As novas fronteiras de Menezes

29-02-2008
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Edição 1689

12.03.2005 1º Caderno Economia

& Internacional Única Actual Opinião Edições Anteriores Pesquisa Na noite

12 anos Antes de tempo

Bebés grandes mais bem pagos Quiosque

Rodas urbanas As novas fronteiras de Menezes As novas fronteiras de Menezes Cabelos ao vento Cabelos ao vento Os retratos Os retratos O dilema O dilema A hora de Gibson A hora de Gibson Gordura é formosura Gordura é formosura Divórcio em Hollywood Divórcio em Hollywood O regresso de Martha O regresso de Martha América ao vivo na Globo América ao vivo na Globo

As novas fronteiras de Menezes

Coordenação de Pedro Andrade JORGE SIMÃO Enquanto certos sectores do PSD continuam esperançados no surgimento de um D. Sebastião vindo não se sabe muito bem de onde, o há muito candidato à liderança Luís Filipe Menezes não brinca em serviço. O presidente da Câmara Municipal de Gaia, que anunciou a candidatura mal obteve confirmação de que Pedro Santana Lopes se iria mesmo embora, não perdeu tempo e, na disputa pelo lugar que Luís Marques Mendes também deseja, tem dado entrevistas a tudo quanto é comunicação social. Com tantos compromissos, compreende-se que não tenha tido vagar para fazer campanha interna e falar pessoalmente com cada um dos seus homólogos autarcas do PSD. Vá daí que tenha decidido recorrer a um dos instrumentos de comunicação mais eficazes dos nossos dias: o SMS. Na mensagem, Menezes pedia desculpa por não se dirigir pessoalmente ao destinatário, chamava-lhe a atenção para as suas declarações à imprensa e, «last but not least», apelava ao seu apoio no congresso partidário marcado para Abril. E foi esta última parte que despertou a perplexidade dos autarcas... socialistas. É que, no seu afã de conquistar votos, Menezes enviou mensagens para uma lista de destinatários presidentes de Câmara que «extravasou» os domínios sociais-democratas. Sem dúvida, uma original adaptação do conceito de «Novas Fronteiras» que levou José Sócrates à vitória! Enquanto certos sectores do PSD continuam esperançados no surgimento de um D. Sebastião vindo não se sabe muito bem de onde, o há muito candidato à liderançanão brinca em serviço. O presidente da Câmara Municipal de Gaia, que anunciou a candidatura mal obteve confirmação de quese iria mesmo embora, não perdeu tempo e, na disputa pelo lugar quetambém deseja, tem dado entrevistas a tudo quanto é comunicação social. Com tantos compromissos, compreende-se que não tenha tido vagar para fazer campanha interna e falar pessoalmente com cada um dos seus homólogos autarcas do PSD. Vá daí que tenha decidido recorrer a um dos instrumentos de comunicação mais eficazes dos nossos dias: o SMS. Na mensagem, Menezes pedia desculpa por não se dirigir pessoalmente ao destinatário, chamava-lhe a atenção para as suas declarações à imprensa e, «last but not least», apelava ao seu apoio no congresso partidário marcado para Abril. E foi esta última parte que despertou a perplexidade dos autarcas... socialistas. É que, no seu afã de conquistar votos, Menezes enviou mensagens para uma lista de destinatários presidentes de Câmara que «extravasou» os domínios sociais-democratas. Sem dúvida, uma original adaptação do conceito de «Novas Fronteiras» que levouà vitória! Cabelos ao vento

A agência Lusa ganhou um novo visual com a chegada de José Manuel Barroso à administração da empresa. Talvez para se demarcar da imagem formal do seu antecessor, Luís Delgado, o actual administrador decidiu rejuvenescer a frota automóvel, com um «look» desportivo. O carro que vai passar a utilizar é um Peugeot 306 «cabrio», cinzento metalizado. A sua opção não deixou de causar estranheza dentro da Lusa, embora seja de assinalar que o preço do veículo comprado por Barroso ficou abaixo do «plafond» permitido à administração. Num ano sem chuva, esta talvez seja a forma mais simples de arejar as ideias ou, pelo menos, de poder andar de cabelos ao vento... Os retratos

