anónimo séc.xxi: Deputados no Parlamento Europeu

27-06-2009
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Porque podem ter surgido dúvidas na leitura do meu "post" abaixo, venho (tentar) tornar tudo mais claro:Agrupando por partidos (ou coligações) e mandatos, com os 12 mandatos que o PS obteve nas eleições de 2004, que foram cumpridos por 14 candidatos nas suas listas (por substituição de António Costa por Hasse Ferreira e de Fausto Correia por Armando França) foram feitos, na legislatura de 5 anos (e até agora) 37 relatórios, 1667 intervenções e 501 perguntas; com os 7 mandatos que o PSD obteve foram feitos 37 relatórios, 637 intervenções e 100 perguntas; com os 2 mandatos que a CDU obteve, cumpridos por 3 candidatos nas suas listas (por minha substituição por Pedro Guerreiro, mas contando apenas como um mandato para a legislatura porque nunca estivemos em deputado ao mesmo tempo), foram feitos 13 relatórios, 1398 intervenções e 671 perguntas; com os 2 mandatos obtidos pelo CDS-PP foram feitos 3 relatórios, 891 intervenções e 382 perguntas; o mandato do Bloco fez 1 relatório, 41 intervenções e 13 perguntas.Em quadro, pode ver-se que a CDU, com apenas dois mandatos, fez mais intervenções no plenário que o PSD, com sete, e teria feito mais que o PS se não contassem as vezes que os seus vice-presidentes (primeiro António Costa e, depois, Manuel dos Santos) falaram na condução das sessões como intervenções, e fez quase sete vezes mais perguntas que o PSD e mais que o PS: Depois, para que seja directamente comparável, há que dividir as "prestações" pelos mandatos obtidos, e é daí que resulta o quadro por mandatos, em que a vantagem dos que estiveram e estão no PE eleitos nas listas da CDU é absolutamente esmagadora:E não se argumente com a maior facilidade de intervenção ou de ter relatórios (sobre perguntas nem se pode pôr a questão) por se fazer parte de um grupo mais pequeno pois os tempos são partilhados proporcionalmente ao número de deputados de cada grupo e os relatórios distribuídos por forma a que o peso de deputados dos grupos é muito condicionador e determina pontos que funcionam como quotas. Só com muito trabalho é que se lá vai...Se a estes dados estatísticos se somasse a actividade no País haveria que perguntar se, sendo cada voto é igual a cada voto, aqueles que elegem os que mais trabalham não se sentem mais (e melhor!) representados.


Porque podem ter surgido dúvidas na leitura do meu "post" abaixo, venho (tentar) tornar tudo mais claro:Agrupando por partidos (ou coligações) e mandatos, com os 12 mandatos que o PS obteve nas eleições de 2004, que foram cumpridos por 14 candidatos nas suas listas (por substituição de António Costa por Hasse Ferreira e de Fausto Correia por Armando França) foram feitos, na legislatura de 5 anos (e até agora) 37 relatórios, 1667 intervenções e 501 perguntas; com os 7 mandatos que o PSD obteve foram feitos 37 relatórios, 637 intervenções e 100 perguntas; com os 2 mandatos que a CDU obteve, cumpridos por 3 candidatos nas suas listas (por minha substituição por Pedro Guerreiro, mas contando apenas como um mandato para a legislatura porque nunca estivemos em deputado ao mesmo tempo), foram feitos 13 relatórios, 1398 intervenções e 671 perguntas; com os 2 mandatos obtidos pelo CDS-PP foram feitos 3 relatórios, 891 intervenções e 382 perguntas; o mandato do Bloco fez 1 relatório, 41 intervenções e 13 perguntas.Em quadro, pode ver-se que a CDU, com apenas dois mandatos, fez mais intervenções no plenário que o PSD, com sete, e teria feito mais que o PS se não contassem as vezes que os seus vice-presidentes (primeiro António Costa e, depois, Manuel dos Santos) falaram na condução das sessões como intervenções, e fez quase sete vezes mais perguntas que o PSD e mais que o PS: Depois, para que seja directamente comparável, há que dividir as "prestações" pelos mandatos obtidos, e é daí que resulta o quadro por mandatos, em que a vantagem dos que estiveram e estão no PE eleitos nas listas da CDU é absolutamente esmagadora:E não se argumente com a maior facilidade de intervenção ou de ter relatórios (sobre perguntas nem se pode pôr a questão) por se fazer parte de um grupo mais pequeno pois os tempos são partilhados proporcionalmente ao número de deputados de cada grupo e os relatórios distribuídos por forma a que o peso de deputados dos grupos é muito condicionador e determina pontos que funcionam como quotas. Só com muito trabalho é que se lá vai...Se a estes dados estatísticos se somasse a actividade no País haveria que perguntar se, sendo cada voto é igual a cada voto, aqueles que elegem os que mais trabalham não se sentem mais (e melhor!) representados.

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