Portugal disse praticamente adeus à segunda fase

28-02-2008
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Por Pedro Belo da Fonseca, enviado da Agência Lusa.

Sevilha, Espanha, 04 Set (Lusa) - A selecção portuguesa de basquetebol disse hoje praticamente adeus à segunda fase do Europeu, ao perder uma oportunidade única para derrotar a Croácia (68-90), em encontro do grupo B, sediado em Sevilha.

Frente a uma formação com grande historial, mas que se apresentou desfalcada em Espanha e que segunda-feira havia perdido por 85-77 com a Letónia, Portugal fez figura na primeira parte, mas "morreu" num terceiro período miserável (14-33).

Com este desaire, a formação lusa, que segunda-feira se havia estreado com um desaire por 82-56 com a Espanha, não está fora do Europeu, mas quase, já que precisa, em princípio, de bater a Letónia por mais de 14 pontos, tarefa que parece completamente impossível para um conjunto que confirma não ser deste "filme".

Ainda assim, a formação lusa tem a obrigação de aproveitar o encontro de quarta-feira para se despedir com uma exibição positiva, o que não passa, necessariamente, por uma vitória, mas por, pelo menos, tentar dar alguma luta, mostrar o porquê de ter vindo.

João Gomes, pelos 13 pontos no primeiro período (terminou com 17), e Paulo Cunha, pelos 11 no segundo (13), destacaram-se na formação lusa, que só conseguiu 37,3 por cento nos "tiros" de campo (19 em 51), incluindo 31,1 nos "triplos" (cinco em 16).

Por seu lado, cinco jogadores croatas conseguiram chegar à dezena de pontos, incluindo Marko Popovic, que chegou aos 14 e apontou três dos 10 "triplos" conseguidos pela equipa, em 24 tentativas.

O encontro começou equilibrado, mas com Portugal quase sempre a comandar o marcador, muito à custa da inspiração de João Gomes, que, com um cesto a 1.57 minutos do final, chegou aos 13 pontos, tantos como toda a equipa da Croácia (17-13).

Mas, três segundos depois, o jogador nascido nas escolas do Barreirense cometeu a terceira falta, foi para o banco e Portugal deixou de produzir ofensivamente, tendo mesmo, com uma infantilidade, permitido aos croatas empatar o jogo em "cima" da "buzina" (19-19).

O início do segundo período também não foi famoso e a Croácia ganhou cinco pontos de avanço (19-24), mas, embora por vezes de forma atabalhoada, Portugal reencontrou o cesto, agora com Paulo Cunha como protagonista, e deu a volta ao resultado (32-31).

Faltavam apenas 2.16 minutos para o intervalo, mas os croatas ainda foram a tempo de voltar a ganhar ascendente: conseguiram um parcial de 8-0, e fugiram para sete pontos (35-42), reduzidos para seis com um lance livre de Mário Fernandes.

A selecção lusa começou a segunda parte com um "triplo" de Francisco Jordão, mas, depois, o ataque parou, a defesa começou a cometer erros sucessivos, sobretudo na marcação aos atiradores contrários, e, num ápice a diferença chegou aos 12 pontos.

Com 6.39 minutos para terminar o terceiro período, Melnychuk solicitou um desconto de tempo e fez reentrar João Gomes, mas a Croácia estava, definitivamente, por "cima" e continuou a aumentar o avanço, que aos 30 minutos se cifrava em 25 pontos (75-50).

Face ao resultado, o derradeiro parcial foi apenas para cumprir calendário, com os croatas, bem mais experientes, a controlarem por completo as operações, frente a um conjunto impotente e sem crença, nem para tentar, no mínimo, abater a diferença.

Com a quinta falta de João Gomes, a 2.45 minutos do fim, ainda houve tempo para Paulo Simão, até ai não utilizado, optar por não entrar, quando chamado por Melnychuk, indicando Miguel Minhava para substituto do jogador do Barreirense... nada correu bem.

Sob a arbitragem do lituano Kestutis Pilipauskas, do israelita Shay Shtriks e do turco Mehmet Keseratar, as equipas alinharam e marcaram:

- Croácia: Davor Kus, Marin Rozic (5), Zoran Planinic (5), Marko Banic (8) e Mario Kasun (10). Jogaram ainda Marko Popovic (14), Roko-Leni Ukic (12), Marko Thomas (9), Damir Markota (13), Nikola Prkacin (10) e Mario Stojic (4).

- Portugal: Filipe da Silva, João Gomes (17), João Santos (12), Francisco Jordão (7) e Elvis Évora (4). Jogaram ainda Paulo Cunha (13), Mário Fernandes (1), Miguel Miranda (4), Sérgio Ramos (4), Jorge Coelho (1) e Miguel Minhava (5).

Marcha do marcador: 9-11 (05 minutos), 19-19 (primeiro período), 28-26 (15), 42-36 (intervalo), 56-42 (25), 75-50 (terceiro período), 77-57 (35) e 90-68 (resultado final).