ANA BAIÃO A decisão, tomada pelos dirigentes do CDS/PP, de retirar o retrato do ex-líder do partido Diogo Freitas do Amaral da sede do Largo do Caldas e enviá-lo ao PS tem levantado as maiores dúvidas. Este não é o único caso de falta de coerência na história dos políticos portugueses. Mas fiquemos pelo PP. Para perguntar: se o retrato de Freitas foi retirado por causa do seu novo lugar no Governo do PS, então o que deverá acontecer ao de Lucas Pires, que encabeçou as listas do PSD ao Parlamento Europeu? Vai para a sede dos laranjas? Isto já para não falar do de Manuel Monteiro, que até criou um novo partido para combater o CDS/PP - se bem que, aqui, o problema é saber a morada da sede da Nova Democracia para devolver o retrato. Finalmente, a parede ainda tem pendurada a foto de Adriano Moreira: este ex-líder também não tem sido coerente com a sua família partidária, uma vez que, esta mesma semana, voltou a criticar a invasão do Iraque pelos Estados Unidos. O retrato vai para onde? Oferece-se a al-Zarqawi? A decisão, tomada pelos dirigentes do CDS/PP, de retirar o retrato do ex-líder do partidoda sede do Largo do Caldas e enviá-lo ao PS tem levantado as maiores dúvidas. Este não é o único caso de falta de coerência na história dos políticos portugueses. Mas fiquemos pelo PP. Para perguntar: se o retrato de Freitas foi retirado por causa do seu novo lugar no Governo do PS, então o que deverá acontecer ao de, que encabeçou as listas do PSD ao Parlamento Europeu? Vai para a sede dos laranjas? Isto já para não falar do de, que até criou um novo partido para combater o CDS/PP - se bem que, aqui, o problema é saber a morada da sede da Nova Democracia para devolver o retrato. Finalmente, a parede ainda tem pendurada a foto de: este ex-líder também não tem sido coerente com a sua família partidária, uma vez que, esta mesma semana, voltou a criticar a invasão do Iraque pelos Estados Unidos. O retrato vai para onde? Oferece-se a O dilema

JOSÉ VENTURA Com tanto retrato a sair da sede do CDS/PP, resta aos populares resolver um problema: o que fazer a tanta parede vazia de liderança. GENTE sugere: aproveitando a inspiração estalinista de reescrever a história que grassa pelas bandas do Caldas, o melhor mesmo é fazer um mural com a cara de Paulo Portas - ao centro, claro, e em grande - ladeado de belas imagens de idosos, ex-combatentes e feirantes de todo o país. A sorrir, naturalmente. Num canto poder-se-ia ainda ver representantes dos três ramos das Forças Armadas. Se for esta a opção escolhida pelo ex-líder do CDS, GENTE promete que não exigirá direitos de autor. Com tanto retrato a sair da sede do CDS/PP, resta aos populares resolver um problema: o que fazer a tanta parede vazia de liderança. GENTE sugere: aproveitando a inspiração estalinista de reescrever a história que grassa pelas bandas do Caldas, o melhor mesmo é fazer um mural com a cara de- ao centro, claro, e em grande - ladeado de belas imagens de idosos, ex-combatentes e feirantes de todo o país. A sorrir, naturalmente. Num canto poder-se-ia ainda ver representantes dos três ramos das Forças Armadas. Se for esta a opção escolhida pelo ex-líder do CDS, GENTE promete que não exigirá direitos de autor. A hora de Gibson

