Uma breve explicação, antes de tudo. Já aqui fui acusado, por um ou mais do que um anónimo, de manter um diálogo preferencial com o anónimodocostume. Não rejeito o reparo, embora o faça, com igual frequência com outros “users”, basta ver os comentários do último post. O problema é que as pessoas raramente conseguem criar condições para que o “diálogo” aconteça, por razões que me escapam ao controlo. Depois, por outro lado, torna-se-me difícil conversar com muitos anónimos ao mesmo tempo. Não gosto de jogar à cabra-cega!Feito o reparo, aqui fica a análise que vos proponho. O PSD, como é visível e notório, trabalhou bem nesta fase pré-campanha, colocando as estruturas a trabalhar em tempo útil. No fundo, pode dizer-se que arrumou a casa para as visitas e resta-lhe, apenas, recebê-las à boa maneira beirã. Pelo lado do PS ainda ninguém conseguiu, em bom rigor, perceber qual a estratégia. Podia avançar um pouco por aqui mas opto por não o fazer uma vez que não tenho, ainda, qualquer feedback da reunião que a CPC fez ontem. Vamos aguardar por novas. Arriscam-se é a que, de tanto nos fazerem esperar, ninguém queira saber deles.Bem, proponho-vos a seguinte questão:Ao PSD...- Faltaram 200 votos nas últimas eleições para o quinto mandato;- Segundo eles têm um excelente mandato no quadriénio 2005/09;- Têm pressionado, e bem, o PS a apresentar o seu candidato fazendo notar a fragilidade de qualquer candidatura que se venha a verificar, por pecar por tardia;- O seu candidato transpira confiança a rodos afirmando ganhar as eleições a qualquer um;Olhando para o gráfico que vos proponho, acompanhado da respectiva tabela, é possível fazer a seguinte constatação: a partir do momento em que o PSD conquistou a CMG não mais parou de ganhar votos ao PS. A recta de regressão linear permite afirmar que o PSD não conseguirá, pelo seu histórico, angariar mais votos nestas eleições, assim como diz que o PS deve ter uma votação superior à registada nas últimas eleições. É a estatística a falar.Como sabemos isto não passa de matemática. Será que a realidade nos reserva um cenário diametralmente oposto? Será que o PS apresentou em 2005 a pior candidatura de sempre e que Álvaro Amaro bateu, neste mesmo ano, um record impossível de ser ultrapassado? Ou é possível fazer melhor e conquistar pela primeira vez um 5-2 em mandatos, a acreditar na confiança que o PSD exibe?Não se confunda isto com a formulação de um objectivo prioritário para o PSD, porque esse é, de facto, ganhar. Contudo não deixa de ser interessante constatar até onde cada um dos partidos pode ir nos scores a obter, para cima e para baixo.A minha previsão, para já, sem conhecer o “tal” candidato do PS não pode ser diferente da do gráfico. Sou obrigado, embora não gostando, a jogar à cabra-cega.
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Uma breve explicação, antes de tudo. Já aqui fui acusado, por um ou mais do que um anónimo, de manter um diálogo preferencial com o anónimodocostume. Não rejeito o reparo, embora o faça, com igual frequência com outros “users”, basta ver os comentários do último post. O problema é que as pessoas raramente conseguem criar condições para que o “diálogo” aconteça, por razões que me escapam ao controlo. Depois, por outro lado, torna-se-me difícil conversar com muitos anónimos ao mesmo tempo. Não gosto de jogar à cabra-cega!Feito o reparo, aqui fica a análise que vos proponho. O PSD, como é visível e notório, trabalhou bem nesta fase pré-campanha, colocando as estruturas a trabalhar em tempo útil. No fundo, pode dizer-se que arrumou a casa para as visitas e resta-lhe, apenas, recebê-las à boa maneira beirã. Pelo lado do PS ainda ninguém conseguiu, em bom rigor, perceber qual a estratégia. Podia avançar um pouco por aqui mas opto por não o fazer uma vez que não tenho, ainda, qualquer feedback da reunião que a CPC fez ontem. Vamos aguardar por novas. Arriscam-se é a que, de tanto nos fazerem esperar, ninguém queira saber deles.Bem, proponho-vos a seguinte questão:Ao PSD...- Faltaram 200 votos nas últimas eleições para o quinto mandato;- Segundo eles têm um excelente mandato no quadriénio 2005/09;- Têm pressionado, e bem, o PS a apresentar o seu candidato fazendo notar a fragilidade de qualquer candidatura que se venha a verificar, por pecar por tardia;- O seu candidato transpira confiança a rodos afirmando ganhar as eleições a qualquer um;Olhando para o gráfico que vos proponho, acompanhado da respectiva tabela, é possível fazer a seguinte constatação: a partir do momento em que o PSD conquistou a CMG não mais parou de ganhar votos ao PS. A recta de regressão linear permite afirmar que o PSD não conseguirá, pelo seu histórico, angariar mais votos nestas eleições, assim como diz que o PS deve ter uma votação superior à registada nas últimas eleições. É a estatística a falar.Como sabemos isto não passa de matemática. Será que a realidade nos reserva um cenário diametralmente oposto? Será que o PS apresentou em 2005 a pior candidatura de sempre e que Álvaro Amaro bateu, neste mesmo ano, um record impossível de ser ultrapassado? Ou é possível fazer melhor e conquistar pela primeira vez um 5-2 em mandatos, a acreditar na confiança que o PSD exibe?Não se confunda isto com a formulação de um objectivo prioritário para o PSD, porque esse é, de facto, ganhar. Contudo não deixa de ser interessante constatar até onde cada um dos partidos pode ir nos scores a obter, para cima e para baixo.A minha previsão, para já, sem conhecer o “tal” candidato do PS não pode ser diferente da do gráfico. Sou obrigado, embora não gostando, a jogar à cabra-cega.