PS exclui aliança com PCP para derrubar Governo Carlos Carvalhas queria uma aproximação PUBLICO

17-02-2006
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PS exclui aliança com PCP para derrubar Governo

Carlos Carvalhas queria uma aproximação

PUBLICO.PT 16-01-2004

O Partido Socialista recusa o convite feito pelo secretário-geral do PCP para uma aproximação entre as duas formações partidárias e dessa forma derrubar o Governo de coligação PSD/CDS-PP.

Carlos Carvalhas assumiu no boletim do partido, divulgado ontem, que o PCP sozinho não consegue destronar o Governo e constituir uma maioria parlamentar.

Vieira da Silva, porta-voz do PS, disse à TSF que não está no horizonte do seu partido qualquer hipótese de aproximação estratégica entre os dois partidos: "O Partido Socialista já definiu no seu congresso, e tem sido uma constante, que o nosso caminho é um caminho autónomo".

O dirigente socialista parece reconhecer que essa nunca foi uma hipótese equacionada pelos actuais líderes do partido. O caminho do PS "tem aspectos distintivos muito claros face às outras forças políticas que se situam no arco parlamentar. Não me parece que esteja em cima da mesa qualquer tipo de aproximação estratégica porque muito nos separa em termos de opções estratégicas, nomeadamente naqueles aspectos que eu referi. O discurso que o secretário-geral do PCP fez não nos fará mudar o nosso rumo, a nossa linha, que, como disse, é uma linha que tem a sua autonomia e que vale por si própria".

No boletim do partido, "O Militante", Carlos Carvalhas assume que a prioridade do partido é derrubar o Governo de direita formado pelo PSD e CDS-PP. A melhor solução, preconiza o líder comunista, é uma aproximação ao PS.

PS exclui aliança com PCP para derrubar Governo

Carlos Carvalhas queria uma aproximação

PUBLICO.PT 16-01-2004

O Partido Socialista recusa o convite feito pelo secretário-geral do PCP para uma aproximação entre as duas formações partidárias e dessa forma derrubar o Governo de coligação PSD/CDS-PP.

Carlos Carvalhas assumiu no boletim do partido, divulgado ontem, que o PCP sozinho não consegue destronar o Governo e constituir uma maioria parlamentar.

Vieira da Silva, porta-voz do PS, disse à TSF que não está no horizonte do seu partido qualquer hipótese de aproximação estratégica entre os dois partidos: "O Partido Socialista já definiu no seu congresso, e tem sido uma constante, que o nosso caminho é um caminho autónomo".

O dirigente socialista parece reconhecer que essa nunca foi uma hipótese equacionada pelos actuais líderes do partido. O caminho do PS "tem aspectos distintivos muito claros face às outras forças políticas que se situam no arco parlamentar. Não me parece que esteja em cima da mesa qualquer tipo de aproximação estratégica porque muito nos separa em termos de opções estratégicas, nomeadamente naqueles aspectos que eu referi. O discurso que o secretário-geral do PCP fez não nos fará mudar o nosso rumo, a nossa linha, que, como disse, é uma linha que tem a sua autonomia e que vale por si própria".

No boletim do partido, "O Militante", Carlos Carvalhas assume que a prioridade do partido é derrubar o Governo de direita formado pelo PSD e CDS-PP. A melhor solução, preconiza o líder comunista, é uma aproximação ao PS.

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