NICK UT/AP O actor e realizador australiano Mel Gibson aparece esta semana em todas as notícias. Primeiro, porque Gibson - visto, de barba, à saída de um tribunal da Califórnia - conseguiu que Zack Sinclair, um homem que o perseguia e que tinha tentado invadir a sua casa em Malibu, fosse condenado a uma pena de prisão. Segundo, porque agora pode refugiar-se num lugar para o qual será difícil segui-lo: comprou uma ilha no arquipélago das Fiji, no meio do Oceano Pacífico. Terceiro, porque, segundo a imprensa australiana, poderá dedicar o seu próximo filme à história dos pastorinhos de Fátima. Católico devoto, Mel Gibson deslocou-se o ano passado ao convento do Carmelo, em Coimbra, para mostrar o seu filme «A Paixão de Cristo» à irmã Lúcia, a última das videntes, que morreu no passado dia 13 de Fevereiro. Ficou tão impressionado com o relato que Lúcia lhe fez das aparições que decidiu realizar um filme sobre os segredos de Fátima. O actor e realizador australianoaparece esta semana em todas as notícias. Primeiro, porque Gibson - visto, de barba, à saída de um tribunal da Califórnia - conseguiu que, um homem que o perseguia e que tinha tentado invadir a sua casa em Malibu, fosse condenado a uma pena de prisão. Segundo, porque agora pode refugiar-se num lugar para o qual será difícil segui-lo: comprou uma ilha no arquipélago das Fiji, no meio do Oceano Pacífico. Terceiro, porque, segundo a imprensa australiana, poderá dedicar o seu próximo filme à história dos pastorinhos de Fátima. Católico devoto, Mel Gibson deslocou-se o ano passado ao convento do Carmelo, em Coimbra, para mostrar o seu filme «A Paixão de Cristo» à irmã, a última das videntes, que morreu no passado dia 13 de Fevereiro. Ficou tão impressionado com o relato que Lúcia lhe fez das aparições que decidiu realizar um filme sobre os segredos de Fátima. Gordura é formosura

MARK SELIGER/REUTERS Kirstie Alley: a actriz está a aproveitar bem os quilos a mais A actriz norte-americana Kirstie Alley já foi considerada uma das mais vistosas «pin-ups» de Hollywood e, além dos filmes, ganhou fama ao representar uma das personagens principais da série televisiva de culto «Cheers - Aquele Bar». Só que nos últimos tempos, devido a um certo desleixo com a linha - que a tornou mais dotada para papéis de lutadora de sumo do que de nadadora do «Marés Vivas» - desapareceu dos ecrãs. Mas, transformando o defeito em virtude, ei-la que surge a interpretar-se a si própria na série cómica de TV «Fat Actress» (Actriz Gorda), que acaba de estrear nos Estados Unidos. A série começa com Kirstie a atirar-se ao chão na sua casa de banho lamentando o facto de estar desempregada por ser gorda demais. Só que foi este excesso de peso que a fez voltar à fama. A actriz norte-americanajá foi considerada uma das mais vistosas «pin-ups» de Hollywood e, além dos filmes, ganhou fama ao representar uma das personagens principais da série televisiva de culto «Cheers - Aquele Bar». Só que nos últimos tempos, devido a um certo desleixo com a linha - que a tornou mais dotada para papéis de lutadora de sumo do que de nadadora do «Marés Vivas» - desapareceu dos ecrãs. Mas, transformando o defeito em virtude, ei-la que surge a interpretar-se a si própria na série cómica de TV «Fat Actress» (Actriz Gorda), que acaba de estrear nos Estados Unidos. A série começa com Kirstie a atirar-se ao chão na sua casa de banho lamentando o facto de estar desempregada por ser gorda demais. Só que foi este excesso de peso que a fez voltar à fama. Divórcio em Hollywood

CHRIS PIZZELLO/AP Salvo raras excepções, os casamentos em Hollywood não costumam durar muito. O dos actores Charlie Sheen e Denise Richards não fugiu à regra: a actriz pediu o divórcio após dois anos e oito meses de matrimónio, alegando «diferenças irreconciliáveis». Denise, que foi uma «Bond girl» no filme «O Mundo Não Chega», e Charlie, que pode ser visto na série de comédia «Dois Homens e Meio», exibida aos domingos na RTP1, têm uma filha, Sam, de um ano, e a actriz está grávida de seis meses. Não foi divulgado quais são as tais «diferenças irreconciliáveis», mas o actor, antes do casamento, tinha fama de ser um dos maiores mulherengos da meca do cinema. Salvo raras excepções, os casamentos em Hollywood não costumam durar muito. O dos actoresnão fugiu à regra: a actriz pediu o divórcio após dois anos e oito meses de matrimónio, alegando «diferenças irreconciliáveis». Denise, que foi uma «Bond girl» no filme «O Mundo Não Chega», e Charlie, que pode ser visto na série de comédia «Dois Homens e Meio», exibida aos domingos na RTP1, têm uma filha,, de um ano, e a actriz está grávida de seis meses. Não foi divulgado quais são as tais «diferenças irreconciliáveis», mas o actor, antes do casamento, tinha fama de ser um dos maiores mulherengos da meca do cinema. O regresso de Martha

