A “namorada” do primeiro-ministro e a campanha na imprensa cor-de-rosa « O Insurgente

23-05-2009
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O lado humano do líder. Por Paulo Tunhas.

no Alfa, quando a menina apareceu com jornais e revistas, não resisti a pegar na “Flash”. A capa, com fotografias, não pedia outra coisa: “Sócrates em perigo por amor.”

Não precisava, é claro, de passar pela vergonha de explicar que não sou coscuvilheiro. A revista em questão limita-se, como as suas congéneres, a exibir o que lhe é pedido ou concedido. Não há, por regra, imagens, ou notícias, roubadas.

(…)

A “Flash” cita um coordenador do novo site de Sócrates, segundo o qual a “imagem” que se projectará do “líder” nas legislativas será “menos formal”, inspirada na de Obama (sem cão, suponho). Não tenciono votar PS nas próximas eleições, mas permito-me dar um conselho aos elementos da campanha do primeiro- -ministro. Evitem participar, directa ou indirectamente, em reportagens como esta. Mostrem que ele faz o que quer – só lhe fica bem -, mas sem o “humanizar” desta maneira. Os portugueses já perceberam que Sócrates é humaníssimo. Não é preciso pôr-lhe, além da “humanidade”, o ridículo em cima.

O lado humano do líder. Por Paulo Tunhas.

no Alfa, quando a menina apareceu com jornais e revistas, não resisti a pegar na “Flash”. A capa, com fotografias, não pedia outra coisa: “Sócrates em perigo por amor.”

Não precisava, é claro, de passar pela vergonha de explicar que não sou coscuvilheiro. A revista em questão limita-se, como as suas congéneres, a exibir o que lhe é pedido ou concedido. Não há, por regra, imagens, ou notícias, roubadas.

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A “Flash” cita um coordenador do novo site de Sócrates, segundo o qual a “imagem” que se projectará do “líder” nas legislativas será “menos formal”, inspirada na de Obama (sem cão, suponho). Não tenciono votar PS nas próximas eleições, mas permito-me dar um conselho aos elementos da campanha do primeiro- -ministro. Evitem participar, directa ou indirectamente, em reportagens como esta. Mostrem que ele faz o que quer – só lhe fica bem -, mas sem o “humanizar” desta maneira. Os portugueses já perceberam que Sócrates é humaníssimo. Não é preciso pôr-lhe, além da “humanidade”, o ridículo em cima.

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