Fundado logo após a revolução de 25/4, e convidado a integrar o MFA, o PPM constituiu-se como congregação entre diferentes ramos de acção monárquica em actividade, contra a ditadura.Ainda em 74, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles destacou-se como o rosto do PPM. Foi subsecretário de Estado do Ambiente nos governos provisórios e, com a AD (coligação com o PPD-PSD e o CDS), chegou a ministro da Qualidade de Vida, cargo que também foi ocupado por Augusto Ferreira do Amaral.Para além de defender o regime monárquico, o PPM foi pioneiro no relevo que deu às questões do ambiente, ordenamento do território e qualidade de vida, absolutas novidades num tempo de convulsões sociais.Sem dúvida um partido com uma marca de verdadeira acção política em Portugal.Segundo o jornal "24 Horas" de ontem, a Srª Dª Elsa Raposo será proposta pelo próprio actual vice-presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, para candidacta à Câmara Municipal de Cascais.Já todos sabíamos do completo circo em que este partido se tornou com a dirigência do fadista Nuno da Câmara Pereira, contudo, não só a política, mas ainda e muito especialmente a causa monárquica, pelos valores que encerra, deverá prescindir claramente deste tipo de expedientes. Tal só é comparavel com a eleição da actriz porno Cicciolina ao parlamento italiano.A própria história do PPM, bem como certas figuras que o lideraram, merecem que bem maior honra lhes fosse feita à memória e à obra executada.Ao Diário de Notícias, disse Gonçalo Ribeiro Telles que este PPM "é um reflexo do estado a que chegou o País", e o facto do PPM ter eleito dois deputados nas últimas legislativas, nas listas do PSD de Santana Lopes, "só mostra o estado a que chegou o PSD".Fica tudo dito, por quem maior autoridade tem para tal.Por fim, aqui ficam os argumentos do vice-presidente do PPM para a dita candidatura:."Dir-se-ía que, finda a razão de ser e existir, a extinção do partido constituiria um fim bem mais digno e honrado para com os seus verdadeiros protagonistas e seu passado...
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Fundado logo após a revolução de 25/4, e convidado a integrar o MFA, o PPM constituiu-se como congregação entre diferentes ramos de acção monárquica em actividade, contra a ditadura.Ainda em 74, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles destacou-se como o rosto do PPM. Foi subsecretário de Estado do Ambiente nos governos provisórios e, com a AD (coligação com o PPD-PSD e o CDS), chegou a ministro da Qualidade de Vida, cargo que também foi ocupado por Augusto Ferreira do Amaral.Para além de defender o regime monárquico, o PPM foi pioneiro no relevo que deu às questões do ambiente, ordenamento do território e qualidade de vida, absolutas novidades num tempo de convulsões sociais.Sem dúvida um partido com uma marca de verdadeira acção política em Portugal.Segundo o jornal "24 Horas" de ontem, a Srª Dª Elsa Raposo será proposta pelo próprio actual vice-presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, para candidacta à Câmara Municipal de Cascais.Já todos sabíamos do completo circo em que este partido se tornou com a dirigência do fadista Nuno da Câmara Pereira, contudo, não só a política, mas ainda e muito especialmente a causa monárquica, pelos valores que encerra, deverá prescindir claramente deste tipo de expedientes. Tal só é comparavel com a eleição da actriz porno Cicciolina ao parlamento italiano.A própria história do PPM, bem como certas figuras que o lideraram, merecem que bem maior honra lhes fosse feita à memória e à obra executada.Ao Diário de Notícias, disse Gonçalo Ribeiro Telles que este PPM "é um reflexo do estado a que chegou o País", e o facto do PPM ter eleito dois deputados nas últimas legislativas, nas listas do PSD de Santana Lopes, "só mostra o estado a que chegou o PSD".Fica tudo dito, por quem maior autoridade tem para tal.Por fim, aqui ficam os argumentos do vice-presidente do PPM para a dita candidatura:."Dir-se-ía que, finda a razão de ser e existir, a extinção do partido constituiria um fim bem mais digno e honrado para com os seus verdadeiros protagonistas e seu passado...