MARY ALTAFFER/AP A empresária norte-americana Martha Stewart fez esta semana, perante os seus empregados da Living Omnimedia, a primeira aparição pública depois de ter cumprido uma pena de cinco meses de prisão por mentir sobre os rendimentos resultantes de uma venda de acções. A empresária, libertada na segunda-feira, foi intimada a usar uma pulseira electrónica, a comunicar o seu paradeiro às autoridades e a cumprir outros cinco meses de prisão domiciliária. Martha, que ficou famosa pelo êxito que alcançou com o seu negócio de produtos para o lar, construiu um verdadeiro império, que inclui ainda revistas, livros e projectos de televisão. Foram estes últimos que lhe construíram a popularidade. Tinha um programa na CBS - retirado do ar logo após a sua prisão, no ano passado - tenciona lançar um novo «reality show», chamado «O Aprendiz: Martha Stewart». A sua detenção não lhe baixou a popularidade, antes pelo contrário. Martha, que ganhava 900 mil dólares anuais (mais de 670 mil euros) na sua empresa, tenta agora convencer as autoridades a autorizarem-na a desempenhar cargos executivos na Living Omnimedia. Enquanto isso não acontece, saboreia o regresso a casa, uma quinta de 61 hectares no Estado de Nova Iorque. A empresária norte-americanafez esta semana, perante os seus empregados da Living Omnimedia, a primeira aparição pública depois de ter cumprido uma pena de cinco meses de prisão por mentir sobre os rendimentos resultantes de uma venda de acções. A empresária, libertada na segunda-feira, foi intimada a usar uma pulseira electrónica, a comunicar o seu paradeiro às autoridades e a cumprir outros cinco meses de prisão domiciliária. Martha, que ficou famosa pelo êxito que alcançou com o seu negócio de produtos para o lar, construiu um verdadeiro império, que inclui ainda revistas, livros e projectos de televisão. Foram estes últimos que lhe construíram a popularidade. Tinha um programa na CBS - retirado do ar logo após a sua prisão, no ano passado - tenciona lançar um novo «reality show», chamado «O Aprendiz: Martha Stewart». A sua detenção não lhe baixou a popularidade, antes pelo contrário. Martha, que ganhava 900 mil dólares anuais (mais de 670 mil euros) na sua empresa, tenta agora convencer as autoridades a autorizarem-na a desempenhar cargos executivos na Living Omnimedia. Enquanto isso não acontece, saboreia o regresso a casa, uma quinta de 61 hectares no Estado de Nova Iorque. América ao vivo na Globo

Fotografias e texto de Luiz Carvalho Nos estúdios PROJAC, da Globo no Rio de Janeiro, foi construída uma cidade representando a Miami pobre e rica dos anos 30. Nos estúdios PROJAC, da Globo no Rio de Janeiro, foi construída uma cidade representando a Miami pobre e rica dos anos 30. América, a nova novela das oito que vai estrear em meados de Março no Brasil, e que vem substituir em Portugal a actual novela forte da SIC, Senhora do Destino, foi apresentada à imprensa no passado dia 1. A actriz Deborah Secco, protagonista de «América», a nova novela da Globo A novela de Gloria Perez conta a história de uma rapariga pobre da zona norte do Rio e que vive do seu trabalho de manicure e cabeleireira. Este papel assenta que nem uma luva a Deborah Seco, também ela uma menina pobre da Cidade de Deus, antes de se tornar famosa como actriz de novela. A rapariga pobre sonha em emigrar para a América, mas ao apaixonar-se por um boiadeiro que quer recuperar a antiga fazenda do pai torna a vida de ambos ainda mais difícil. A novela de Gloria Perez conta a história de uma rapariga pobre da zona norte do Rio e que vive do seu trabalho de manicure e cabeleireira. Este papel assenta que nem uma luva a Deborah Seco, também ela uma menina pobre da Cidade de Deus, antes de se tornar famosa como actriz de novela. A rapariga pobre sonha em emigrar para a América, mas ao apaixonar-se por um boiadeiro que quer recuperar a antiga fazenda do pai torna a vida de ambos ainda mais difícil. A realização é de Jayme Monjardim e conta com outros actores, como a incontornável Juliana Paes.

