CASTELO DE VIDE: O DISTRITO FICA MAIS POBRE

21-07-2005
marcar artigo

O DISTRITO FICA MAIS POBRE

Membro do movimento de Renovação Comunista invoca razões de saúde mas reconhece que as questõesDepois de 18 anos em Bruxelas, o eurodeputado comunista e reconhecido apoiante do movimento de Renovação Comunista, Joaquim Miranda, confirmou ontem a renúncia ao mandato no Parlamento Europeu. O economista de formação justificou o abandono por razões de saúde e classificou à agência Lusa a saída como "pacífica" e "em clara articulação com a direcção do PCP".A sua renúncia terá efeitos a partir do início de Fevereiro e segundo o próprio não tem intenção de voltar a representar o PCP em qualquer cargo institucional ou autárquico.O comunista era eurodeputado desde a adesão de Portugal à então CEE, em 1986, não participava já nos trabalhos do Parlamento Europeu desde Setembro do ano passado pelas mesmas razões de saúde. O gabinete de imprensa do PCP afirmou à Lusa que ainda não está decidido quem irá substituir Joaquim Miranda.O número três da lista é Sérgio Ribeiro, membro do comité central do PCP e antigo eurodeputado, entre 1990 e 1999.Joaquim Miranda recusou relacionar directamente a renúncia à sua condição de crítico da direcção do PCP mas admitiu que, na decisão de abandono a cinco meses do fim do mandato, também pesou a questão política: "Aquilo que definiu a minha saída foram razões de saúde, mas obviamente não escondo que há concepções diferentes entre mim e a direcção do partido em matéria europeia."De acordo com o ainda eurodeputado, a carta de renúncia chegará ao presidente do Parlamento Europeu ainda esta semana. Joaquim Miranda afirmou que a sua decisão foi "pacífica": "Houve compreensão e mais que compreensão."Sendo "pacífica" a decisão de não voltar a "correr" pelo PCP, esta foi igualmente bem aceite pela direcção comunista, que durante o ano passado iniciou um processo de afastamento da maioria dos dirigentes que se integraram no Movimento da Renovação Comunista.O economista foi deputado à Assembleia da República entre 1980 e 1986, transferindo-se nesse ano para o Parlamento Europeu.Em Bruxelas foi vice-presidente do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica e presidente da comissão para o desenvolvimento e cooperação e presidente da Comissão para o Desenvolvimento e a Cooperação. A sua última intervenção em plenário foi a 2 de Julho de 2003, sobre indemnização de passageiros de transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável dos voos.A última intervenção de Joaquim Miranda nas actividades do movimento renovador foi precisamente sobre as questões europeias, em Outubro passado. Não podendo estar presente por motivos de saúde num debate sobre a Europa, Joaquim Miranda enviou uma comunicação em que manifestava a sua oposição a posições radicais contra a integração europeia.Classificando a sua experiência de 18 anos no Parlamento Europeu como "rica e interessante", Joaquim Miranda, economista de formação, afirmou que vai agora dedicar-se à vida académica.

O DISTRITO FICA MAIS POBRE

Membro do movimento de Renovação Comunista invoca razões de saúde mas reconhece que as questõesDepois de 18 anos em Bruxelas, o eurodeputado comunista e reconhecido apoiante do movimento de Renovação Comunista, Joaquim Miranda, confirmou ontem a renúncia ao mandato no Parlamento Europeu. O economista de formação justificou o abandono por razões de saúde e classificou à agência Lusa a saída como "pacífica" e "em clara articulação com a direcção do PCP".A sua renúncia terá efeitos a partir do início de Fevereiro e segundo o próprio não tem intenção de voltar a representar o PCP em qualquer cargo institucional ou autárquico.O comunista era eurodeputado desde a adesão de Portugal à então CEE, em 1986, não participava já nos trabalhos do Parlamento Europeu desde Setembro do ano passado pelas mesmas razões de saúde. O gabinete de imprensa do PCP afirmou à Lusa que ainda não está decidido quem irá substituir Joaquim Miranda.O número três da lista é Sérgio Ribeiro, membro do comité central do PCP e antigo eurodeputado, entre 1990 e 1999.Joaquim Miranda recusou relacionar directamente a renúncia à sua condição de crítico da direcção do PCP mas admitiu que, na decisão de abandono a cinco meses do fim do mandato, também pesou a questão política: "Aquilo que definiu a minha saída foram razões de saúde, mas obviamente não escondo que há concepções diferentes entre mim e a direcção do partido em matéria europeia."De acordo com o ainda eurodeputado, a carta de renúncia chegará ao presidente do Parlamento Europeu ainda esta semana. Joaquim Miranda afirmou que a sua decisão foi "pacífica": "Houve compreensão e mais que compreensão."Sendo "pacífica" a decisão de não voltar a "correr" pelo PCP, esta foi igualmente bem aceite pela direcção comunista, que durante o ano passado iniciou um processo de afastamento da maioria dos dirigentes que se integraram no Movimento da Renovação Comunista.O economista foi deputado à Assembleia da República entre 1980 e 1986, transferindo-se nesse ano para o Parlamento Europeu.Em Bruxelas foi vice-presidente do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica e presidente da comissão para o desenvolvimento e cooperação e presidente da Comissão para o Desenvolvimento e a Cooperação. A sua última intervenção em plenário foi a 2 de Julho de 2003, sobre indemnização de passageiros de transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável dos voos.A última intervenção de Joaquim Miranda nas actividades do movimento renovador foi precisamente sobre as questões europeias, em Outubro passado. Não podendo estar presente por motivos de saúde num debate sobre a Europa, Joaquim Miranda enviou uma comunicação em que manifestava a sua oposição a posições radicais contra a integração europeia.Classificando a sua experiência de 18 anos no Parlamento Europeu como "rica e interessante", Joaquim Miranda, economista de formação, afirmou que vai agora dedicar-se à vida académica.

marcar artigo