PUXAPALAVRA: Três Cenários para a Comunicação do PR hoje à noite

29-09-2009
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Cenário 1 : Fui ludibriado. Com a governamentalização dos serviços de informação, convenceram-me de que o 1º Ministro, depois dos meus vetos sucessivos, quis tirar desforço. Passou a requisitar os agentes que trabalhavam para mim, fazendo-lhes perguntas inconvenientes acerca da minha dieta alimentar. Vim recentemente a concluir que tudo isso era mentira. De facto o 1º Ministro não necessita desse tipo de informações. Se fosse o caso, eu próprio lho diria. Assunto encerrado. Indigito-o e não se fala mais nisso.

Cenário 2 : O Governo cercou-me, isolou-me, retirou-me poderes e desafiou-me subrepticiamente, umas vezes, abertamente, outras. Não devo entrar em pormenores, pois um verdadeiro estadista não faz conversa dos segredos de Estado. Por isso, perdi a confiança nele. Vou consultar os partidos e indigitar um outro dirigente do PS. A Constituição da República não me obriga a mais. Talvez Teixeira dos Santos ou Vieira da Silva. Se me apresentarem José Sócrates como Ministro de Estado e das Obras Públicas, não dou posse ao Governo.

Cenário 3 : Era previsível que o PS, no melhor dos casos, não passasse da maioria relativa. O meu papel, na construção de uma solução governativa sólida e estável para governar, viria (virá) a ser decisivo. Sabendo de tal com bastante antecedência, sectores influentes das elites políticas apostaram numa conspiração para enfraquecer a minha posição institucional e política. Vou agir com a ponderação que o cargo exige, convocar o Conselho de Estado e, depois, logo volto ao contacto com os portugueses. O programa segue dentro de momentos.

PS

Quanto às escutas ou à espionagem, esqueçam. Fui mal compreendido. A essência da segurança do estado é pormos espiões (quero dizer agentes de segurança) por todo o lado. De outro modo não estaríamos seguros. É certo que isso tem inconvenientes. Quem vela pela nossa segurança fica a saber demasiado sobre nós.

Pronto.

Tem de ser assim mesmo.

Cenário 1 : Fui ludibriado. Com a governamentalização dos serviços de informação, convenceram-me de que o 1º Ministro, depois dos meus vetos sucessivos, quis tirar desforço. Passou a requisitar os agentes que trabalhavam para mim, fazendo-lhes perguntas inconvenientes acerca da minha dieta alimentar. Vim recentemente a concluir que tudo isso era mentira. De facto o 1º Ministro não necessita desse tipo de informações. Se fosse o caso, eu próprio lho diria. Assunto encerrado. Indigito-o e não se fala mais nisso.

Cenário 2 : O Governo cercou-me, isolou-me, retirou-me poderes e desafiou-me subrepticiamente, umas vezes, abertamente, outras. Não devo entrar em pormenores, pois um verdadeiro estadista não faz conversa dos segredos de Estado. Por isso, perdi a confiança nele. Vou consultar os partidos e indigitar um outro dirigente do PS. A Constituição da República não me obriga a mais. Talvez Teixeira dos Santos ou Vieira da Silva. Se me apresentarem José Sócrates como Ministro de Estado e das Obras Públicas, não dou posse ao Governo.

Cenário 3 : Era previsível que o PS, no melhor dos casos, não passasse da maioria relativa. O meu papel, na construção de uma solução governativa sólida e estável para governar, viria (virá) a ser decisivo. Sabendo de tal com bastante antecedência, sectores influentes das elites políticas apostaram numa conspiração para enfraquecer a minha posição institucional e política. Vou agir com a ponderação que o cargo exige, convocar o Conselho de Estado e, depois, logo volto ao contacto com os portugueses. O programa segue dentro de momentos.

PS

Quanto às escutas ou à espionagem, esqueçam. Fui mal compreendido. A essência da segurança do estado é pormos espiões (quero dizer agentes de segurança) por todo o lado. De outro modo não estaríamos seguros. É certo que isso tem inconvenientes. Quem vela pela nossa segurança fica a saber demasiado sobre nós.

Pronto.

Tem de ser assim mesmo.

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