Juliana Paes também tem um papel no trabalho escrito por Glória Perez

Edição 1689

12.03.2005 1º Caderno Economia

& Internacional Única Actual Opinião Edições Anteriores Pesquisa Na noite

12 anos Antes de tempo

Bebés grandes mais bem pagos Quiosque

Rodas urbanas As novas fronteiras de Menezes As novas fronteiras de Menezes Cabelos ao vento Cabelos ao vento Os retratos Os retratos O dilema O dilema A hora de Gibson A hora de Gibson Gordura é formosura Gordura é formosura Divórcio em Hollywood Divórcio em Hollywood O regresso de Martha O regresso de Martha América ao vivo na Globo América ao vivo na Globo

As novas fronteiras de Menezes

Coordenação de Pedro Andrade JORGE SIMÃO Enquanto certos sectores do PSD continuam esperançados no surgimento de um D. Sebastião vindo não se sabe muito bem de onde, o há muito candidato à liderança Luís Filipe Menezes não brinca em serviço. O presidente da Câmara Municipal de Gaia, que anunciou a candidatura mal obteve confirmação de que Pedro Santana Lopes se iria mesmo embora, não perdeu tempo e, na disputa pelo lugar que Luís Marques Mendes também deseja, tem dado entrevistas a tudo quanto é comunicação social. Com tantos compromissos, compreende-se que não tenha tido vagar para fazer campanha interna e falar pessoalmente com cada um dos seus homólogos autarcas do PSD. Vá daí que tenha decidido recorrer a um dos instrumentos de comunicação mais eficazes dos nossos dias: o SMS. Na mensagem, Menezes pedia desculpa por não se dirigir pessoalmente ao destinatário, chamava-lhe a atenção para as suas declarações à imprensa e, «last but not least», apelava ao seu apoio no congresso partidário marcado para Abril. E foi esta última parte que despertou a perplexidade dos autarcas... socialistas. É que, no seu afã de conquistar votos, Menezes enviou mensagens para uma lista de destinatários presidentes de Câmara que «extravasou» os domínios sociais-democratas. Sem dúvida, uma original adaptação do conceito de «Novas Fronteiras» que levou José Sócrates à vitória! Enquanto certos sectores do PSD continuam esperançados no surgimento de um D. Sebastião vindo não se sabe muito bem de onde, o há muito candidato à liderançanão brinca em serviço. O presidente da Câmara Municipal de Gaia, que anunciou a candidatura mal obteve confirmação de quese iria mesmo embora, não perdeu tempo e, na disputa pelo lugar quetambém deseja, tem dado entrevistas a tudo quanto é comunicação social. Com tantos compromissos, compreende-se que não tenha tido vagar para fazer campanha interna e falar pessoalmente com cada um dos seus homólogos autarcas do PSD. Vá daí que tenha decidido recorrer a um dos instrumentos de comunicação mais eficazes dos nossos dias: o SMS. Na mensagem, Menezes pedia desculpa por não se dirigir pessoalmente ao destinatário, chamava-lhe a atenção para as suas declarações à imprensa e, «last but not least», apelava ao seu apoio no congresso partidário marcado para Abril. E foi esta última parte que despertou a perplexidade dos autarcas... socialistas. É que, no seu afã de conquistar votos, Menezes enviou mensagens para uma lista de destinatários presidentes de Câmara que «extravasou» os domínios sociais-democratas. Sem dúvida, uma original adaptação do conceito de «Novas Fronteiras» que levouà vitória! Cabelos ao vento

A agência Lusa ganhou um novo visual com a chegada de José Manuel Barroso à administração da empresa. Talvez para se demarcar da imagem formal do seu antecessor, Luís Delgado, o actual administrador decidiu rejuvenescer a frota automóvel, com um «look» desportivo. O carro que vai passar a utilizar é um Peugeot 306 «cabrio», cinzento metalizado. A sua opção não deixou de causar estranheza dentro da Lusa, embora seja de assinalar que o preço do veículo comprado por Barroso ficou abaixo do «plafond» permitido à administração. Num ano sem chuva, esta talvez seja a forma mais simples de arejar as ideias ou, pelo menos, de poder andar de cabelos ao vento... Os retratos