PFO.

Lusa/Fim.

Por Pedro Belo da Fonseca, enviado da Agência Lusa.

Sevilha, Espanha, 04 Set (Lusa) - A selecção portuguesa de basquetebol disse hoje praticamente adeus à segunda fase do Europeu, ao perder uma oportunidade única para derrotar a Croácia (68-90), em encontro do grupo B, sediado em Sevilha.

Frente a uma formação com grande historial, mas que se apresentou desfalcada em Espanha e que segunda-feira havia perdido por 85-77 com a Letónia, Portugal fez figura na primeira parte, mas "morreu" num terceiro período miserável (14-33).

Com este desaire, a formação lusa, que segunda-feira se havia estreado com um desaire por 82-56 com a Espanha, não está fora do Europeu, mas quase, já que precisa, em princípio, de bater a Letónia por mais de 14 pontos, tarefa que parece completamente impossível para um conjunto que confirma não ser deste "filme".

Ainda assim, a formação lusa tem a obrigação de aproveitar o encontro de quarta-feira para se despedir com uma exibição positiva, o que não passa, necessariamente, por uma vitória, mas por, pelo menos, tentar dar alguma luta, mostrar o porquê de ter vindo.

João Gomes, pelos 13 pontos no primeiro período (terminou com 17), e Paulo Cunha, pelos 11 no segundo (13), destacaram-se na formação lusa, que só conseguiu 37,3 por cento nos "tiros" de campo (19 em 51), incluindo 31,1 nos "triplos" (cinco em 16).

Por seu lado, cinco jogadores croatas conseguiram chegar à dezena de pontos, incluindo Marko Popovic, que chegou aos 14 e apontou três dos 10 "triplos" conseguidos pela equipa, em 24 tentativas.

O encontro começou equilibrado, mas com Portugal quase sempre a comandar o marcador, muito à custa da inspiração de João Gomes, que, com um cesto a 1.57 minutos do final, chegou aos 13 pontos, tantos como toda a equipa da Croácia (17-13).

Mas, três segundos depois, o jogador nascido nas escolas do Barreirense cometeu a terceira falta, foi para o banco e Portugal deixou de produzir ofensivamente, tendo mesmo, com uma infantilidade, permitido aos croatas empatar o jogo em "cima" da "buzina" (19-19).

O início do segundo período também não foi famoso e a Croácia ganhou cinco pontos de avanço (19-24), mas, embora por vezes de forma atabalhoada, Portugal reencontrou o cesto, agora com Paulo Cunha como protagonista, e deu a volta ao resultado (32-31).

Faltavam apenas 2.16 minutos para o intervalo, mas os croatas ainda foram a tempo de voltar a ganhar ascendente: conseguiram um parcial de 8-0, e fugiram para sete pontos (35-42), reduzidos para seis com um lance livre de Mário Fernandes.

A selecção lusa começou a segunda parte com um "triplo" de Francisco Jordão, mas, depois, o ataque parou, a defesa começou a cometer erros sucessivos, sobretudo na marcação aos atiradores contrários, e, num ápice a diferença chegou aos 12 pontos.

Com 6.39 minutos para terminar o terceiro período, Melnychuk solicitou um desconto de tempo e fez reentrar João Gomes, mas a Croácia estava, definitivamente, por "cima" e continuou a aumentar o avanço, que aos 30 minutos se cifrava em 25 pontos (75-50).

Face ao resultado, o derradeiro parcial foi apenas para cumprir calendário, com os croatas, bem mais experientes, a controlarem por completo as operações, frente a um conjunto impotente e sem crença, nem para tentar, no mínimo, abater a diferença.

Com a quinta falta de João Gomes, a 2.45 minutos do fim, ainda houve tempo para Paulo Simão, até ai não utilizado, optar por não entrar, quando chamado por Melnychuk, indicando Miguel Minhava para substituto do jogador do Barreirense... nada correu bem.

Sob a arbitragem do lituano Kestutis Pilipauskas, do israelita Shay Shtriks e do turco Mehmet Keseratar, as equipas alinharam e marcaram:

- Croácia: Davor Kus, Marin Rozic (5), Zoran Planinic (5), Marko Banic (8) e Mario Kasun (10). Jogaram ainda Marko Popovic (14), Roko-Leni Ukic (12), Marko Thomas (9), Damir Markota (13), Nikola Prkacin (10) e Mario Stojic (4).

- Portugal: Filipe da Silva, João Gomes (17), João Santos (12), Francisco Jordão (7) e Elvis Évora (4). Jogaram ainda Paulo Cunha (13), Mário Fernandes (1), Miguel Miranda (4), Sérgio Ramos (4), Jorge Coelho (1) e Miguel Minhava (5).

Marcha do marcador: 9-11 (05 minutos), 19-19 (primeiro período), 28-26 (15), 42-36 (intervalo), 56-42 (25), 75-50 (terceiro período), 77-57 (35) e 90-68 (resultado final).

PFO.

Lusa/Fim.

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