu ateísmo não me impede de reconhecer a importância simbólica, a tantos níveis, das palavras proferidas por Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, no campo de concentração de Auschwitz­‑Birkenau. Questionar o silêncio divino durante o Holocausto é mais do que uma novidade, é quase uma dúvida. Na Idade Média ou em séculos mais recentes, estas declarações seriam uma heresia.

O meu ateísmo não me impede de reconhecer a importância simbólica, a tantos níveis, das palavras proferidas por Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, no campo de concentração de Auschwitz­‑Birkenau. Questionar o silêncio divino durante o Holocausto é mais do que uma novidade, é quase uma dúvida. Na Idade Média ou em séculos mais recentes, estas declarações seriam uma heresia.

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