ANA BAIÃO A decisão, tomada pelos dirigentes do CDS/PP, de retirar o retrato do ex-líder do partido Diogo Freitas do Amaral da sede do Largo do Caldas e enviá-lo ao PS tem levantado as maiores dúvidas. Este não é o único caso de falta de coerência na história dos políticos portugueses. Mas fiquemos pelo PP. Para perguntar: se o retrato de Freitas foi retirado por causa do seu novo lugar no Governo do PS, então o que deverá acontecer ao de Lucas Pires, que encabeçou as listas do PSD ao Parlamento Europeu? Vai para a sede dos laranjas? Isto já para não falar do de Manuel Monteiro, que até criou um novo partido para combater o CDS/PP - se bem que, aqui, o problema é saber a morada da sede da Nova Democracia para devolver o retrato. Finalmente, a parede ainda tem pendurada a foto de Adriano Moreira: este ex-líder também não tem sido coerente com a sua família partidária, uma vez que, esta mesma semana, voltou a criticar a invasão do Iraque pelos Estados Unidos. O retrato vai para onde? Oferece-se a al-Zarqawi? A decisão, tomada pelos dirigentes do CDS/PP, de retirar o retrato do ex-líder do partidoda sede do Largo do Caldas e enviá-lo ao PS tem levantado as maiores dúvidas. Este não é o único caso de falta de coerência na história dos políticos portugueses. Mas fiquemos pelo PP. Para perguntar: se o retrato de Freitas foi retirado por causa do seu novo lugar no Governo do PS, então o que deverá acontecer ao de, que encabeçou as listas do PSD ao Parlamento Europeu? Vai para a sede dos laranjas? Isto já para não falar do de, que até criou um novo partido para combater o CDS/PP - se bem que, aqui, o problema é saber a morada da sede da Nova Democracia para devolver o retrato. Finalmente, a parede ainda tem pendurada a foto de: este ex-líder também não tem sido coerente com a sua família partidária, uma vez que, esta mesma semana, voltou a criticar a invasão do Iraque pelos Estados Unidos. O retrato vai para onde? Oferece-se a O dilema

JOSÉ VENTURA Com tanto retrato a sair da sede do CDS/PP, resta aos populares resolver um problema: o que fazer a tanta parede vazia de liderança. GENTE sugere: aproveitando a inspiração estalinista de reescrever a história que grassa pelas bandas do Caldas, o melhor mesmo é fazer um mural com a cara de Paulo Portas - ao centro, claro, e em grande - ladeado de belas imagens de idosos, ex-combatentes e feirantes de todo o país. A sorrir, naturalmente. Num canto poder-se-ia ainda ver representantes dos três ramos das Forças Armadas. Se for esta a opção escolhida pelo ex-líder do CDS, GENTE promete que não exigirá direitos de autor. Com tanto retrato a sair da sede do CDS/PP, resta aos populares resolver um problema: o que fazer a tanta parede vazia de liderança. GENTE sugere: aproveitando a inspiração estalinista de reescrever a história que grassa pelas bandas do Caldas, o melhor mesmo é fazer um mural com a cara de- ao centro, claro, e em grande - ladeado de belas imagens de idosos, ex-combatentes e feirantes de todo o país. A sorrir, naturalmente. Num canto poder-se-ia ainda ver representantes dos três ramos das Forças Armadas. Se for esta a opção escolhida pelo ex-líder do CDS, GENTE promete que não exigirá direitos de autor. A hora de Gibson

NICK UT/AP O actor e realizador australiano Mel Gibson aparece esta semana em todas as notícias. Primeiro, porque Gibson - visto, de barba, à saída de um tribunal da Califórnia - conseguiu que Zack Sinclair, um homem que o perseguia e que tinha tentado invadir a sua casa em Malibu, fosse condenado a uma pena de prisão. Segundo, porque agora pode refugiar-se num lugar para o qual será difícil segui-lo: comprou uma ilha no arquipélago das Fiji, no meio do Oceano Pacífico. Terceiro, porque, segundo a imprensa australiana, poderá dedicar o seu próximo filme à história dos pastorinhos de Fátima. Católico devoto, Mel Gibson deslocou-se o ano passado ao convento do Carmelo, em Coimbra, para mostrar o seu filme «A Paixão de Cristo» à irmã Lúcia, a última das videntes, que morreu no passado dia 13 de Fevereiro. Ficou tão impressionado com o relato que Lúcia lhe fez das aparições que decidiu realizar um filme sobre os segredos de Fátima. O actor e realizador australianoaparece esta semana em todas as notícias. Primeiro, porque Gibson - visto, de barba, à saída de um tribunal da Califórnia - conseguiu que, um homem que o perseguia e que tinha tentado invadir a sua casa em Malibu, fosse condenado a uma pena de prisão. Segundo, porque agora pode refugiar-se num lugar para o qual será difícil segui-lo: comprou uma ilha no arquipélago das Fiji, no meio do Oceano Pacífico. Terceiro, porque, segundo a imprensa australiana, poderá dedicar o seu próximo filme à história dos pastorinhos de Fátima. Católico devoto, Mel Gibson deslocou-se o ano passado ao convento do Carmelo, em Coimbra, para mostrar o seu filme «A Paixão de Cristo» à irmã, a última das videntes, que morreu no passado dia 13 de Fevereiro. Ficou tão impressionado com o relato que Lúcia lhe fez das aparições que decidiu realizar um filme sobre os segredos de Fátima. Gordura é formosura

MARK SELIGER/REUTERS Kirstie Alley: a actriz está a aproveitar bem os quilos a mais A actriz norte-americana Kirstie Alley já foi considerada uma das mais vistosas «pin-ups» de Hollywood e, além dos filmes, ganhou fama ao representar uma das personagens principais da série televisiva de culto «Cheers - Aquele Bar». Só que nos últimos tempos, devido a um certo desleixo com a linha - que a tornou mais dotada para papéis de lutadora de sumo do que de nadadora do «Marés Vivas» - desapareceu dos ecrãs. Mas, transformando o defeito em virtude, ei-la que surge a interpretar-se a si própria na série cómica de TV «Fat Actress» (Actriz Gorda), que acaba de estrear nos Estados Unidos. A série começa com Kirstie a atirar-se ao chão na sua casa de banho lamentando o facto de estar desempregada por ser gorda demais. Só que foi este excesso de peso que a fez voltar à fama. A actriz norte-americanajá foi considerada uma das mais vistosas «pin-ups» de Hollywood e, além dos filmes, ganhou fama ao representar uma das personagens principais da série televisiva de culto «Cheers - Aquele Bar». Só que nos últimos tempos, devido a um certo desleixo com a linha - que a tornou mais dotada para papéis de lutadora de sumo do que de nadadora do «Marés Vivas» - desapareceu dos ecrãs. Mas, transformando o defeito em virtude, ei-la que surge a interpretar-se a si própria na série cómica de TV «Fat Actress» (Actriz Gorda), que acaba de estrear nos Estados Unidos. A série começa com Kirstie a atirar-se ao chão na sua casa de banho lamentando o facto de estar desempregada por ser gorda demais. Só que foi este excesso de peso que a fez voltar à fama. Divórcio em Hollywood

CHRIS PIZZELLO/AP Salvo raras excepções, os casamentos em Hollywood não costumam durar muito. O dos actores Charlie Sheen e Denise Richards não fugiu à regra: a actriz pediu o divórcio após dois anos e oito meses de matrimónio, alegando «diferenças irreconciliáveis». Denise, que foi uma «Bond girl» no filme «O Mundo Não Chega», e Charlie, que pode ser visto na série de comédia «Dois Homens e Meio», exibida aos domingos na RTP1, têm uma filha, Sam, de um ano, e a actriz está grávida de seis meses. Não foi divulgado quais são as tais «diferenças irreconciliáveis», mas o actor, antes do casamento, tinha fama de ser um dos maiores mulherengos da meca do cinema. Salvo raras excepções, os casamentos em Hollywood não costumam durar muito. O dos actoresnão fugiu à regra: a actriz pediu o divórcio após dois anos e oito meses de matrimónio, alegando «diferenças irreconciliáveis». Denise, que foi uma «Bond girl» no filme «O Mundo Não Chega», e Charlie, que pode ser visto na série de comédia «Dois Homens e Meio», exibida aos domingos na RTP1, têm uma filha,, de um ano, e a actriz está grávida de seis meses. Não foi divulgado quais são as tais «diferenças irreconciliáveis», mas o actor, antes do casamento, tinha fama de ser um dos maiores mulherengos da meca do cinema. O regresso de Martha

MARY ALTAFFER/AP A empresária norte-americana Martha Stewart fez esta semana, perante os seus empregados da Living Omnimedia, a primeira aparição pública depois de ter cumprido uma pena de cinco meses de prisão por mentir sobre os rendimentos resultantes de uma venda de acções. A empresária, libertada na segunda-feira, foi intimada a usar uma pulseira electrónica, a comunicar o seu paradeiro às autoridades e a cumprir outros cinco meses de prisão domiciliária. Martha, que ficou famosa pelo êxito que alcançou com o seu negócio de produtos para o lar, construiu um verdadeiro império, que inclui ainda revistas, livros e projectos de televisão. Foram estes últimos que lhe construíram a popularidade. Tinha um programa na CBS - retirado do ar logo após a sua prisão, no ano passado - tenciona lançar um novo «reality show», chamado «O Aprendiz: Martha Stewart». A sua detenção não lhe baixou a popularidade, antes pelo contrário. Martha, que ganhava 900 mil dólares anuais (mais de 670 mil euros) na sua empresa, tenta agora convencer as autoridades a autorizarem-na a desempenhar cargos executivos na Living Omnimedia. Enquanto isso não acontece, saboreia o regresso a casa, uma quinta de 61 hectares no Estado de Nova Iorque. A empresária norte-americanafez esta semana, perante os seus empregados da Living Omnimedia, a primeira aparição pública depois de ter cumprido uma pena de cinco meses de prisão por mentir sobre os rendimentos resultantes de uma venda de acções. A empresária, libertada na segunda-feira, foi intimada a usar uma pulseira electrónica, a comunicar o seu paradeiro às autoridades e a cumprir outros cinco meses de prisão domiciliária. Martha, que ficou famosa pelo êxito que alcançou com o seu negócio de produtos para o lar, construiu um verdadeiro império, que inclui ainda revistas, livros e projectos de televisão. Foram estes últimos que lhe construíram a popularidade. Tinha um programa na CBS - retirado do ar logo após a sua prisão, no ano passado - tenciona lançar um novo «reality show», chamado «O Aprendiz: Martha Stewart». A sua detenção não lhe baixou a popularidade, antes pelo contrário. Martha, que ganhava 900 mil dólares anuais (mais de 670 mil euros) na sua empresa, tenta agora convencer as autoridades a autorizarem-na a desempenhar cargos executivos na Living Omnimedia. Enquanto isso não acontece, saboreia o regresso a casa, uma quinta de 61 hectares no Estado de Nova Iorque. América ao vivo na Globo

Fotografias e texto de Luiz Carvalho Nos estúdios PROJAC, da Globo no Rio de Janeiro, foi construída uma cidade representando a Miami pobre e rica dos anos 30. Nos estúdios PROJAC, da Globo no Rio de Janeiro, foi construída uma cidade representando a Miami pobre e rica dos anos 30. América, a nova novela das oito que vai estrear em meados de Março no Brasil, e que vem substituir em Portugal a actual novela forte da SIC, Senhora do Destino, foi apresentada à imprensa no passado dia 1. A actriz Deborah Secco, protagonista de «América», a nova novela da Globo A novela de Gloria Perez conta a história de uma rapariga pobre da zona norte do Rio e que vive do seu trabalho de manicure e cabeleireira. Este papel assenta que nem uma luva a Deborah Seco, também ela uma menina pobre da Cidade de Deus, antes de se tornar famosa como actriz de novela. A rapariga pobre sonha em emigrar para a América, mas ao apaixonar-se por um boiadeiro que quer recuperar a antiga fazenda do pai torna a vida de ambos ainda mais difícil. A novela de Gloria Perez conta a história de uma rapariga pobre da zona norte do Rio e que vive do seu trabalho de manicure e cabeleireira. Este papel assenta que nem uma luva a Deborah Seco, também ela uma menina pobre da Cidade de Deus, antes de se tornar famosa como actriz de novela. A rapariga pobre sonha em emigrar para a América, mas ao apaixonar-se por um boiadeiro que quer recuperar a antiga fazenda do pai torna a vida de ambos ainda mais difícil. A realização é de Jayme Monjardim e conta com outros actores, como a incontornável Juliana Paes.

Juliana Paes também tem um papel no trabalho escrito por Glória Perez

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